12/11/2019
‘BB deve discutir remoções compulsórias com representantes dos funcionários’, diz Caref

O Banco do Brasil está descumprindo um acordo firmado com representantes dos funcionários e, compulsoriamente, realizando remoções para municípios que não os de origem dos trabalhadores. Alguns funcionários estão alocados em cidades a mais de 50 km, o que fere o acordo, que previa remoções para localidades até 30 km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50 km quando não houver vagas em distância inferior. Com isso, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes.
Para a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), Débora Fonseca, o descumprimento do acordo mostra uma postura “arbitrária e equivocada da direção do banco”.
“Além de alocar funcionários a mais de 50 km de distância de sua cidade de origem, ficou acordado com o banco que seria realizada uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção, o que não ocorreu”, enfatiza a conselheira.
Débora também critica outra medida prejudicial aos bancários e autoritária da direção do BB, que solicitou o retorno de funcionários que estão em licença-interesse (a licença, a qual funcionários não recebem salários nem benefícios, permite que eles se aperfeiçoem e voltem para o banco com mais qualificação) e suspendeu a concessão de novas licenças. Atualmente há cerca de 2.100 trabalhadores em licença-interesse na empresa.
“A gestão de pessoas não pode ser feita de maneira tão irresponsável e prejudicial aos trabalhadores. O banco não pode tratar os funcionários como números, como mobiliário. Isso é falta de respeito com todos nós. O Banco do Brasil tem de discutir conosco, representantes dos funcionários, a promoção do bem-estar para todos no ambiente de trabalho, e não criar insegurança, gastos e todo o tipo de problema que essas remoções compulsórias e outras medidas arbitrárias geram”, complementa Débora.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Diretoria plena do Sindicato se reúne para análise de conjuntura e definição de estratégias de luta
- Dia Nacional de Luta em defesa da Previ: trabalhadores do BB realizaram protestos por todo o país
- Governo propõe salário mínimo de R$ 1.630 em 2026
- Sindicato visita agências do Santander para alertar sobre os impactos da terceirização e reforçar mobilização contra a prática
- Novos exames do PCMSO devem ser oferecidos pela Caixa a partir de maio
- Trabalhadores do BB protestam nesta quarta-feira (16) em defesa da Previ e contra ataques do TCU e CNN
- PL do golpe é tentativa de anistiar Bolsonaro e legalizar ataques à democracia, alerta Contraf-CUT
- Entidades sindicais se mobilizam para Marcha a Brasília e 1º de Maio
- A quem interessa destruir a Cabesp?
- Isenção do IR até R$ 5 mil: 76% dos brasileiros concordam com criação de alíquota mínima para os mais ricos
- Previ: Entenda os interesses em torno do fundo de pensão. E a importância de defendê-lo
- Talentos Fenae/Apcef chega ao fim em clima de festa e confraternização dos empregados e aposentados da Caixa
- STF: aposentado não precisa devolver dinheiro da revisão da vida toda
- Santander ignora diversidade e dá passo atrás ao nomear homem para chefia de marketing
- Contraf-CUT: Ministro do TCU ignora relatório solicitado por ele mesmo em auditoria na Previ