03/06/2019
Santander reestrutura medidas de segurança e preocupa trabalhadores e clientes do banco
(Arte: Marcio Baraldi)
O Santander tem preocupado os seus funcionários com uma série de mudanças na segurança das agências bancárias. Tem investido alto em alteração de layout, retirada das portas giratórias de pelo menos 36 agências e automatização do suprimento dos caixas e do autoatendimento, além de criar a figura do tesoureiro digital. Todo o alto investimento, contudo, só aumentou, ao invés de diminuir, a sensação de insegurança dos bancários nos locais de trabalho.
A última medida tomada pela direção do banco é a retirada dos vigilantes das agências que operam como Ponto de Atendimento, deixando trabalhadores ainda mais vulneráveis e apreensivos com bandidos de oportunidade ou clientes com ânimos alterados.
Em negociação do movimento sindical com o banco foram apresentados os novos mecanismos de segurança, porém todos eles visam apenas a proteção do patrimônio, e não a das pessoas. A prioridade do banco é o numerário, enquanto que a dos representantes dos trabalhadores são as pessoas, clientes e funcionários que circulam na agência.
Parte dessas mudanças já começaram a ocorrer em algumas das unidades do banco lotadas na base territorial do Sindicato. A agência do Santander localizada em Ibitinga, por exemplo, já iniciou as obras para reestruturação do local, que receberão novos caixas eletrônicos. A unidade também está na fila para a retirada da porta giratória.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolungo, destaca que a medida não foi negociada com os representantes dos trabalhadores, que por sua vez reivindica que o banco recue da decisão. “Preocupados com a segurança de funcionários, clientes e da população que utiliza os serviços bancários, o Sindicato já tem tomado medidas legais que cobrem do Santander o cumprimento do acordo coletivo e das leis municipais”, explica.
Com o apoio do vereador Marco Antônio da Fonseca, foram protocolados na Câmara Municipal uma Moção de Apelo e Repúdio à medida anunciada pelo Santander, bem como um Requerimento de Cumprimento da Lei nº 4.475, de 4 de setembro de 2017, que garante a obrigatoriedade das portas giratórias detectoras de metais nas agências da cidade, e uma Moção de Conhecimento externando a preocupação do legislativo e dos dirigentes sindicais sobre a retirada do dispositivo de segurança em virtude da alteração das leis pertinentes ao porte de arma, haja vista que mais pessoas terão direito a portar armas, facilitando a ação de bandidos, que podem se apropriar desta oportunidade para prática de ilícitos.
"A decisão do Santander em retirar as portas giratórias fragiliza o ambiente de trabalho. A atividade bancária é regulamentada e existem normas de segurança. Não podemos aceitar essa alteração, que representa ameaça à vida de clientes, usuários e funcionários. A porta de segurança já foi uma conquista dos bancários, porque dificulta a entrada de objetos metálicos que eventualmente poderiam ser transformados em armas para possíveis assaltos. Nada justifica essa recusa do Santander e já estamos tomando todas as medidas cabíveis para evitar mais um desrespeito do banco com seus trabalhadores”, conclui o diretor.
Os bancários que sentirem insegurança ou presenciarem qualquer ocorrência nas agências devem avisar o Sindicato imediatamente. As denúncias podem ser feitas pelo site, pelo telefone (17) 3522-2409, WhatsApp (17 99259-1987) ou diretamente e algum dirigente sindical. O sigilo é garantido.
Em conversa com dirigentes, o banco se comprometeu a emitir comunicados e fazer reuniões informativas nos postos de trabalho para que todos os trabalhadores, principalmente os vigilantes, conheçam os novos mecanismos e procedimentos de segurança.
A retirada das portas giratórias de pelo menos 36 agências teve início em abril, e uma reunião de avaliação dos resultados está prevista para julho. Por isso, é importante que os bancários avisem das ocorrências.
A última medida tomada pela direção do banco é a retirada dos vigilantes das agências que operam como Ponto de Atendimento, deixando trabalhadores ainda mais vulneráveis e apreensivos com bandidos de oportunidade ou clientes com ânimos alterados.
Em negociação do movimento sindical com o banco foram apresentados os novos mecanismos de segurança, porém todos eles visam apenas a proteção do patrimônio, e não a das pessoas. A prioridade do banco é o numerário, enquanto que a dos representantes dos trabalhadores são as pessoas, clientes e funcionários que circulam na agência.
Parte dessas mudanças já começaram a ocorrer em algumas das unidades do banco lotadas na base territorial do Sindicato. A agência do Santander localizada em Ibitinga, por exemplo, já iniciou as obras para reestruturação do local, que receberão novos caixas eletrônicos. A unidade também está na fila para a retirada da porta giratória.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolungo, destaca que a medida não foi negociada com os representantes dos trabalhadores, que por sua vez reivindica que o banco recue da decisão. “Preocupados com a segurança de funcionários, clientes e da população que utiliza os serviços bancários, o Sindicato já tem tomado medidas legais que cobrem do Santander o cumprimento do acordo coletivo e das leis municipais”, explica.
Com o apoio do vereador Marco Antônio da Fonseca, foram protocolados na Câmara Municipal uma Moção de Apelo e Repúdio à medida anunciada pelo Santander, bem como um Requerimento de Cumprimento da Lei nº 4.475, de 4 de setembro de 2017, que garante a obrigatoriedade das portas giratórias detectoras de metais nas agências da cidade, e uma Moção de Conhecimento externando a preocupação do legislativo e dos dirigentes sindicais sobre a retirada do dispositivo de segurança em virtude da alteração das leis pertinentes ao porte de arma, haja vista que mais pessoas terão direito a portar armas, facilitando a ação de bandidos, que podem se apropriar desta oportunidade para prática de ilícitos.
"A decisão do Santander em retirar as portas giratórias fragiliza o ambiente de trabalho. A atividade bancária é regulamentada e existem normas de segurança. Não podemos aceitar essa alteração, que representa ameaça à vida de clientes, usuários e funcionários. A porta de segurança já foi uma conquista dos bancários, porque dificulta a entrada de objetos metálicos que eventualmente poderiam ser transformados em armas para possíveis assaltos. Nada justifica essa recusa do Santander e já estamos tomando todas as medidas cabíveis para evitar mais um desrespeito do banco com seus trabalhadores”, conclui o diretor.
Os bancários que sentirem insegurança ou presenciarem qualquer ocorrência nas agências devem avisar o Sindicato imediatamente. As denúncias podem ser feitas pelo site, pelo telefone (17) 3522-2409, WhatsApp (17 99259-1987) ou diretamente e algum dirigente sindical. O sigilo é garantido.
Em conversa com dirigentes, o banco se comprometeu a emitir comunicados e fazer reuniões informativas nos postos de trabalho para que todos os trabalhadores, principalmente os vigilantes, conheçam os novos mecanismos e procedimentos de segurança.
A retirada das portas giratórias de pelo menos 36 agências teve início em abril, e uma reunião de avaliação dos resultados está prevista para julho. Por isso, é importante que os bancários avisem das ocorrências.
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