07/02/2022
Quarenta dias de filas com 15 horas na telemedicina escancara desmonte da Cassi
A direção da Cassi levou mais de 40 dias para solucionar o tempo de espera da telemedicina da Cassi, que, em alguns dias, obrigou os associados a ficarem mais de 15 horas na fila para o atendimento. Isso em meio ao agravamento da pandemia de coronavírus. A direção da caixa de assistência enviou mensagem aos associados na última sexta-feira (4) informando que aumentou o número de atendentes a fim de reduzir a fila.
A membro do conselho de usuários da Cassi, Juliana Carminato, enfatiza que a terceirização do atendimento médico resultou na diminuição da Estratégia Saúde da Família (ESF).
“A direção da Cassi alega que a terceirização reduz custos. Mas por outro lado também acabou com a Estratégia Saúde da Família, uma vez que os médicos terceirizados não têm acesso ao acompanhamento do histórico de doenças dos associados e de suas famílias - objetivando a prevenção de doença -, e de pessoas com enfermidades crônicas. Tudo isto resultou na piora e na demora para o atendimento”, afirma.
No começo da pandemia, quando os atrasos na telemedicina começaram a ocorrer, a direção da Cassi alegou que o sistema estava sobrecarregado. De fato não era o sistema sobrecarregado. Era a falta de boa vontade da gestão da Cassi de contratar mais pessoas. Conseguiram resolver a situação só agora, às vésperas das eleições?
Na avaliação do movimento sindical, se existisse planejamento adequado, a oferta do serviço acompanharia a demanda, com respostas rápidas. “A Cassi não esperaria 40 dias com o associado numa espera interminável pelo atendimento. A saúde não espera. Quantos ficaram sem atendimento?
"A direção da Cassi não tem estratégia para atuar na pandemia, mesmo depois de dois anos do seu início. “A atual direção não tem planejamento em Gestão em Saúde, nem rapidez de resposta para as demandas de sua população. Sabe apenas dourar a pílula e apresentar resultados que não foram capazes de produzir, pensando na campanha para eleição de Diretor e Conselheiros que se aproxima, querendo justificar a incompetência do candidato da situação”, afirma Claudio Said ex-gerente executivo da Cassi.
"É mais do que urgente que haja gestão responsável e que se assegure o aprimoramento no atendimento adequado aos associados, no momento que requer muita atenção e cuidados, devido à pandemia atual. A telemedicina é muito boa ferramenta, mas precisa atingir seus efeitos dentro de uma política e administração mais abrangente que reforce a Estratégia Saúde de Família. Nesse momento, cobramos da atual direção da Cassi melhor gestão e atendimento aos participantes", acrescenta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Carlos Vicentim.
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