25/10/2019

Direção fiscal da ANS apresenta exigências para garantir a manutenção da Cassi



A diretora fiscal da Caixa de Assistência dos Funcionários da Caixa de Assistência dos Funcionário do Banco do Brasil, nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), comunicou na última quarta-feira (23), que a entidade deve apresentar, até o dia 23 de novembro, um Programa de Saneamento a ser cumprido em 24 meses. O objetivo é garantir a recuperação do equilíbrio financeiro, do Patrimônio Líquido, da Margem de Solvência e a constituição de ativos garantidores para suportar as provisões técnicas.

De acordo com nota emitida pelo presidente da Cassi, Dênis Corrêa, disponível no site da entidade, o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 137 milhões, a insuficiência na margem de solvência é de R$ 905 milhões e os ativos garantidores estão negativos em R$ 116 milhões. A soma destes números chega na casa do R$ 1,2 bilhão, valor necessário para recuperar as reservas e readquirir o equilíbrio.

O Programa de Saneamento exigido pela representante da ANS deverá estar aprovado dentro de 30 dias e, pelos dados disponibilizados publicamente pela Cassi, exigirá um aporte extraordinário, do banco e dos associados, de R$ 1,2 bilhão. Além disso, a Cassi terá de rever o seu plano de custeio para que tenha recursos suficientes para manter o equilíbrio entre receitas e despesas. De acordo com Dênis Corrêa, em agosto, a Caixa de Assistência fechou com déficit acumulado de R$ 58 milhões.

“A situação não é nada fácil. Mas, vamos continuar cobrando da Cassi e do Banco do Brasil o compromisso de encontrarmos uma solução. É preciso que o banco cumpra sua parte nos ajustes necessários para que a assistência à saúde dos funcionários da ativa, aposentados e seus familiares não seja prejudicada”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, (CEBB), João Fukunaga.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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