02/05/2025
Movimento sindical consegue suspender por 30 dias demissão de telefonistas na Caixa; negociações continuarão
O movimento sindical foi surpreendido com uma decisão abrupta da Caixa de rescindir o contrato com a empresa responsável pelo atendimento telefônico nas unidades do banco público, o que levaria à demissão em massa de cerca de 3 mil profissionais que atuam na função de telefonistas.
Além da dispensa das trabalhadoras, a medida impactaria no funcionamento das agências e no atendimento aos clientes.
Diante disso, as entidades sindicais entraram em contato com o banco, por meio da vice-presidência de Logística, Operações e Segurança da Caixa (VILOS) e conseguiu que a suspensão por 30 dias da demissão das telefonistas. As negociações vão continuar e as entidades estão cobrando uma reunião para tratar do caso.
A notícia da suspensão foi dada durante reunião realizada na tarde da última quarta-feira (30/4), entre o presidente e o diretor de Esporte da Fenae, Sergio Takemoto e Rafael Castro, respectivamente, a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara, e a Diretoria Executiva de Logística, Contratação e Segurança da Caixa.
De acordo com o banco, o processo de demissão está suspenso até que seja concluído o estudo que mostre os efeitos da decisão. Para diminuir o impacto social que as demissões causariam na vida das trabalhadoras, o banco se comprometeu em remanejar cerca de 30% das telefonistas para o cargo de recepcionistas. Com isso, as trabalhadoras que são mães de crianças neurodivergentes e Pessoas com Deficiência (PcDs), bem como aquelas que estão mais próximas da aposentadoria, terão preferência no remanejamento.
A medida importante conquistada através da pressão do movimento sindical - no sentido de proteger o emprego de milhares de mulheres, muitas delas mães de família - é comemorada não só pelas telefonistas, mas também pelos empregados da Caixa, já que a saída dessas trabalhadoras sobrecarregaria ainda mais a rede.
O movimento sindical segue acompanhando o caso e na luta para que o banco reverta definitivamente a decisão e preserve os empregos. Decisões como essas devam ser negociadas com os Sindicatos e não tomadas de forma abrupta e sem diálogo.
Novas contratações
Com a pauta da saída das telefonistas e o impacto que seria causado nas unidades, durante a reunião, a representação dos empregados também reforçou junto ao banco a necessidade de contratação de novos empregados. Principalmente, após as saídas por conta do Plano de Demissão Voluntária (PDV) ocorridas no final do ano passado.
De acordo com as últimas atualizações, o banco precisaria contratar cerca de mil empregados para atingir o quantitativo de saída do PDV.
Além da dispensa das trabalhadoras, a medida impactaria no funcionamento das agências e no atendimento aos clientes.
Diante disso, as entidades sindicais entraram em contato com o banco, por meio da vice-presidência de Logística, Operações e Segurança da Caixa (VILOS) e conseguiu que a suspensão por 30 dias da demissão das telefonistas. As negociações vão continuar e as entidades estão cobrando uma reunião para tratar do caso.
A notícia da suspensão foi dada durante reunião realizada na tarde da última quarta-feira (30/4), entre o presidente e o diretor de Esporte da Fenae, Sergio Takemoto e Rafael Castro, respectivamente, a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara, e a Diretoria Executiva de Logística, Contratação e Segurança da Caixa.
De acordo com o banco, o processo de demissão está suspenso até que seja concluído o estudo que mostre os efeitos da decisão. Para diminuir o impacto social que as demissões causariam na vida das trabalhadoras, o banco se comprometeu em remanejar cerca de 30% das telefonistas para o cargo de recepcionistas. Com isso, as trabalhadoras que são mães de crianças neurodivergentes e Pessoas com Deficiência (PcDs), bem como aquelas que estão mais próximas da aposentadoria, terão preferência no remanejamento.
A medida importante conquistada através da pressão do movimento sindical - no sentido de proteger o emprego de milhares de mulheres, muitas delas mães de família - é comemorada não só pelas telefonistas, mas também pelos empregados da Caixa, já que a saída dessas trabalhadoras sobrecarregaria ainda mais a rede.
O movimento sindical segue acompanhando o caso e na luta para que o banco reverta definitivamente a decisão e preserve os empregos. Decisões como essas devam ser negociadas com os Sindicatos e não tomadas de forma abrupta e sem diálogo.
Novas contratações
Com a pauta da saída das telefonistas e o impacto que seria causado nas unidades, durante a reunião, a representação dos empregados também reforçou junto ao banco a necessidade de contratação de novos empregados. Principalmente, após as saídas por conta do Plano de Demissão Voluntária (PDV) ocorridas no final do ano passado.
De acordo com as últimas atualizações, o banco precisaria contratar cerca de mil empregados para atingir o quantitativo de saída do PDV.
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