30/08/2017
Sindicato aborda assédio moral, reestruturação e segurança em reunião com Superintendência do BB

Problemas verificados nas agências do Banco do Brasil e denúncias de assédio moral foram temas de reunião, realizada na terça-feira (29), entre representantes do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e a Superintendência de Varejo e Governo São Paulo Norte, em Ribeirão Preto.
O processo reestruturação e fechamento de agências, descomissionamentos e Dowgrade também foram assuntos abordados na conversa entre a Superintendência e dirigentes sindicais.
Pelo Sindicato, participaram do encontro o presidente Roberto Carlos Vicentim e o diretor Aparecido Augusto Marcelo. Representando o Banco do Brasil, esteve presente o superintendente estadual Sérgio Luíz Cordeiro de Oliveira. Participaram também da reunião os sindicatos de Araraquara, Barretos e Ribeirão Preto.
“Aproveitamos a oportunidade para manifestar nossa preocupação com a reestruturação das agências na base territorial do Sindicato e a forma como vem sendo realizada, prejudicando bancários, clientes e usuários. Também expomos as denúncias de assédio e descomissionamento praticadas pela própria Superintendência, fruto da cobrança excessiva por produtividade”, resume o presidente Roberto Carlos Vicentim.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Araraquara Paulo Roberto Redondo critica a maneira como as reestruturações estão sendo realizadas, sem oferecer respaldo ou garantia alguma aos funcionários. “O que está acontecendo com o BB é um reflexo da política neoliberal que vem tentando ser implementada pelo governo Temer no país. Há um plano que visa diminuir a capacidade do Banco do Brasil de incidir em políticas sociais e projetos de desenvolvimento e infraestrutura, reorientando o banco para uma atuação voltada ainda mais para o mercado.”
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Barretos e funcionário do BB, Marcelo Benedito, o processo de enxugamento do quadro de funcionários através do processo de reestruturação e por um plano de atendimento cada vez mais digital e segmentado visa exclusivamente aumentar ainda mais a rentabilidade da instituição. “Para o banco, lucros cada vez mais altos. Para bancários, desgaste de tempo, aumento do número de cobranças, trabalhadores cada vez mais monitorados e pressionados”, explica Marcelo.
Hélio Luis da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto, também criticou a falta de comunicação entre o BB e o movimento sindical. “O Banco tem realizado alterações sem antes discuti-las com as entidades representativas, o que dificulta o processo de defesa dos trabalhadores e das condições de trabalho. Nesse sentido, qualquer canal de comunicação mais efetivo é importante para tratar as demandas”, defende.
Segundo Aparecido Augusto Marcelo, o representante do banco se mostrou disposto a abrir canais de diálogo para apurar os apontamentos feitos pelos dirigentes sindicais. “Cobraremos soluções e permaneceremos atentos para que esses compromissos sejam cumpridos, priorizando sempre a defesa dos funcionários e, sobretudo, das condições de trabalho”, ressaltou o diretor do Sindicato.
A falta de portas giratórias em agências do Banco do Brasil foi outro tópico abordado durante a visita à Superintendência. Os Sindicatos criticaram a omissão do BB, que coloca em risco funcionários e clientes. Em resposta, o banco se comprometeu a providenciar a instalação nas unidades desprovidas do equipamento de segurança já nas próximas semanas.
O processo reestruturação e fechamento de agências, descomissionamentos e Dowgrade também foram assuntos abordados na conversa entre a Superintendência e dirigentes sindicais.
Pelo Sindicato, participaram do encontro o presidente Roberto Carlos Vicentim e o diretor Aparecido Augusto Marcelo. Representando o Banco do Brasil, esteve presente o superintendente estadual Sérgio Luíz Cordeiro de Oliveira. Participaram também da reunião os sindicatos de Araraquara, Barretos e Ribeirão Preto.
“Aproveitamos a oportunidade para manifestar nossa preocupação com a reestruturação das agências na base territorial do Sindicato e a forma como vem sendo realizada, prejudicando bancários, clientes e usuários. Também expomos as denúncias de assédio e descomissionamento praticadas pela própria Superintendência, fruto da cobrança excessiva por produtividade”, resume o presidente Roberto Carlos Vicentim.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Araraquara Paulo Roberto Redondo critica a maneira como as reestruturações estão sendo realizadas, sem oferecer respaldo ou garantia alguma aos funcionários. “O que está acontecendo com o BB é um reflexo da política neoliberal que vem tentando ser implementada pelo governo Temer no país. Há um plano que visa diminuir a capacidade do Banco do Brasil de incidir em políticas sociais e projetos de desenvolvimento e infraestrutura, reorientando o banco para uma atuação voltada ainda mais para o mercado.”
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Barretos e funcionário do BB, Marcelo Benedito, o processo de enxugamento do quadro de funcionários através do processo de reestruturação e por um plano de atendimento cada vez mais digital e segmentado visa exclusivamente aumentar ainda mais a rentabilidade da instituição. “Para o banco, lucros cada vez mais altos. Para bancários, desgaste de tempo, aumento do número de cobranças, trabalhadores cada vez mais monitorados e pressionados”, explica Marcelo.
Hélio Luis da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto, também criticou a falta de comunicação entre o BB e o movimento sindical. “O Banco tem realizado alterações sem antes discuti-las com as entidades representativas, o que dificulta o processo de defesa dos trabalhadores e das condições de trabalho. Nesse sentido, qualquer canal de comunicação mais efetivo é importante para tratar as demandas”, defende.
Segundo Aparecido Augusto Marcelo, o representante do banco se mostrou disposto a abrir canais de diálogo para apurar os apontamentos feitos pelos dirigentes sindicais. “Cobraremos soluções e permaneceremos atentos para que esses compromissos sejam cumpridos, priorizando sempre a defesa dos funcionários e, sobretudo, das condições de trabalho”, ressaltou o diretor do Sindicato.
A falta de portas giratórias em agências do Banco do Brasil foi outro tópico abordado durante a visita à Superintendência. Os Sindicatos criticaram a omissão do BB, que coloca em risco funcionários e clientes. Em resposta, o banco se comprometeu a providenciar a instalação nas unidades desprovidas do equipamento de segurança já nas próximas semanas.
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