14/12/2018
De Natal, trabalhadores desejam fim das demissões e mais empregos no Santander
(Charge: Márcio Baraldi)
“Não demita nossos pais.” Essa é a resposta que qualquer filho de funcionário do Santander daria para a campanha de Natal do banco, que tem como lema O que podemos fazer por uma criança hoje?
A campanha, que está presente nas agências e prédios administrativos, tem como objetivo arrecadar brinquedos que serão doados às crianças carentes neste Natal.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo, destaca que o comportamento do Santander, que demite pais e mães de família mesmo com seus crescentes lucros, vai na contramão da campanha de final de ano da instituição, que prega a mensagem de preocupação com as crianças brasileiras.
O dirigente sindical questiona onde está a responsabilidade social do banco, que tem condições suficientes para contratar mais, mas prefere demitir. "Os ganhos expressivos obtidos no Brasil não se traduziram em nenhuma contrapartida social, já que o banco segue fechando agências e demitindo milhares de pais e mães, trabalhadores que geraram esse lucro astronômico por meio do seu esforço e dedicação", protesta Trigo.
O diretor ainda alerta que todo trabalhador corre risco de demissão e ressalta a importância de estar junto ao Sindicato na luta pelo emprego.
"O banco se promove através de campanhas de arrecadação de brinquedos, utiliza ações de final de ano propagando o espírito natalino e os momentos em família, mas continua demitindo e praticando a rotatividade nos locais de trabalho. O Santander não só pode como deve contratar mais a fim de prestar melhor atendimento aos clientes que pagam tarifas altas e também para contribuir socialmente com o país que lhe dá tanto lucro", critica.
Há relatos de demissão de gerente-geral, de bancário que participou de eventos exclusivos de “meritocracia” e mesmo assim também foi demitido. Há inclusive denúncias de que haverá mais demissões até o Natal. Se o banco se preocupa tanto com o social, por que não parar também com as demissões?
Banco apoiou a reforma trabalhista
O Santander está na lista das empresas que apoiaram a terceirização ,e a reforma trabalhista do governo Temer, e inclusive, chegou a receber o governo ilegítimo para uma reunião a portas fechadas.
Mesmo com essas mudanças na forma de contratação, o banco está implantando um modelo de gestão que poderá cortar ainda mais postos de trabalho.
Caixas, agentes comerciais, assistentes de atendimento, coordenadores e gerentes passarão a ser considerados como Gerente de Negócios e Serviços e, segundo o banco, terão oportunidades na carreira e simplificação no atendimento. Muitos poderão não se adequar a esse novo modelo.
"A situação nas agências é preocupante. Sabemos que a rotina dos funcionários é extremamente desgastante por terem de cumprir metas abusivas para se manterem em seus postos. Seguimos reivindicando do Santander melhores condições de trabalho e garantia de emprego”, finaliza Trigo.
A campanha, que está presente nas agências e prédios administrativos, tem como objetivo arrecadar brinquedos que serão doados às crianças carentes neste Natal.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo, destaca que o comportamento do Santander, que demite pais e mães de família mesmo com seus crescentes lucros, vai na contramão da campanha de final de ano da instituição, que prega a mensagem de preocupação com as crianças brasileiras.
O dirigente sindical questiona onde está a responsabilidade social do banco, que tem condições suficientes para contratar mais, mas prefere demitir. "Os ganhos expressivos obtidos no Brasil não se traduziram em nenhuma contrapartida social, já que o banco segue fechando agências e demitindo milhares de pais e mães, trabalhadores que geraram esse lucro astronômico por meio do seu esforço e dedicação", protesta Trigo.
O diretor ainda alerta que todo trabalhador corre risco de demissão e ressalta a importância de estar junto ao Sindicato na luta pelo emprego.
"O banco se promove através de campanhas de arrecadação de brinquedos, utiliza ações de final de ano propagando o espírito natalino e os momentos em família, mas continua demitindo e praticando a rotatividade nos locais de trabalho. O Santander não só pode como deve contratar mais a fim de prestar melhor atendimento aos clientes que pagam tarifas altas e também para contribuir socialmente com o país que lhe dá tanto lucro", critica.
Há relatos de demissão de gerente-geral, de bancário que participou de eventos exclusivos de “meritocracia” e mesmo assim também foi demitido. Há inclusive denúncias de que haverá mais demissões até o Natal. Se o banco se preocupa tanto com o social, por que não parar também com as demissões?
Banco apoiou a reforma trabalhista
O Santander está na lista das empresas que apoiaram a terceirização ,e a reforma trabalhista do governo Temer, e inclusive, chegou a receber o governo ilegítimo para uma reunião a portas fechadas.
Mesmo com essas mudanças na forma de contratação, o banco está implantando um modelo de gestão que poderá cortar ainda mais postos de trabalho.
Caixas, agentes comerciais, assistentes de atendimento, coordenadores e gerentes passarão a ser considerados como Gerente de Negócios e Serviços e, segundo o banco, terão oportunidades na carreira e simplificação no atendimento. Muitos poderão não se adequar a esse novo modelo.
"A situação nas agências é preocupante. Sabemos que a rotina dos funcionários é extremamente desgastante por terem de cumprir metas abusivas para se manterem em seus postos. Seguimos reivindicando do Santander melhores condições de trabalho e garantia de emprego”, finaliza Trigo.
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