13/07/2021
Comando Nacional e Sindicato continuam na luta pela vacinação de todos os bancários e bancárias

O Comando Nacional dos Bancários continua com todos os esforços para garantir vacinação prioritária para todos os bancários. A luta, que começou há muito tempo, conquistou – na semana passada – o anúncio do Ministério da Saúde da inclusão da categoria bancária entre as prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.
Entretanto, a batalha continua, como explica Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Houve o compromisso do ministro da Saúde de emitir nota técnica até a última sexta-feira. Mas, até agora nada. Estamos cobrando o compromisso.”
Mauro lembrou ainda que os sindicatos e federações de bancários de todo o Brasil também estão dialogando com prefeituras e governos estaduais para que agilizarem o cumprimento desta definição. “Cada dia de atraso, pode significar prejuízos à saúde e à preservação da vida. Também estamos em contato permanente com os bancos para fornecer as informações necessárias para efetivar a vacinação”, completou.
Confira as ações do Sindicato em defesa da saúde da categoria e por Vacina Já
Para fortalecer a luta do movimento sindical pela imunização da categoria, o Sindicato, desde o início da vacinação no país, tem se mobilizado junto às demais entidades representativas, em ações e atividades virtuais.
A entidade encaminhou ofício à prefeitura de Catanduva e reforçou aos demais governos municipais das cidades que compõem a sua base a proteção à saúde e vida dos trabalhadores através da inclusão dos bancários e bancárias nos grupos prioritários do PNI. Representado pela Fetec-CUT/SP, também encaminhou ofício ao governo paulista, reivindicando a inclusão da categoria no Plano Estadual de Imunização (PEI).
Em plenária estadual virtual realizada no dia 22 de março, os bancários e financiários de todo o estado de São Paulo aprovaram a participação da categoria na mobilização nacional realizada do dia 24 daquele mês, intitulada “Lockdown dos trabalhadores pela vida”, chamada pela CUT e demais centrais sindicais e pela frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, e que teve como uma das principais bandeiras vacina já para todos.
O Sindicato também participa e apoia iniciativa da Fetec-CUT/SP, divulgando desde o dia 22 de março um abaixo-assinado virtual cobrando a inclusão da categoria bancária como grupo prioritário na vacinação contra a covid-19. A coleta já conta com mais de 24 mil assinaturas.
No dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, o Sindicato e os trabalhadores estiveram unidos em ação virtual cobrando a vacinação para a categoria, também o fim dos ataques aos bancos públicos, por melhores condições de trabalho na pandemia e o fim das demissões, dentre outras pautas.
Depois de mais de um ano de cobranças pelo movimento sindical bancário, a Fenaban (federação dos bancos) finalmente apresentou uma proposta de protocolo de segurança unificado contra a Covid-19, em mesa de negociação no dia 24 de maio.
Em 26 de maio, o Sindicato divulgou levantamento feito pelo Dieese com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontando crescimento de 176,4% nos desligamentos por morte na categoria bancária na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 (18,3 óbitos/mês) com o primeiro trimestre de 2021 (50,6 óbitos/mês).
Bancários de todo o Brasil promoveram Dia Nacional de Luta, no dia 27 de maio, pela inclusão da categoria como essencial no Plano Nacional de Imunização (PNI) e por vacina para todos. Os protestos incluíram tuitaço, mutirão e atos na Caixa Econômica Federal em homenagem aos empregados mortos vítimas da covid-19 nas agências.
A Contraf-CUT, representando o Sindicato, enviou, em 2 de junho, o segundo ofício ao Ministério da Saúde cobrando a inclusão dos bancários no PNI, e o agendamento de reunião, em formato virtual, para tratar do assunto e apresentar os dados do setor e da categoria.
No dia 6 de julho, o Ministério da Saúde informou a inclusão da categoria bancária entre as prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI). Mas, apesar do anúncio feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo de São Paulo enviou nota à Imprensa afirmando que não irá priorizar a categoria nem os trabalhadores dos Correios no cronograma de vacinação.
"Aguardamos a nota técnica do Ministério da Saúde para orientar a aplicação de vacinas dos bancários e bancárias. No entanto, a data de vacinação e como essa prioridade será colocada em prática depende dos estados e cidades, que têm autonomia. É absurda essa decisão do governo de São Paulo. Se o Ministério da Saúde reconheceu a importância da vacinação da categoria, não tem sentido essa negativa. Desde o começo da pandemia, o Sindicato atua para defender a saúde e a vida dos trabalhadores, e permanecemos na luta. A atividade bancária é essencial e não foi interrompida durante a crise sanitária que assola o país. Se o trabalho é essencial, a vida dos trabalhadores também é", ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
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