15/10/2018
Cassi Urgente: Banco do Brasil ainda não marcou negociação; Diretoria da Cassi aposta no caos
O estrondoso NÃO que os associados disseram às mudanças no Estatuto da Cassi ainda não sensibilizou a diretoria da entidade e a direção do banco para buscar nova proposta.
A Contraf-CUT, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) já reivindicaram a reabertura das negociações para construir outra solução viável para ambas as partes, mas o banco ainda não respondeu.
A diretoria da Cassi comunicou aos associados que vai contingenciar despesas, rever programas de saúde e escolher quais prestadores de serviços vai pagar. Estão pregando o caos, o que pode complicar ainda mais a situação pois associados podem demandar procedimentos que poderiam esperar, com medo da interrupção de serviços.
Pelo tom do comunicado, parece que os gestores da entidade estão pedindo intervenção da ANS. Esquecem que as despesas da Cassi estiveram contingenciadas por cerca de dois anos, sem comprometer a normalidade no atendimento.
Entidades representativas dos trabalhadores já apresentaram ao BB uma nova proposta e reafirmam a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com o movimento sindical. Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação.
A direção do banco e seus prepostos na Cassi precisam reconhecer que os associados rejeitaram a proposta de alterar a governança da entidade. Os associados desejam uma solução rápida e não se furtarão a debater o custeio da Cassi, desde que o banco arque com a sua parte e não queira repassar a conta para os funcionários da ativa e aposentados.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a primeira resposta os associados já deram, que foi a rejeição da proposta que retirava direitos do corpo social. "Agora, a equipe de negociação do BB e da Cassi precisam aceitar que tantas mudanças no Estatuto, mesmo na base do terrorismo, não tem o apelo que pensaram. A irresponsabilidade na condução da proposta e acabar com as negociações manchou a imagem do Banco do Brasil no mercado e parece que ninguém está se preocupando com isso. O movimento sindical sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados. Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco, entidades representativas e associados", disse.
"Nós entendemos que onerar o participante não é a solução. A intenção do governo e do banco é acabar com o custeio da Cassi para os aposentados e aumentar cada vez mais as cobranças diferenciadas, empurrando uma parte cada vez maior da conta para os associados. Não aceitamos imposição, queremos negociação sobre a Cassi", destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim.
A Contraf-CUT, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) já reivindicaram a reabertura das negociações para construir outra solução viável para ambas as partes, mas o banco ainda não respondeu.
A diretoria da Cassi comunicou aos associados que vai contingenciar despesas, rever programas de saúde e escolher quais prestadores de serviços vai pagar. Estão pregando o caos, o que pode complicar ainda mais a situação pois associados podem demandar procedimentos que poderiam esperar, com medo da interrupção de serviços.
Pelo tom do comunicado, parece que os gestores da entidade estão pedindo intervenção da ANS. Esquecem que as despesas da Cassi estiveram contingenciadas por cerca de dois anos, sem comprometer a normalidade no atendimento.
Entidades representativas dos trabalhadores já apresentaram ao BB uma nova proposta e reafirmam a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com o movimento sindical. Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação.
A direção do banco e seus prepostos na Cassi precisam reconhecer que os associados rejeitaram a proposta de alterar a governança da entidade. Os associados desejam uma solução rápida e não se furtarão a debater o custeio da Cassi, desde que o banco arque com a sua parte e não queira repassar a conta para os funcionários da ativa e aposentados.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a primeira resposta os associados já deram, que foi a rejeição da proposta que retirava direitos do corpo social. "Agora, a equipe de negociação do BB e da Cassi precisam aceitar que tantas mudanças no Estatuto, mesmo na base do terrorismo, não tem o apelo que pensaram. A irresponsabilidade na condução da proposta e acabar com as negociações manchou a imagem do Banco do Brasil no mercado e parece que ninguém está se preocupando com isso. O movimento sindical sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados. Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco, entidades representativas e associados", disse.
"Nós entendemos que onerar o participante não é a solução. A intenção do governo e do banco é acabar com o custeio da Cassi para os aposentados e aumentar cada vez mais as cobranças diferenciadas, empurrando uma parte cada vez maior da conta para os associados. Não aceitamos imposição, queremos negociação sobre a Cassi", destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim.
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