13/02/2023
Bradesco: Sindicatos cobram que bancários não “paguem” por Americanas
A Contraf-CUT, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, enviou ofício ao Bradesco (leia na íntegra), na última sexta-feira (10), solicitando o pagamento integral da PLR aos bancários - teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho, considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista - desconsiderando o provisionamento (PDD) feito em virtude do caso Lojas Americanas, que derrubou o resultado do banco no quarto trimestre de 2022.
“A referida solicitação se baseia nos resultados atingidos pelo banco em todo o exercício do ano de 2022, quando se registrou expressivo crescimento, tanto da rentabilidade, quanto no lucro líquido realizado, que atribuímos ao esforço coletivo do quadro funcional em todas as localidades onde desempenham suas atividades”, diz o ofício assinado pela presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Para o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo, não é justo que os bancários sejam prejudicados por conta do provisionamento da dívida das Lojas Americanas com o banco.
"A categoria bancária foi a primeira a conquistar a PLR estabelecida em Convenção Coletiva de Trabalho, o que garantiu este direito a todos os bancários e bancárias em nível nacional. É importante entender que essa não é uma concessão dos bancos, mas uma conquista, fruto das lutas coletivas e um reconhecimento e valorização merecidos aos trabalhadores que constroem, dia após dia, o lucro do setor bancário. Por isso, seria injusto com quem tanto se dedicou nos departamentos e agências. As pessoas contam com a PLR para o pagamento de contas e tantos outros planejamentos financeiros que fizeram. O movimento sindical espera que a que a direção do banco tenha respeito com os funcionários e atenda o pedido", destaca Eduardo.
Caso Americanas
“A referida solicitação se baseia nos resultados atingidos pelo banco em todo o exercício do ano de 2022, quando se registrou expressivo crescimento, tanto da rentabilidade, quanto no lucro líquido realizado, que atribuímos ao esforço coletivo do quadro funcional em todas as localidades onde desempenham suas atividades”, diz o ofício assinado pela presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Para o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo, não é justo que os bancários sejam prejudicados por conta do provisionamento da dívida das Lojas Americanas com o banco.
"A categoria bancária foi a primeira a conquistar a PLR estabelecida em Convenção Coletiva de Trabalho, o que garantiu este direito a todos os bancários e bancárias em nível nacional. É importante entender que essa não é uma concessão dos bancos, mas uma conquista, fruto das lutas coletivas e um reconhecimento e valorização merecidos aos trabalhadores que constroem, dia após dia, o lucro do setor bancário. Por isso, seria injusto com quem tanto se dedicou nos departamentos e agências. As pessoas contam com a PLR para o pagamento de contas e tantos outros planejamentos financeiros que fizeram. O movimento sindical espera que a que a direção do banco tenha respeito com os funcionários e atenda o pedido", destaca Eduardo.
Caso Americanas
De acordo com o balanço de 2022 do Bradesco, “com os recentes eventos envolvendo um cliente Large Corporate específico, ocorridos no início de 2023, a Administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do 4T22” .
Apesar de não mencionar o nome do “cliente large corporate”, é muito provável que se trate das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro, a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Bradesco seria uma das principais instituições financeiras afetadas.
“É importante enfatizar que a queda do lucro no quarto trimestre não tem relação com o trabalho dos bancários, que é feito com excelência. Este resultado tem relação sim com a irresponsabilidade de megaempresários – os mesmos que cobram ‘responsabilidade fiscal’ e ‘austeridade’ quando um governo prioriza a população mais pobre no orçamento - e também com a política de concessão de crédito pelo próprio Bradesco. Portanto, não é justo que os bancários arquem com uma conta que não é deles”, conclui Erica de Oliveira, representante de São Paulo na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.
Apesar de não mencionar o nome do “cliente large corporate”, é muito provável que se trate das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro, a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Bradesco seria uma das principais instituições financeiras afetadas.
“É importante enfatizar que a queda do lucro no quarto trimestre não tem relação com o trabalho dos bancários, que é feito com excelência. Este resultado tem relação sim com a irresponsabilidade de megaempresários – os mesmos que cobram ‘responsabilidade fiscal’ e ‘austeridade’ quando um governo prioriza a população mais pobre no orçamento - e também com a política de concessão de crédito pelo próprio Bradesco. Portanto, não é justo que os bancários arquem com uma conta que não é deles”, conclui Erica de Oliveira, representante de São Paulo na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.
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