21/05/2019
Ministro da Economia Paulo Guedes quer vender Banco do Brasil para os EUA

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu mais um indício de que o projeto do governo Jair Bolsonaro é de desmontar e vender os bancos públicos do país. Em discurso nos Estados Unidos, na última semana, Guedes disse que pretende entregar o Banco do Brasil ao Bank of America, nos moldes do que foi feito "entre a Embraer e Boeing”.
“Vamos procurar fazer uma fusão entre o Banco do Brasil e o Bank of America. São bancos bons para empréstimos agrícolas. Já fizemos uma nova relação entre a Embraer e Boeing. Vamos construir empresas transnacionais. Vamos ultrapassar as nossas fronteiras na procura de melhores oportunidades econômicas”, disse o ministro.
Antes de tomar posse, ele já tinha indicado esta intenção, dizendo que uma fusão abriria as portas para o banco americano atuar no Brasil e aumentaria a competição no setor bancário.
"O Banco do Brasil é líder no crédito ao agronegócio, por exemplo, com mais da metade de participação de mercado. Esse papel social, de fomentar o desenvolvimento do país como um todo, beneficiando os cidadãos, é exclusivo dos bancos públicos; já que o único objetivo dos bancos privados é o lucro cada vez mais alto. Ou seja, com o enfraquecimento de instituições como o BB, a população brasileira e a economia do país perdem um instrumento importante de políticas públicas," alertou Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
"Esta gestão nunca escondeu o que pretende fazer com o Banco do Brasil e com os demais bancos públicos: é vender, desmontar e privatizar. Os ataques ao patrimônio de todos os brasileiros trará consequências nefastas, e que serão sentidas pelos mais pobres, já que afetaria o financiamento da agricultura, a habitação popular e os programas sociais, por exemplo", acrescentou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
"Por isso que temos de continuar mobilizados enquanto categoria bancária para impedir que este e outros avanços contra os interesses dos brasileiros saiam do papel", finaliza.
“Vamos procurar fazer uma fusão entre o Banco do Brasil e o Bank of America. São bancos bons para empréstimos agrícolas. Já fizemos uma nova relação entre a Embraer e Boeing. Vamos construir empresas transnacionais. Vamos ultrapassar as nossas fronteiras na procura de melhores oportunidades econômicas”, disse o ministro.
Antes de tomar posse, ele já tinha indicado esta intenção, dizendo que uma fusão abriria as portas para o banco americano atuar no Brasil e aumentaria a competição no setor bancário.
"O Banco do Brasil é líder no crédito ao agronegócio, por exemplo, com mais da metade de participação de mercado. Esse papel social, de fomentar o desenvolvimento do país como um todo, beneficiando os cidadãos, é exclusivo dos bancos públicos; já que o único objetivo dos bancos privados é o lucro cada vez mais alto. Ou seja, com o enfraquecimento de instituições como o BB, a população brasileira e a economia do país perdem um instrumento importante de políticas públicas," alertou Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
"Esta gestão nunca escondeu o que pretende fazer com o Banco do Brasil e com os demais bancos públicos: é vender, desmontar e privatizar. Os ataques ao patrimônio de todos os brasileiros trará consequências nefastas, e que serão sentidas pelos mais pobres, já que afetaria o financiamento da agricultura, a habitação popular e os programas sociais, por exemplo", acrescentou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
"Por isso que temos de continuar mobilizados enquanto categoria bancária para impedir que este e outros avanços contra os interesses dos brasileiros saiam do papel", finaliza.
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