30/05/2018
Turnover: Santander demite e contrata por menos, trazendo prejuízos para muita gente
Turnover é a alta rotatividade de funcionários em uma empresa, ou seja, um empregado é admitido e outro desligado de maneira sucessiva”. Essa é a definição do Sebrae para algo que acontece frequentemente no Santander. Interessante é que especialistas do setor consideram a troca de trabalhador prejudicial para as empresas. Porém, o banco espanhol usa e abusa deste recurso para aumentar sua lucratividade (que foi de R$9,953 bilhões em 2017). Demite os de salários mais altos, contrata pagando menos.
Quem perde com isso? Todo mundo. O funcionário dispensado, que foi despedido sem justificativa mesmo sendo eficiente; o bancário que permanece no posto, mas trabalha com a sensação de que é o próximo da lista; o cliente que não tem vínculo nenhum com o banco, porque cada hora é um que o atende.
A onda maléfica da rotatividade atinge até mesmo a própria empresa. E os números confirmam. No primeiro trimestre de 2018, o Santander foi o segundo banco com maior número de reclamações consideradas procedentes pelo Banco Central, segundo ranking elaborado pelo órgão, no segmento de instituições com mais de 4 milhões de clientes. A insatisfação com o atendimento prestado é um dos motivos mais citados entre as queixas.
Mas, ao que parece, o Santander não se importa com isso. Seu objetivo por aqui é lucrar a qualquer preço, algo que não faz em seu país de origem. “O Santander não demite trabalhadores na Espanha, mas demite no Brasil, que é o responsável pelo maior lucro da instituição no mundo”, comenta Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.
Números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) confirmam que os bancos ganham rebaixando salários. Enquanto os bancários desligados, entre os meses de janeiro e março, tinham remuneração média de R$ 6.615, os bancários admitidos recebem, em média, R$4.054.
Aparecido Augusto Marcelo, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, ressalta que o fim das demissões, o respeito ao emprego, estabilidade profissional e oportunidades de ascensão nas carreiras sempre foram bandeiras defendidas pelo Sindicato.
Mesmo sendo um dos setores mais lucrativos da economia brasileira, os bancos seguem demitindo e colaborando com a já elevada taxa de desemprego no país. Quando um banco tem o maior lucro de sua história, como é o caso do Santander, demitir é uma total falta de respeito com seus funcionários e toda a população. Cobramos que o banco respeite seus trabalhadores e a CCT, com mais contratações e valorização daqueles que tanto se dedicam pela instituição", finaliza Marcelo.
Quem perde com isso? Todo mundo. O funcionário dispensado, que foi despedido sem justificativa mesmo sendo eficiente; o bancário que permanece no posto, mas trabalha com a sensação de que é o próximo da lista; o cliente que não tem vínculo nenhum com o banco, porque cada hora é um que o atende.
A onda maléfica da rotatividade atinge até mesmo a própria empresa. E os números confirmam. No primeiro trimestre de 2018, o Santander foi o segundo banco com maior número de reclamações consideradas procedentes pelo Banco Central, segundo ranking elaborado pelo órgão, no segmento de instituições com mais de 4 milhões de clientes. A insatisfação com o atendimento prestado é um dos motivos mais citados entre as queixas.
Mas, ao que parece, o Santander não se importa com isso. Seu objetivo por aqui é lucrar a qualquer preço, algo que não faz em seu país de origem. “O Santander não demite trabalhadores na Espanha, mas demite no Brasil, que é o responsável pelo maior lucro da instituição no mundo”, comenta Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.
Números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) confirmam que os bancos ganham rebaixando salários. Enquanto os bancários desligados, entre os meses de janeiro e março, tinham remuneração média de R$ 6.615, os bancários admitidos recebem, em média, R$4.054.
Aparecido Augusto Marcelo, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, ressalta que o fim das demissões, o respeito ao emprego, estabilidade profissional e oportunidades de ascensão nas carreiras sempre foram bandeiras defendidas pelo Sindicato.
Mesmo sendo um dos setores mais lucrativos da economia brasileira, os bancos seguem demitindo e colaborando com a já elevada taxa de desemprego no país. Quando um banco tem o maior lucro de sua história, como é o caso do Santander, demitir é uma total falta de respeito com seus funcionários e toda a população. Cobramos que o banco respeite seus trabalhadores e a CCT, com mais contratações e valorização daqueles que tanto se dedicam pela instituição", finaliza Marcelo.
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