22/03/2019

Dia 26 de março é dia de usar preto na Caixa contra a privatização do banco público


Os empregados da Caixa de todo o Brasil vão vestir preto no próximo dia 26 e postar fotos com a hashtag #ACaixaédoBrasil. No dia, também haverá reunião nas agências e atividades de ruas com a população para preparar o ato do dia 26 de abril, contra o fatiamento da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou novamente, nesta semana, o leilão de concessão da Lotex. A nova data agora é dia 26 de abril, e não mais 26 de março. Esta é a quarta prorrogação da data do certame e a quinta tentativa do governo federal para conceder a exploração da Lotex à iniciativa privada.

> Adiada entrega da Lotex para o capital privado; Nova data para o leilão é 26 de abril

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário da Caixa Econômica Federal, Antônio Júlio Gonçalves Neto, reforça a importância da mobilização dos empregados e da sociedade em defesa do banco público, sobretudo neste período que antecede a nova data agendada para o leilão de concessão da Lotex.

O diretor destaca que a atividade é um recado ao governo de que os trabalhadores não aceitarão a venda de um dos principais patrimônios públicos, e que não tem sentido privatizar aquele que é conhecido como o banco dos brasileiros pelo importante caráter social que exerce para o país.

"A Caixa é importante como reguladora do mercado, ela funciona como um jogo de forças a favor da população. É importante para a população brasileira, principalmente, para as pessoas de menor posse, que correm o risco de perder linhas de financiamento da casa própria e diversos outros serviços sociais que são realizados por este banco público. A venda da Lotex também representa uma perda imensa, já que arrecadação é alta e boa parte é investida pela Caixa em programas sociais. Por isso, a luta contra a privatização da Lotex e por uma Caixa 100% pública deve ser assumida por todos. É um retrocesso que poderá preceder muitos outros", alerta o diretor. 
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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