19/10/2015
Carta aos bancários e bancárias
*Por Nilton Damião Esperança
A greve nacional da categoria bancária, iniciada em 6 de outubro, chegou a um momento em que, se não tivermos a adesão e a participação maciça de todos e todas, a tendência é que ela se prolongue por tempo indeterminado, o que sabemos não ser o desejo de vocês.
Porém, o que temos notado nos bancos privados é uma conivência dos trabalhadores e trabalhadoras com os administradores, que seguindo orientações dos banqueiros, ficam forçando a entrada nas agências e até estimulando o trabalho depois do horário.
Os bancos têm a intenção de fazer um reajuste na remuneração fixa dos seus diretores executivos de 81%. Um bancário, recebendo o piso atual da categoria, levaria 17 anos para ganhar o que eles irão ganhar em um mês.
Nos bancos públicos, vemos muita gente trabalhando, contra a orientação da direção do Sindicato, justificando sua atitude com o risco da perda de comissões.
É importante que todos reflitam: como vamos ter poder de negociação com essas atitudes?
Os sindicatos não têm diretores suficientes para coibir essas práticas em todas as agências. Portanto, sem a conscientização dos trabalhadores de seu papel durante a greve, fica difícil conseguirmos avanços e vitórias.
Lembramos que existe um Projeto de Lei tramitando no Congresso que, se aprovado, garantirá o direito do negociado se sobrepor ao legislado.
Isso quer dizer que os patrões poderão, através de acordo com uma categoria enfraquecida, propor o fim do 13º, ferias, licença maternidade, entre outros direitos que conquistamos a duras penas ao longo dos anos.
Sem a adesão irrestrita da categoria às orientações do seu sindicato, além de prolongarmos a greve, corremos o risco de vivermos um grave retrocesso em nossas conquistas históricas, inclusive perdendo o que vimos conquistando em nossas últimas campanhas, que é o aumento real.
Bancário e bancária, sem você não há vitória!
Unidos somos fortes.
*Nilton Damião Esperança é presidente da Fetraf-RJ/ES
A greve nacional da categoria bancária, iniciada em 6 de outubro, chegou a um momento em que, se não tivermos a adesão e a participação maciça de todos e todas, a tendência é que ela se prolongue por tempo indeterminado, o que sabemos não ser o desejo de vocês.
Porém, o que temos notado nos bancos privados é uma conivência dos trabalhadores e trabalhadoras com os administradores, que seguindo orientações dos banqueiros, ficam forçando a entrada nas agências e até estimulando o trabalho depois do horário.
Os bancos têm a intenção de fazer um reajuste na remuneração fixa dos seus diretores executivos de 81%. Um bancário, recebendo o piso atual da categoria, levaria 17 anos para ganhar o que eles irão ganhar em um mês.
Nos bancos públicos, vemos muita gente trabalhando, contra a orientação da direção do Sindicato, justificando sua atitude com o risco da perda de comissões.
É importante que todos reflitam: como vamos ter poder de negociação com essas atitudes?
Os sindicatos não têm diretores suficientes para coibir essas práticas em todas as agências. Portanto, sem a conscientização dos trabalhadores de seu papel durante a greve, fica difícil conseguirmos avanços e vitórias.
Lembramos que existe um Projeto de Lei tramitando no Congresso que, se aprovado, garantirá o direito do negociado se sobrepor ao legislado.
Isso quer dizer que os patrões poderão, através de acordo com uma categoria enfraquecida, propor o fim do 13º, ferias, licença maternidade, entre outros direitos que conquistamos a duras penas ao longo dos anos.
Sem a adesão irrestrita da categoria às orientações do seu sindicato, além de prolongarmos a greve, corremos o risco de vivermos um grave retrocesso em nossas conquistas históricas, inclusive perdendo o que vimos conquistando em nossas últimas campanhas, que é o aumento real.
Bancário e bancária, sem você não há vitória!
Unidos somos fortes.
*Nilton Damião Esperança é presidente da Fetraf-RJ/ES
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