28/06/2019
Descaso: Banco do Brasil gera adoecimento na categoria e ainda onera trabalhadores

(Foto: Freepik)
As mudanças no sistema de coparticipação para usuários da Cassi já vem fazendo vítimas entre os funcionários do Banco do Brasil.
Em matéria publicada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, bancários denunciaram cobranças exorbitantes devido ao tratamento psicoterápico que estão fazendo.
Esta semana, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou o novo aumento na coparticipação, que sobe para 50% em consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares; e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar. A proposta ainda acaba com a incidência única do teto de 1/24 do salário, que estava em vigor desde 2007. Ou seja: o excedente passa a ser cobrado nos meses subsequentes até a quitação, ficando o ônus todo com o associado.
> Novo aumento é mais um golpe no participante
O que acontece agora é que a Cassi tem um limitador de cerca de 200 consultas para tratamento psicoterápico por associado. Quando o paciente chega próximo a este número, é exigido o laudo para comprovar a necessidade de prosseguir com as consultas.
A dirigente sindical do Seeb SP, Silvia Muto, diz que o problema é que foram recebidas denúncias de bancários que tiveram consultas excedentes e foram cobrados sem qualquer notificação, de uma só vez. Ela conta que alguns bancários receberam cobranças de mais de R$ 1 mil por conta disso, o que representa mais de 10 sessões excedentes. "Ninguém faz esse número de sessões de um dia para o outro, então a Cassi poderia perfeitamente ter feito um alerta para que não chegasse a essa situação. Ou seja: querem punir o trabalhador por conta de um erro que a própria Cassi cometeu”, alertou Silvia.
“Não é a primeira vez que acontecem casos assim, mas quando tínhamos uma diretoria eleita comprometida com os trabalhadores, a questão foi negociada, minimizando o impacto para os associados”, completou.
Muitos destes bancários fazem tratamento psicoterápico justamente por conta de adoecimento psicológico causado pelo desgaste no trabalho, dadas as péssimas condições proporcionadas pelo Banco do Brasil. Muitas vezes, o BB sequer faz o reconhecimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) por conta do adoecimento de fundo laboral.
Na realidade, após adoecer o trabalhador, o banco ainda o onera com uma cobrança abusiva, que compromete parte significativa do seu salário. Os diretores eleitor precisam entender que por trás do número da carteirinha tem uma pessoa, um pai ou mãe de família que está passando por um momento difícil.
O movimento sindical reivindica respeito ao funcionário, não só com a revisão destas cobranças, mas também com a garantia de melhores condições de trabalho, justamente para evitar este tipo de adoecimento.
Em matéria publicada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, bancários denunciaram cobranças exorbitantes devido ao tratamento psicoterápico que estão fazendo.
Esta semana, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou o novo aumento na coparticipação, que sobe para 50% em consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares; e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar. A proposta ainda acaba com a incidência única do teto de 1/24 do salário, que estava em vigor desde 2007. Ou seja: o excedente passa a ser cobrado nos meses subsequentes até a quitação, ficando o ônus todo com o associado.
> Novo aumento é mais um golpe no participante
O que acontece agora é que a Cassi tem um limitador de cerca de 200 consultas para tratamento psicoterápico por associado. Quando o paciente chega próximo a este número, é exigido o laudo para comprovar a necessidade de prosseguir com as consultas.
A dirigente sindical do Seeb SP, Silvia Muto, diz que o problema é que foram recebidas denúncias de bancários que tiveram consultas excedentes e foram cobrados sem qualquer notificação, de uma só vez. Ela conta que alguns bancários receberam cobranças de mais de R$ 1 mil por conta disso, o que representa mais de 10 sessões excedentes. "Ninguém faz esse número de sessões de um dia para o outro, então a Cassi poderia perfeitamente ter feito um alerta para que não chegasse a essa situação. Ou seja: querem punir o trabalhador por conta de um erro que a própria Cassi cometeu”, alertou Silvia.
“Não é a primeira vez que acontecem casos assim, mas quando tínhamos uma diretoria eleita comprometida com os trabalhadores, a questão foi negociada, minimizando o impacto para os associados”, completou.
Muitos destes bancários fazem tratamento psicoterápico justamente por conta de adoecimento psicológico causado pelo desgaste no trabalho, dadas as péssimas condições proporcionadas pelo Banco do Brasil. Muitas vezes, o BB sequer faz o reconhecimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) por conta do adoecimento de fundo laboral.
Na realidade, após adoecer o trabalhador, o banco ainda o onera com uma cobrança abusiva, que compromete parte significativa do seu salário. Os diretores eleitor precisam entender que por trás do número da carteirinha tem uma pessoa, um pai ou mãe de família que está passando por um momento difícil.
O movimento sindical reivindica respeito ao funcionário, não só com a revisão destas cobranças, mas também com a garantia de melhores condições de trabalho, justamente para evitar este tipo de adoecimento.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Saúde Caixa: caminho possível é reajuste zero e fim do teto
- Sindicato participa de seminário da FETEC-CUT/SP e debate desafios da comunicação na categoria bancária
- Encontro Estadual do BB debate conjuntura e define propostas para a Conferência Nacional
- Banespianos e familiares denunciam angústia e risco à saúde diante da ameaça de retirada de patrocínio pelo Santander
- Feliz Dia dos Pais!
- Bancários do Santander aprovam propostas e estratégias de luta para o Encontro Nacional
- "Basta! Não irão nos calar!" alcança marca de 524 atendimentos, com contribuições à Lei Maria da Penha
- Saiu o resultado do 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Bancários do Itaú definem propostas para o Encontro Nacional, que ocorre em 22 de agosto
- Encontro Estadual do Bradesco em São Paulo debate principais problemas no banco
- ContrafCast: Entenda porque o PIX se tornou patrimônio nacional e ameaça à hegemonia econômica dos EUA
- Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil acontece nos dias 21 e 22 de agosto em São Paulo
- Lucro do Itaú atinge R$ 22,6 bilhões no semestre às custas de demissões e fechamento de agências
- Live sobre incorporados do Banco do Brasil nesta quinta-feira (7); envie suas dúvidas!
- 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa será realizado em agosto