16/06/2025
Dia Nacional de Luta: Empregados reivindicam reajuste zero do Saúde Caixa
Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal realizam, nesta terça-feira (17), um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, para reivindicar reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa e melhorias no plano de saúde. Durante o dia serão realizadas ações nas agências e departamentos administrativos do banco, com a leitura de uma Carta Aberta a Caixa e, à noite, uma live para debater o tema.
“Nossa mobilização pelo reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa não é apenas uma questão financeira. Não estamos pedindo privilégio – estamos exigindo respeito. A manutenção das condições de custeio de forma justa e solidária é o mínimo diante do que os empregados fazem pela Caixa e entregam todos os dias à população. Reduzir ainda mais o acesso ao plano de saúde, especialmente para quem está próximo da aposentadoria, é empurrar milhares de trabalhadores para a insegurança. Por isso, nossa luta é também por dignidade e permanência. E vamos resistir”, destaca Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony), diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
A Carta
A Carta Aberta à Caixa ressalta que os empregados desempenham um papel essencial para o país, mas que estão indignados com as atitudes da direção do banco em relação ao Saúde Caixa.
Em um trecho do texto os empregados afirmam “nossa saúde não pode ser negligenciada!” Em outro, lembram quem o “Saúde Caixa, que sempre foi baseado em um modelo justo e solidário, vem sendo atacado nos últimos anos” e que a “empresa tem transferido progressivamente os custos do plano para nós, trabalhadores.”
“A Caixa justifica essa transferência de custos aos empregados, dizendo que o Estatuto do banco limita os gastos com a saúde do quadro de pessoal a um teto de 6,5% da folha de pagamento. Mas, esse limite é imposto pelo próprio banco”, observa o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ao lembrar que a resolução 52 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) permite que o banco arque com até 70% dos custos com saúde, exatamente o percentual definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.
A carta aberta observa que “quando o limite de gastos é atingido, a empresa simplesmente deixa de cumprir sua parte.” O coordenador da CEE/Caixa reforça que “o único objetivo do banco é restringir sua responsabilidade com o custeio do plano”.
O texto diz também que, além dos custos das mensalidades, existem problemas com a rede credenciada e com a centralização do atendimento aos usuários e prestadores de serviços, o que gera demora para resolução de problemas, como o reembolso de gastos dos usuários e o pagamento de serviços prestados pelos profissionais e estabelecimentos credenciados.
“Por isso, reivindicamos reajuste zero e também melhorias no plano de saúde”, concluiu Felipe.
Live
Também nesta terça-feira (17), a partir das 19h, as entidades também farão uma live para tratar sobre a situação do plano de saúde. A transmissão ao vivo será realizada pelo Youtube da Contraf-CUT.
“Nossa mobilização pelo reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa não é apenas uma questão financeira. Não estamos pedindo privilégio – estamos exigindo respeito. A manutenção das condições de custeio de forma justa e solidária é o mínimo diante do que os empregados fazem pela Caixa e entregam todos os dias à população. Reduzir ainda mais o acesso ao plano de saúde, especialmente para quem está próximo da aposentadoria, é empurrar milhares de trabalhadores para a insegurança. Por isso, nossa luta é também por dignidade e permanência. E vamos resistir”, destaca Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony), diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
A Carta
A Carta Aberta à Caixa ressalta que os empregados desempenham um papel essencial para o país, mas que estão indignados com as atitudes da direção do banco em relação ao Saúde Caixa.
Em um trecho do texto os empregados afirmam “nossa saúde não pode ser negligenciada!” Em outro, lembram quem o “Saúde Caixa, que sempre foi baseado em um modelo justo e solidário, vem sendo atacado nos últimos anos” e que a “empresa tem transferido progressivamente os custos do plano para nós, trabalhadores.”
“A Caixa justifica essa transferência de custos aos empregados, dizendo que o Estatuto do banco limita os gastos com a saúde do quadro de pessoal a um teto de 6,5% da folha de pagamento. Mas, esse limite é imposto pelo próprio banco”, observa o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ao lembrar que a resolução 52 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) permite que o banco arque com até 70% dos custos com saúde, exatamente o percentual definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.
A carta aberta observa que “quando o limite de gastos é atingido, a empresa simplesmente deixa de cumprir sua parte.” O coordenador da CEE/Caixa reforça que “o único objetivo do banco é restringir sua responsabilidade com o custeio do plano”.
O texto diz também que, além dos custos das mensalidades, existem problemas com a rede credenciada e com a centralização do atendimento aos usuários e prestadores de serviços, o que gera demora para resolução de problemas, como o reembolso de gastos dos usuários e o pagamento de serviços prestados pelos profissionais e estabelecimentos credenciados.
“Por isso, reivindicamos reajuste zero e também melhorias no plano de saúde”, concluiu Felipe.
Live
Também nesta terça-feira (17), a partir das 19h, as entidades também farão uma live para tratar sobre a situação do plano de saúde. A transmissão ao vivo será realizada pelo Youtube da Contraf-CUT.
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