29/01/2020
29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans. Respeito TRANSFORMA o mundo!
Neste 29 de janeiro é celebrado o Dia da Visibilidade Trans. Falar sobre transexualidade se torna cada vez mais complexo quando se vive numa sociedade munida de ódio e guiada por discursos conservadores. Porém, a criação de projetos voltados à esta questão e de acolhimento às pessoas LGBTQIA+ aumentam cada vez mais a visibilidade do tema e contribuem para o combate à violência.
A Casa 1, por exemplo, localizada na região central de São Paulo é uma Organização Não Governamental (ONG) que conta com atividades culturais e educativas com foco em promover a diversidade cultural e uma programação gratuita e inclusiva. O espaço é aberto para o diálogo e acolhe pessoas que foram expulsas de casa por suas orientações afetivas sexuais e identidades de gênero.
Situações como essas, quando uma pessoa é discriminada pela sua identidade de gênero, caracterizam-se como transfobia, que é crime de racismo com pena de 2 a 5 anos. Para Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), apesar da nova lei, os ataques e os crimes continuam atingindo diretamente a comunidade LGBTQIA+. “Estamos, infelizmente, no ranking dos que mais matam transexuais no mundo. Este quadro precisa mudar. A nossa resistência é o que nos mantém em pé e vivos. A sociedade precisa entender de uma vez por todas que ela é diversa e que a nossa luta é por direitos e cidadania”, afirmou.
De acordo com Adilson, os espaços considerados heteronormativos precisam ser democráticos e ser ocupados também. “A arte e a cultura já começaram a dar oportunidades para todos e as pessoas sinalizam este reconhecimento. Agora falta ter uma melhor compreensão e respeito na vida familiar e no mercado de trabalho”, disse.
Neste dia comemorativo, o diretor da Contraf-CUT enfatiza a importância de celebrar os direitos humanos. “Mesmo com este discurso de ódio não sairemos da luta por mundo de paz, respeito, cidadania em sua plenitude. Portanto, não será permitido deixar de celebrar e lembrar que somos humanos”, concluiu.
Sindicato e o combate ao preconceito
O apoio à diversidade sempre fez parte da história do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região. A luta pela igualdade e pela defesa do direito à vida, à educação e ao trabalho decente podem ser observadas não só na conquista de direitos iguais para casais homoafetivos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mas em ações diretas envolvendo a sociedade na construção de um país justo e igualitário.
"O Sindicato, neste dia, reitera seu compromisso de luta pela liberdade democrática e pelos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários do conjunto da classe trabalhadora, e contra a onda conservadora que estimula a violência transfóbica e agrava ainda mais as condições de vida dos trabalhadores. Juntos podemos parar a violência e a discriminação contra pessoas LGBT+ e em especial as T,” ressalta o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim.
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