27/09/2021

GDP Caixa 2021: denuncie assédio moral ao Sindicato!



A versão da GDP pensada pela administração de Pedro Guimarães para 2021 está sendo muito criticada pelos empregados, em especial na aplicação do conceito anacrônico da “curva forçada”, da exigência do Time de Vendas entre os objetivos SMART e na troca do bloco de “capacitação” do eixo estilo, item objetivo, pelo que ela chama de “avaliação de valores”.

As entidades representativas têm recebido inúmeras reclamações de empregados de agências e áreas meio em relação às mudanças. Esta nova forma de utilizar a GDP favorece a subjetividade na avaliação, possibilitando que o assédio moral por meio da cobrança abusiva de metas aumente ainda mais, colocando em risco a saúde dos bancários e bancárias.

Como a GDP tem enorme impacto na vida funcional dos empregados, já que é utilizada pela empresa como ferramenta nos PSIs, descomissionamentos, para o pagamento do Bônus Caixa e como parâmetro para as transferências, a Contraf-CUT reivindicou a suspensão da aplicação da GDP, com o estabelecimento de uma mesa para discutir o assunto.

Denúncia ao MPT

Como os representantes da administração Pedro Guimarães não se manifestaram sobre a reivindicação, o Sindicato orienta aos empregados que forneçam à entidade relatos da pressão que têm sofrido em função da GDP, para inclusão em denúncia apresentada pelas entidades sindicais contra a prática de assédio feita pela Caixa. Os contatos podem ser feitos pelo telefone (17) 3522-2409, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou através da ferramenta Denuncie, no site do Sindicato. O sigilo é absoluto!

"O desenvolvimento dos empregados deve ocorrer em ambiente de cooperação, com objetividade e se afastar o estímulo à competição. A GDP hoje é um instrumento potencializador de práticas de assédio moral e de intimidação contra os trabalhadores. Da forma como está, a ferramenta permite a avaliação e a comparação de desempenho entre funcionários que estão sobrecarregados no presencial com aqueles que estão sem qualquer ambiente e sem as ferramentas adequadas para cumprir o trabalho e, tampouco para cumprir metas. Para que a Caixa quer avaliar os empregados desta maneira? Eles já mostraram durante todo este período tão crítico, arriscando suas vidas, o quanto são competentes e comprometidos. A empresa deveria reconhecer todo o esforço. Os colegas estão cansados e vemos que mais uma vez o assédio institucional é a linha de ordem da empresa. Lamentável!", ressalta o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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