11/01/2019
Questão de gênero: declarações machistas de novo presidente preocupam bancárias do BB
(Foto: Agência Brasil)
O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, nem bem assumiu o cargo e já traz preocupações para as funcionárias do banco. Isso porque seu histórico de postagens nas redes sociais é carregado de misoginia, machismo e preconceito contra mulheres.
Entre as postagens estão ofensas de cunho sexual, comentários jocosos sobre a aparência e a capacidade das mulheres, além do compartilhamento de notícias falsas e teorias conspiratórias descabidas.
Para a dirigente da Contraf-CUT e funcionária do BB, Fernanda Lopes, um presidente que não tem conhecimento sobre a cultura interna da entidade e que tem posicionamentos notadamente machistas não traz segurança para as mulheres que trabalham no Banco do Brasil.
“O banco vem a algum tempo promovendo políticas de equidade de gênero, inclusive em processos seletivos, apesar desta equidade ainda não ter alcançado os cargos mais altos. Por cobrança da Contraf e dos sindicatos, o tema sempre está em pauta em mesas de negociação e tem conquistado avanços”, explica a dirigente.
Fernanda lembra que metade do corpo funcional do Banco do Brasil é composto por mulheres, e que muitas delas tem expressado preocupação por ter um presidente com o histórico de Rubem a frente do banco.
“Como estas mulheres vão prosseguir na carreira? Que medidas para reduzir a desigualdade entre os gêneros serão tomadas pelo banco se o presidente não está preocupado com esta desigualdade, a ponto de fazer piada com ela, inclusive na vida pessoal?”, questiona a dirigente.
Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, destaca que a categoria possui uma importante conquista na questão da igualdade de gênero: a mesa de igualdade de oportunidades, que tem como um de seus principais objetivos discutir o fim da diferença salarial entre homens e mulheres, promover mulheres a cargos mais expressivos dentro do banco, as relações compartilhadas e o combate ao assédio moral e sexual nos locais de trabalho. E também questiona se o BB realmente se comprometerá com as propostas de igualdade firmadas.
"Postagens públicas de cunho machista feitas pelo presidente do banco em suas redes sociais alertam para a necessidade cada vez maior de se combater esse tipo de prática no BB. É lamentável esse tipo de comportamento. O Sindicato sempre defendeu políticas de equidade de gênero e repudia qualquer forma discriminação", conclui Vicentim.
Entre as postagens estão ofensas de cunho sexual, comentários jocosos sobre a aparência e a capacidade das mulheres, além do compartilhamento de notícias falsas e teorias conspiratórias descabidas.
Para a dirigente da Contraf-CUT e funcionária do BB, Fernanda Lopes, um presidente que não tem conhecimento sobre a cultura interna da entidade e que tem posicionamentos notadamente machistas não traz segurança para as mulheres que trabalham no Banco do Brasil.
“O banco vem a algum tempo promovendo políticas de equidade de gênero, inclusive em processos seletivos, apesar desta equidade ainda não ter alcançado os cargos mais altos. Por cobrança da Contraf e dos sindicatos, o tema sempre está em pauta em mesas de negociação e tem conquistado avanços”, explica a dirigente.
Fernanda lembra que metade do corpo funcional do Banco do Brasil é composto por mulheres, e que muitas delas tem expressado preocupação por ter um presidente com o histórico de Rubem a frente do banco.
“Como estas mulheres vão prosseguir na carreira? Que medidas para reduzir a desigualdade entre os gêneros serão tomadas pelo banco se o presidente não está preocupado com esta desigualdade, a ponto de fazer piada com ela, inclusive na vida pessoal?”, questiona a dirigente.
Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, destaca que a categoria possui uma importante conquista na questão da igualdade de gênero: a mesa de igualdade de oportunidades, que tem como um de seus principais objetivos discutir o fim da diferença salarial entre homens e mulheres, promover mulheres a cargos mais expressivos dentro do banco, as relações compartilhadas e o combate ao assédio moral e sexual nos locais de trabalho. E também questiona se o BB realmente se comprometerá com as propostas de igualdade firmadas.
"Postagens públicas de cunho machista feitas pelo presidente do banco em suas redes sociais alertam para a necessidade cada vez maior de se combater esse tipo de prática no BB. É lamentável esse tipo de comportamento. O Sindicato sempre defendeu políticas de equidade de gênero e repudia qualquer forma discriminação", conclui Vicentim.
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