04/04/2025
Trabalhadores vão a Brasília reivindicar redução da jornada e justiça tributária
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com as demais entidades que fazem parte do Fórum das Centrais Sindicais, vão realizar uma Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, no dia 29 de abril.
“Vamos reivindicar a redução da jornada de trabalho, com manutenção do salário, e ampliação da justiça tributária, com a isenção de imposto de renda para os valores da PLR e para quem ganha até R$ 5 mil, além de cobrança de imposto dos super-ricos e sobre as altas rendas”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e vice-presidenta da CUT Brasil, Juvandia Moreira.
A marcha a Brasília faz parte de uma série de ações estratégicas que serão realizadas até 2026 para fortalecer a atuação do movimento sindical. Dentre as ações, está a Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora 2025, que vai mobilizar as bases sindicais da entidade com debates, mostras de cinema, festivais de música, entre outras atividades socioculturais em todos os estados.
"Não há democracia se não tiver trabalho decente nesse país, e isso perpassa todos estes temas que serão abordados. Defender o fim da escala 6x1 é defender um futuro de trabalho com mais dignidade, pois a exposição a jornadas extenuantes está associada ao alto índice de adoecimentos e a cerca de 750 mil mortes nos últimos anos. A classe trabalhadora sofre também, por exemplo, com os altos juros dos financiamentos, cartões de crédito e outras dívidas, assim com o setor produtivo que também é impactado e deixa de fazer investimentos e, portanto, deixa de gerar empregos. A isenção do IR é outro ponto importante porque nós estamos tendo que colocar recursos na mão do trabalhador e, de alguma forma, a gente corrigir as distorções que nós temos no nosso sistema tributário é uma forma de se garantir mais serviço público. Quem tem que pagar imposto são os mais ricos! É certo que já houve mudanças significativas, mas é preciso avançar ainda mais", reforça o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
1º de maio
As centrais sindicais também programam atos políticos-culturais em todo o país no 1º Maio, Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora. “A partir do dia 9 de abril, vamos realizar atividades culturais, sociais, políticas e formativas descentralizadas, em várias regiões do país, para resgatar e fortalecer a importância do 1º de Maio para a classe trabalhadora. Mas, também para atualizar nossa pauta de reivindicações e bandeiras de luta”, explicou Juvandia.
A partir do dia 9 de abril, as centrais sindicais, juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o apoio do Labora - Fundo de Apoio ao Trabalho Digno, iniciam uma série de debates, em 17 estados, com o tema “Trabalho, meio ambiente e transição justa - rumo à COP 30” para discutir a pauta da classe trabalhadora, em preparação ao 1º de Maio e como subsídio para a participação das entidades sindicais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará.
São Paulo, Aracaju e Fortaleza sediam os primeiros debates, que seguem até o dia 29 de abril.
> Veja o calendário completo da jornada nacional de debates
Programação unificada das centrais sindicais
“Vamos reivindicar a redução da jornada de trabalho, com manutenção do salário, e ampliação da justiça tributária, com a isenção de imposto de renda para os valores da PLR e para quem ganha até R$ 5 mil, além de cobrança de imposto dos super-ricos e sobre as altas rendas”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e vice-presidenta da CUT Brasil, Juvandia Moreira.
A marcha a Brasília faz parte de uma série de ações estratégicas que serão realizadas até 2026 para fortalecer a atuação do movimento sindical. Dentre as ações, está a Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora 2025, que vai mobilizar as bases sindicais da entidade com debates, mostras de cinema, festivais de música, entre outras atividades socioculturais em todos os estados.
"Não há democracia se não tiver trabalho decente nesse país, e isso perpassa todos estes temas que serão abordados. Defender o fim da escala 6x1 é defender um futuro de trabalho com mais dignidade, pois a exposição a jornadas extenuantes está associada ao alto índice de adoecimentos e a cerca de 750 mil mortes nos últimos anos. A classe trabalhadora sofre também, por exemplo, com os altos juros dos financiamentos, cartões de crédito e outras dívidas, assim com o setor produtivo que também é impactado e deixa de fazer investimentos e, portanto, deixa de gerar empregos. A isenção do IR é outro ponto importante porque nós estamos tendo que colocar recursos na mão do trabalhador e, de alguma forma, a gente corrigir as distorções que nós temos no nosso sistema tributário é uma forma de se garantir mais serviço público. Quem tem que pagar imposto são os mais ricos! É certo que já houve mudanças significativas, mas é preciso avançar ainda mais", reforça o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
1º de maio
As centrais sindicais também programam atos políticos-culturais em todo o país no 1º Maio, Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora. “A partir do dia 9 de abril, vamos realizar atividades culturais, sociais, políticas e formativas descentralizadas, em várias regiões do país, para resgatar e fortalecer a importância do 1º de Maio para a classe trabalhadora. Mas, também para atualizar nossa pauta de reivindicações e bandeiras de luta”, explicou Juvandia.
A partir do dia 9 de abril, as centrais sindicais, juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o apoio do Labora - Fundo de Apoio ao Trabalho Digno, iniciam uma série de debates, em 17 estados, com o tema “Trabalho, meio ambiente e transição justa - rumo à COP 30” para discutir a pauta da classe trabalhadora, em preparação ao 1º de Maio e como subsídio para a participação das entidades sindicais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará.
São Paulo, Aracaju e Fortaleza sediam os primeiros debates, que seguem até o dia 29 de abril.
> Veja o calendário completo da jornada nacional de debates
Programação unificada das centrais sindicais
- 15 de abril: Lançamento das atividades do Fórum das Centrais Sindicais
- 29 de abril: Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília
- 1º de maio: Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras
- 9 de abril a 31 de maio: Ações nos sindicatos, sedes estaduais, organizações por ramos de atividade, nas comunidades e redes sociais
Ramo financeiro
A Contraf-CUT, juntamente com suas federações e sindicatos filiados, vai realizar, a partir do dia 15 de abril, uma série de ações para resgatar a história e a importância do 1º de Maio e das conquistas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.
Serão produzidos vídeos, textos, e materiais gráficos (cards, faixas e banners) para divulgação em massa nos sites e redes sociais das entidades, além de envio para as bases por meio de aplicativos de mensagens.
Acompanhe os sites e redes sociais do Sindicato para mais informações.
A Contraf-CUT, juntamente com suas federações e sindicatos filiados, vai realizar, a partir do dia 15 de abril, uma série de ações para resgatar a história e a importância do 1º de Maio e das conquistas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.
Serão produzidos vídeos, textos, e materiais gráficos (cards, faixas e banners) para divulgação em massa nos sites e redes sociais das entidades, além de envio para as bases por meio de aplicativos de mensagens.
Acompanhe os sites e redes sociais do Sindicato para mais informações.
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