24/02/2021
COE se reúne com o Bradesco para debater teletrabalho, emprego e violência contra mulher

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne na tarde desta quinta-feira (25) com a direção do banco para debater teletrabalho, fechamento de agências e garantias de emprego e violência contra a mulher.
Emprego
No mesmo dia em que o Bradesco anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o presidente do banco, Octavio de Lazari, disse em entrevista que deve reduzir em mais de um terço a sua rede de agências. O corte faz parte de um plano de reestruturação de despesas que o banco já vem implementando desde o ano passado, quando fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020. A estimativa para este ano é encerrar as atividades de mais 450 agências. Somado ao corte efetuado no ano passado, o número significa uma redução de 34,2% em relação ao tamanho da rede em 2019, que contava com 4.478 agências.
“Queremos saber como fica o emprego nesta nova reestruturação. Pois, mesmo durante a pandemia e com um acordo para não demitir, o banco reduziu seu quadro de funcionários”, questionou Magaly Fagundes, coordenadora da COE.
Teletrabalho
A COE irá cobrar dos bancos os dados de trabalhadores que estão em home-office. Em dezembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a interrupção do retorno da categoria ao trabalho presencial, que estava acontecendo naquele momento. A fiscalização ficou por conta das comissões por banco.
Canal de violência
A COE Bradesco vai pedir transparência sobre o Canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Esse acordo foi incorporado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020.
Na CCT assinada em setembro, está estabelecido um programa de combate à violência. Além da criação do canal, a cláusula trata de ações de caráter preventivo para lidar com a questão como, por exemplo, o treinamento de gestores para lidar com a situação e identificar sinais de que uma bancária possa estar sendo vítima de violência.
“Queremos saber os que o banco vem fazendo, não só na implementação do canal, como também outras ações que estão fazendo. Onde a gente pode construir e avançar ainda mais ferramentas contra a violência”, disse Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Reforma Administrativa: A farsa para desmontar o Estado e implodir direitos
- Festa dos Bancários 2025: alegria, solidariedade e muita diversão para celebrar nossos associados no Clube dos Bancários
- 17ª Plenária Nacional da CUT aprova plano nacional de lutas 2025-2026
- Trabalhadores consolidam na 17ª Plenária da CUT mais um passo contra o assédio e demais violências
- João Fukunaga deixa a presidência da Previ após devolver superávit histórico à entidade
- Corre garantir seu convite para a Festa dos Bancários!
- Saúde Caixa: Entenda a importância do reajuste zero
- Bancárias participam de Plenária de Mulheres da CUT e reforçam unidade de trabalhadoras
- Cabesp inicia processo eleitoral para triênio 2026/2029
- Contraf-CUT lança a 3ª Copa Contraf-CUT de Futebol Virtual (EA FC 25)
- Bancários de SP debatem plano de lutas em Plenária Nacional da CUT
- Audiência na Câmara celebra 40 anos da primeira greve nacional dos bancários
- 17ª Plenária Nacional da CUT “Novos Tempos, Novos Desafios” começa nesta terça-feira (14)
- Ameaça de perda de função e sobrecarga de trabalho são as principais formas de assédio organizacional dentro da Caixa
- Dia Nacional de Luta: Sindicato protesta contra exploração, demissões e fechamento de agências no Itaú