23/08/2023
O que é mais importante? Atendimento social ou Caixa Seguradora?

Principalmente depois da privatização da Caixa Seguradora, cada vez mais ganha espaço na Caixa Econômica Federal um sistema de atendimento focado no cumprimento de metas.
Em face deste objetivo, o atendimento social é cada vez mais preterido e escanteado para os canais alternativos. Além desta situação, o que tem sido observado nas agências são poucos empregados no atendimento social (muitas vezes um só), enquanto a maioria fica responsável por cumprir as metas cada vez maiores.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta a importância da Caixa para toda a população no desenvolvimento de um país justo e, para isso, o atendimento social é imprescindível.
“Infelizmente, a realidade das agências é muito diferente. Ciente do papel social que o banco exerce, lamentamos a prioridade dada aos negócios em detrimento do atendimento à população. Quem procura as agências, na maioria das vezes, não faz parte do público-alvo de vendas. Além disso, a falta de empregados agrava mais a situação. O resultado dessa combinação é a população mal atendida e os empregados adoecidos. Mais que o banco da matemática, a Caixa é um banco público, fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas sociais, excluídas por quatro anos do planejamento do país. Por isso, o momento deve ser o de valorizar os empregados e retomar a posição tão importante conquistada pela Caixa, a de servir ao povo brasileiro", avalia.
“É preciso termos em mente que o atendimento social é uma missão da Caixa enquanto agente de políticas públicas para a população, além da responsabilidade da Caixa no fomento da economia por meio de crédito. Foi esse atendimento também que ajudou a segurar a Caixa pública nos períodos privatistas junto com a defesa pelos trabalhadores organizados. Precisamos defender esse modelo”, reforça André Sardão, diretor executivo da Fetec-CUT/SP.
Para Tamara Siqueira, diretora de bancos públicos da Fetec-CUT/SP, é preciso haver um redimensionamento das metas.
“A CEE Caixa cobrou da Caixa uma mudança na forma como são estabelecidas as metas. Da forma como está, o dia a dia do bancário não dialoga com a missão do banco. Os empregados são reconhecidos apenas pela venda de produtos de seguradora, enquanto o que se apresenta em coletivas de imprensa é credito, infraestrutura, benefícios sociais… sem o reconhecimento por esse trabalho.”
“Queremos uma caixa pública que atenda única e exclusivamente aos interesses do país e da população. Não dá para desperdiçar tanto tempo com produtos que representam apenas 5% do Balanço da Caixa”, conclui Tamara.
Em face deste objetivo, o atendimento social é cada vez mais preterido e escanteado para os canais alternativos. Além desta situação, o que tem sido observado nas agências são poucos empregados no atendimento social (muitas vezes um só), enquanto a maioria fica responsável por cumprir as metas cada vez maiores.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta a importância da Caixa para toda a população no desenvolvimento de um país justo e, para isso, o atendimento social é imprescindível.
“Infelizmente, a realidade das agências é muito diferente. Ciente do papel social que o banco exerce, lamentamos a prioridade dada aos negócios em detrimento do atendimento à população. Quem procura as agências, na maioria das vezes, não faz parte do público-alvo de vendas. Além disso, a falta de empregados agrava mais a situação. O resultado dessa combinação é a população mal atendida e os empregados adoecidos. Mais que o banco da matemática, a Caixa é um banco público, fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas sociais, excluídas por quatro anos do planejamento do país. Por isso, o momento deve ser o de valorizar os empregados e retomar a posição tão importante conquistada pela Caixa, a de servir ao povo brasileiro", avalia.
“É preciso termos em mente que o atendimento social é uma missão da Caixa enquanto agente de políticas públicas para a população, além da responsabilidade da Caixa no fomento da economia por meio de crédito. Foi esse atendimento também que ajudou a segurar a Caixa pública nos períodos privatistas junto com a defesa pelos trabalhadores organizados. Precisamos defender esse modelo”, reforça André Sardão, diretor executivo da Fetec-CUT/SP.
Para Tamara Siqueira, diretora de bancos públicos da Fetec-CUT/SP, é preciso haver um redimensionamento das metas.
“A CEE Caixa cobrou da Caixa uma mudança na forma como são estabelecidas as metas. Da forma como está, o dia a dia do bancário não dialoga com a missão do banco. Os empregados são reconhecidos apenas pela venda de produtos de seguradora, enquanto o que se apresenta em coletivas de imprensa é credito, infraestrutura, benefícios sociais… sem o reconhecimento por esse trabalho.”
“Queremos uma caixa pública que atenda única e exclusivamente aos interesses do país e da população. Não dá para desperdiçar tanto tempo com produtos que representam apenas 5% do Balanço da Caixa”, conclui Tamara.
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