17/06/2025
Saúde não é privilégio, é direito! Empregados de Catanduva e região vão à luta contra os ataques ao Saúde Caixa

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região marcou presença no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, reafirmando seu compromisso com a saúde e a dignidade dos empregados da Caixa Econômica Federal. Nesta terça-feira (17), a diretoria da entidade esteve na agência sede da Superintendência Executiva de Varejo (SEV) e na agência 0299, em Catanduva (SP), para dialogar com os trabalhadores, denunciar os ataques ao plano de saúde e exigir respeito: reajuste zero nas mensalidades e melhorias urgentes na cobertura e no atendimento do Saúde Caixa.
Durante a ação, o dirigente sindical e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony), fez a leitura de uma Carta Aberta à Caixa, expondo a indignação da categoria frente ao descaso da direção do banco com um dos direitos mais essenciais dos trabalhadores. Houve também o retardamento da abertura da agência em protesto.
Durante a ação, o dirigente sindical e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony), fez a leitura de uma Carta Aberta à Caixa, expondo a indignação da categoria frente ao descaso da direção do banco com um dos direitos mais essenciais dos trabalhadores. Houve também o retardamento da abertura da agência em protesto.
“O Saúde Caixa é uma conquista histórica, construída com luta, e que precisa ser preservada. Mas isso só será possível se for garantido um modelo de custeio justo e sustentável. O que está em jogo aqui é o futuro do nosso plano, o bem-estar dos empregados e o respeito à dignidade de quem carrega esse banco nas costas todos os dias. Saúde não é mercadoria. É direito, é vida, é prioridade!”, destacou o diretor.
A mobilização teve como foco a reivindicação de reajuste zero nas mensalidades e a exigência de melhorias na cobertura e no atendimento do plano. Hoje, os empregados já arcam com valores bem superiores aos 30% definidos no acordo específico do Saúde Caixa como responsabilidade dos trabalhadores. Essa distorção é resultado direto da política de congelamento da contribuição do banco em 6,5% da folha de pagamento, uma decisão que tem penalizado os usuários e comprometido a sustentabilidade do plano.

Além dos altos custos, os empregados da Caixa enfrentam sérias dificuldades no acesso a serviços de saúde, especialmente no interior do país. A redução da rede credenciada tem gerado indignação em diversas regiões. “É inadmissível que um banco do porte da Caixa trate com tanto descaso a saúde dos seus empregados. A reestruturação da rede de atendimento é urgente. Precisamos recriar os comitês regionais de credenciamento e fortalecer a gestão local do plano”, pontuou Tony.
O descaso da direção da Caixa é ainda mais grave quando se considera o aumento dos índices de adoecimento na categoria, resultado das condições precárias de trabalho, do assédio institucional e da falta de contratações. O Saúde Caixa, além de um direito, tem sido um instrumento vital de proteção à saúde mental e física dos trabalhadores, que estão sendo adoecidos pela sobrecarga e pelo desrespeito.

“Nosso recado é claro: saúde acima de tudo! Não vamos aceitar retrocessos, nem mais sacrifícios nas costas dos trabalhadores. Se o banco quer uma Caixa forte, precisa cuidar de quem faz a Caixa acontecer todos os dias. Essa luta é de todos, e só com união e mobilização vamos garantir um plano de saúde digno, acessível e sustentável”, concluiu o diretor.
O Sindicato seguirá firme nas mobilizações, ao lado da categoria, exigindo que a Caixa assuma sua responsabilidade e respeite o direito à saúde dos seus empregados.
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