04/02/2022

Covid-19: em plena pandemia, Bradesco desrespeita protocolos e aumenta metas



O movimento sindical tem recebido diversos relatos de bancários do Bradesco angustiados com a forma como o banco está lidando com a pandemia. Os trabalhadores relatam descumprimentos recorrentes dos protocolos de prevenção à Covid-19, pressão e aumento das metas, quadro de funcionários defasado, trabalhadores sobrecarregados, medo de demissões, entre outros problemas.

Algumas agências, em decorrência da contaminação de bancários por Covid-19, estão com quadro desfalcado e as metas só aumentando. A preocupação, o medo de contrair a doença, junto com o pavor constante de não cumprir as metas e ser demitido, cria um cenário muito angustiante.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio Trigo, ressalta que as entidades representativas têm cobrado que o banco respeite os protocolos e passe a exigir o passaporte vacinal para entrada nas agências. Ele explica que a medida proporcionaria uma mínima tranquilidade para realizar os atendimentos.

Em reunião com a Fenaban (federação dos bancos), realizada no dia 18 de janeiro, o Sindicato, junto com demais entidades representativas da categoria reunidas no Comando Nacional dos Bancários, cobrou que os bancos adotem a exigência do passaporte vacinal para que clientes adentrem nas agências, além de outras medidas de prevenção. 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco também solicitou, por meio de ofício, uma reunião com a direção do Bradesco para discutir os casos. O banco ainda não respondeu.

Para Trigo, quem tem lucro bilionário não tem justificativa para demitir e precisa mesmo contratar para oferecer atendimento de qualidade aos clientes e usuários, que pagam altas taxas pelos serviços. “Ao invés de reduzir o número de funcionários e implantar agências de negócios, o Bradesco tem que voltar a ser o banco de antes, com as portas abertas para a população e mais bancários para melhor atender e aliviar a rotina estressante e adoecedora que tem imposto aos trabalhadores”, cobra o diretor.

O dirigente reforça que o assédio moral é uma prática ilegal, que adoece e retira a dignidade dos trabalhadores, e orienta aos funcionários que forem vítimas desse tipo de situação a denunciarem ao Sindicato. "Conquistamos um canal específico de denúncia de assédio moral. Usem dessa ferramenta para combater essa prática tão perversa que muitas insitituições ainda insistem em praticar, mesmo de maneira ilegal. O sigilo é garantido e com total segurança de que os trabalhadores não sofrerão retaliação por parte do superior ou do banco”, ressalta.
 
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Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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