04/10/2018

Manutenção da Caixa 100% pública, forte e social depende do voto de todos nós



 

Não tem sentido privatizar a Caixa. Não tem sentido andar para trás. Não tem sentido enfraquecer, fatiar e reduzir a capacidade de atuação do banco. Não tem sentido jogar fora tudo que conquistamos: poupança, penhor, habitação, FGTS, gestão de programas sociais inovadores, eficientes e reconhecidos no mundo inteiro.

Em 157 anos de existência, a Caixa consolidou o seu protagonismo no desenvolvimento econômico e social do país. Os seus empregados desenvolveram no dia a dia um valioso conhecimento sobre o Brasil, as brasileiras e os brasileiros. E é fácil perceber que praticamente todos têm ou já tiveram uma relação com a atuação instituição.

A Caixa é o banco da casa própria, da poupança, do saneamento básico. Do FGTS e dos programas sociais, como o Bolsa Família, o Fies e o Minha Casa Minha Vida, que beneficiam milhões de pessoas e ajudam a erradicar a pobreza e desenvolver o país. É o banco das loterias, que contribuem diretamente com a seguridade social, cultura, segurança, educação, saúde e esporte. E por falar em esporte, ela é a maior patrocinadora do esporte nacional.

Tudo isso corre o risco de ir por água abaixo. A soma das resoluções do Governo Federal reduzindo os investimentos sociais, com as decisões da gestão da Caixa restringindo o crédito à população, equiparando suas taxas de juros às dos bancos privados, dentre outras, estão enfraquecendo a empresa. Acrescentam-se a tudo isso propostas que visam dilapidar não apenas a Caixa, mas empresas e serviços públicos em geral.

Para que o banco continue 100% público, social e trabalhando para todos os brasileiros, é fundamental, no pleito deste ano, a eleição de candidatos que o defendam. Deputados, senadores, governadores e presidente terão em suas mãos a responsabilidade de decidir por todos. Informação é o principal instrumento dos eleitores. O empregado da Caixa deve analisar nas propostas de cada um o papel reservado às empresas públicas e ao banco em especial.

Aqueles que defendem a privatização da Caixa, seja de todo o banco ou seja de partes dele, não têm compromisso com a população. Pesquisa realizada pela Vox Populi mostra a maioria dos brasileiros a favor das empresas públicas. Eles têm a percepção de que privatizar a Caixa traria mais prejuízos que benefícios para a sociedade como um todo, porque enfraqueceria a atuação voltada ao desenvolvimento social.

A existência da Caixa está entrelaçada ao desenvolvimento do país e ao interesse de todos. Quem quer sua privatização tem interesses particulares. Não podemos abandonar o compromisso com o povo brasileiro. A Caixa deve seguir sendo um banco totalmente público e dedicado ao desenvolvimento social do país, beneficiando especialmente os mais carentes. Privatizar, enfraquecer, fatiar e reduzir a Caixa não tem sentido!

Conheça e compare as propostas. Questione os candidatos sobre atuação do Estado e privatizações. A manutenção da Caixa 100% pública depende de todos nós. Do voto de todos nós.

Diretoria Executiva da Fenae
Conselho Deliberativo Nacional da Fenae
Participantes do seminário "Futuro da Caixa, Cenários e Desafios"

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