23/12/2016

O inferno não é o limite para o Banco do Brasil

A reestruturação anunciada pela direção do banco, com mais de 400 agências fechadas e com milhares de pessoas prejudicadas com a perda de função/comissão deixou todos os funcionários em um inferno astral de incertezas e medo. Quando se imaginava que nada poderia piorar, inicia-se o processo para a recolocação daqueles que perderam suas comissões.

Embora o banco tenha criado regras para que o processo seja o menos traumático possível, eis que regionais e gestores começaram a usar este momento de fraqueza dos funcionários para aterrorizá-los ainda mais, chantageando-os para que produzam e assim garantam a sua comissão na função, jogando no lixo todo o regramento criado para este processo.

Mas o pior disso tudo é que não há um mínimo de bom senso e respeito com os trabalhadores, pois criam falsas expectativas, levando-os a correr atrás de entrevistas para concorrência sem amparo algum no regramento. É o caso de uma agência onde um gerente de relacionamento perdeu a função e um outro aderiu ao PEAI. Pela regra, a pessoa que perdeu a função deveria ser nomeada na vaga daquele que se aposentou, já que se trata da mesma unidade. No entanto, orientado pelo regional, o gestor está agendando entrevistas com funcionários de outras agências, gerando toda uma falsa expectativa, pois a vaga deve ser atribuída à funcionária da própria agência.

Se o caso deste exemplo, que é o mais simples e de fácil solução, está sendo usado para aterrorizar, imaginem o que não vai acontecer com as tais concorrências para outras agências, onde o número de inscrição passa de cem pessoas por vaga!

É de suma importância que os funcionários denunciem ao seu sindicato qualquer tipo de irregularidade ou de apadrinhamento por parte de representantes do banco.

Fonte: Seeb Jundiaí
 
 


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