31/10/2018
Resistindo a conjuntura: luta pela Caixa 100% Pública ganha ainda mais importância
(Charge: Marcio Baraldi)
Encerradas as eleições, a conjuntura posta para 2019 é clara: teremos um governo federal ainda mais privatista, o qual terá como ministro da Fazenda o economista ultra liberal Paulo Guedes, que já declarou que pretende privatizar todas as estatais. No primeiro ano de mandato, Guedes já declarou que o objetivo é vender 50 estatais.
Nesse contexto, não resta outro caminho para os empregados da Caixa que não intensificar ainda mais a defesa do banco 100% público, assim como as funções sociais exercidas pelo banco e o seu papel fundamental para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica.
“Desde 2016, após o golpe que levou ao poder Temer e, junto com ele, o projeto privatista derrotado nas urnas em 2014, a Caixa está sob intenso ataque. O corte no quadro de empregados, com o programa de demissão voluntária, levou ao aumento da sobrecarga, do assédio. Também tivemos fechamento de agências e redução do crédito à população, evidenciando que a Caixa tem deixado paulatinamente de exercer sua função social. E, além disso, enfrentamos as tentativas de transformar o banco em S/A, derrotadas pela nossa mobilização”, diz o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“Com a eleição de um governo ainda mais privatista, a perspectiva é de que os ataques serão intensificados. Porém, os empregados da Caixa possuem história de luta e resistência. O último dia 30 marcou os 33 anos da greve de 1985, primeira paralisação na empresa. Greve histórica de 24 horas, com adesão de 100% em agências e unidades. É preciso que honremos essa trajetória e escrevamos nossos nomes na história como parte da resistência em defesa da Caixa 100% pública, sua função social, nossos direitos e empregos”, acrescenta.
É importante lembrar que a Caixa já enfrenta ameaças de privatização parcial das suas funções. Já privatizaram parte da gestão com a mudança do estatuto feita em setembro, permitindo que diretorias da área de controle (Jurídica, Auditoria e Corregedoria) sejam ocupadas por não concursados. As funções da Caixa também estão sendo preparadas para a privatização. A Lotex é o provável primeiro alvo. Empresas estão sendo contratadas para gerir parte das funções do banco público.
Não faz sentido privatizar a Caixa
Para ampliar a luta em defesa da Caixa 100% pública e sua importante função social, dando um claro recado ao governo eleito, a Fenae lançou a campanha “Não faz sentido privatizar a Caixa”.
> Participe da campanha “Não tem sentido” enviando depoimentos em defesa da Caixa
Os empregados podem participar enviando vídeos ou depoimentos escritos sobre a importância do banco para o Brasil e os motivos pelos quais ele não pode ser privatizado ou enfraquecido. Para isso, basta acessar o site www.naotemsentido.com.br.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destaca que o banco é responsável pela gestão de importantes conquistas dos trabalhadores brasileiros que agora estão na mira da política neoliberal, a exemplo do seguro-desemprego e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
"A Caixa ainda exerce um papel fundamental na regulação do mercado financeiro há mais de 150 anos. Enquanto os bancos privados aumentam absurdamente os juros, a instituição pode reduzir e gerar competitividade, o que obriga os mesmos a também reduzirem as taxas."
"O brasileiro precisa estar ciente dos perigos que uma possível privatização representa para o desenvolvimento do país, principalmente para os programas de inclusão social que deram um novo sentido à vida de milhões de pessoas, como o Minha Casa Minha Vida, Fies, Bolsa Família. É necessário que os empregados abracem a campanha para que o nosso recado chegue muito forte ao novo governo. Nós resistiremos”, conclui o diretor.
Nesse contexto, não resta outro caminho para os empregados da Caixa que não intensificar ainda mais a defesa do banco 100% público, assim como as funções sociais exercidas pelo banco e o seu papel fundamental para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica.
“Desde 2016, após o golpe que levou ao poder Temer e, junto com ele, o projeto privatista derrotado nas urnas em 2014, a Caixa está sob intenso ataque. O corte no quadro de empregados, com o programa de demissão voluntária, levou ao aumento da sobrecarga, do assédio. Também tivemos fechamento de agências e redução do crédito à população, evidenciando que a Caixa tem deixado paulatinamente de exercer sua função social. E, além disso, enfrentamos as tentativas de transformar o banco em S/A, derrotadas pela nossa mobilização”, diz o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“Com a eleição de um governo ainda mais privatista, a perspectiva é de que os ataques serão intensificados. Porém, os empregados da Caixa possuem história de luta e resistência. O último dia 30 marcou os 33 anos da greve de 1985, primeira paralisação na empresa. Greve histórica de 24 horas, com adesão de 100% em agências e unidades. É preciso que honremos essa trajetória e escrevamos nossos nomes na história como parte da resistência em defesa da Caixa 100% pública, sua função social, nossos direitos e empregos”, acrescenta.
É importante lembrar que a Caixa já enfrenta ameaças de privatização parcial das suas funções. Já privatizaram parte da gestão com a mudança do estatuto feita em setembro, permitindo que diretorias da área de controle (Jurídica, Auditoria e Corregedoria) sejam ocupadas por não concursados. As funções da Caixa também estão sendo preparadas para a privatização. A Lotex é o provável primeiro alvo. Empresas estão sendo contratadas para gerir parte das funções do banco público.
Não faz sentido privatizar a Caixa
Para ampliar a luta em defesa da Caixa 100% pública e sua importante função social, dando um claro recado ao governo eleito, a Fenae lançou a campanha “Não faz sentido privatizar a Caixa”.
> Participe da campanha “Não tem sentido” enviando depoimentos em defesa da Caixa
Os empregados podem participar enviando vídeos ou depoimentos escritos sobre a importância do banco para o Brasil e os motivos pelos quais ele não pode ser privatizado ou enfraquecido. Para isso, basta acessar o site www.naotemsentido.com.br.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destaca que o banco é responsável pela gestão de importantes conquistas dos trabalhadores brasileiros que agora estão na mira da política neoliberal, a exemplo do seguro-desemprego e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
"A Caixa ainda exerce um papel fundamental na regulação do mercado financeiro há mais de 150 anos. Enquanto os bancos privados aumentam absurdamente os juros, a instituição pode reduzir e gerar competitividade, o que obriga os mesmos a também reduzirem as taxas."
"O brasileiro precisa estar ciente dos perigos que uma possível privatização representa para o desenvolvimento do país, principalmente para os programas de inclusão social que deram um novo sentido à vida de milhões de pessoas, como o Minha Casa Minha Vida, Fies, Bolsa Família. É necessário que os empregados abracem a campanha para que o nosso recado chegue muito forte ao novo governo. Nós resistiremos”, conclui o diretor.
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