09/04/2025
Justiça: Itaú é condenado a indenizar bancário obrigado a fazer 'dancinhas'

O Itaú foi condenado, na Justiça do Trabalho, por ter obrigado um bancário, junto com alguns colegas, a fazer uma "dancinha" para postar nas redes sociais. De acordo com o colunista do UOL, Rogério Gentili, a decisão judicial estipulou uma indenização de R$ 10 mil ao ex-gerente do banco, autor da ação, que atuava em uma agência localizada no bairro de Higienópolis, na capital paulista.
O bancário disse a Justiça ainda que o ambiente na agência era de muita tensão e constrangimento, com rispidez e grosserias na cobrança por metas. Segundo o trabalhador, superiores faziam cobranças na frente dos colegas, com ameaças de rebaixamento de cargo, demissão e uso de palavrões.
"Se não bastasse todos os assédios sofridos, houve oportunidade em que ele foi compelido pela gestora a fazer danças para postar nas redes sociais", afirmou à Justiça o advogado Alan Honjoya, que representa o bancário. "Não era uma opção. Ele era forçado a dançar."
Na decisão que condenou o Itaú ao pagamento de indenização por danos morais, a juíza Juliana Cunha Rodrigues cita que uma testemunha confirmou que a supervisora exigia que os bancários gravassem vídeos dançando para vender produtos com preços promocionais e que a mesma tratava o ex-gerente de forma rude.
"As condutas do réu [Itaú] se traduzem em abuso de seu poder", avaliou a juíza na sua decisão.
O banco recorreu da decisão da juíza e afirma que o bancário não era obrigado a fazer as danças. "As atividades mencionadas, como a participação em vídeos para redes sociais, sempre foram de caráter voluntário e recreativo, com o objetivo de promover a integração e o bem-estar entre os colaboradores", alega a defesa do banco.
Infelizmente, este não é um caso isolado. Em 2021, o Itaú foi condenado por assédio sexual e moral contra uma bancária, que era coagida a se vestir de forma “sensual” para atrair clientes.
Trabalhadores vítimas de gestões abusivas frequentemente procuram pelo movimento sindical para dizer que suas denúncias ao Ombudsman (canal de denúncias interno do banco) retornam como improcedentes, especialmente quando o denunciado tem um nível hierárquico alto.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região orienta que os bancários que enfrentarem qualquer tipo de constrangimento ou pressão abusiva por metas, façam a denúncia por meio do Canal de Denúncias da entidade. O sigilo é garantido.
O bancário também pode entrar em contato com o Sindicato através do Fale Conosco, pelo WhatsApp (17) 99259-1987, ou via telefone (17 3522-2409).
O bancário disse a Justiça ainda que o ambiente na agência era de muita tensão e constrangimento, com rispidez e grosserias na cobrança por metas. Segundo o trabalhador, superiores faziam cobranças na frente dos colegas, com ameaças de rebaixamento de cargo, demissão e uso de palavrões.
"Se não bastasse todos os assédios sofridos, houve oportunidade em que ele foi compelido pela gestora a fazer danças para postar nas redes sociais", afirmou à Justiça o advogado Alan Honjoya, que representa o bancário. "Não era uma opção. Ele era forçado a dançar."
Na decisão que condenou o Itaú ao pagamento de indenização por danos morais, a juíza Juliana Cunha Rodrigues cita que uma testemunha confirmou que a supervisora exigia que os bancários gravassem vídeos dançando para vender produtos com preços promocionais e que a mesma tratava o ex-gerente de forma rude.
"As condutas do réu [Itaú] se traduzem em abuso de seu poder", avaliou a juíza na sua decisão.
O banco recorreu da decisão da juíza e afirma que o bancário não era obrigado a fazer as danças. "As atividades mencionadas, como a participação em vídeos para redes sociais, sempre foram de caráter voluntário e recreativo, com o objetivo de promover a integração e o bem-estar entre os colaboradores", alega a defesa do banco.
Infelizmente, este não é um caso isolado. Em 2021, o Itaú foi condenado por assédio sexual e moral contra uma bancária, que era coagida a se vestir de forma “sensual” para atrair clientes.
Trabalhadores vítimas de gestões abusivas frequentemente procuram pelo movimento sindical para dizer que suas denúncias ao Ombudsman (canal de denúncias interno do banco) retornam como improcedentes, especialmente quando o denunciado tem um nível hierárquico alto.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região orienta que os bancários que enfrentarem qualquer tipo de constrangimento ou pressão abusiva por metas, façam a denúncia por meio do Canal de Denúncias da entidade. O sigilo é garantido.
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