21/02/2025
Lucro do Banco do Brasil cresce 6,6% em 2024 e chega a R$ 37,8 bilhões

O Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 37,896 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em comparação com o ano de 2023. Segundo o banco, esse resultado foi impactado principalmente pelo desempenho positivo da margem financeira bruta (+11,2%) e das receitas com prestação de serviços (+4,9%), e pelo controle das despesas administrativas (+4,4%).
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) caiu 0,2 ponto percentual em 12 meses, e 0,3 ponto percentual em três meses, alcançando 21,4%.
O índice de capital principal (ICP) caiu 1,23 ponto percentual em 12 meses, chegando a 10,89% em dezembro de 2024 (8% é o nível regulatório).
Número de empregados e de agências
Ao final de dezembro de 2024, o BB contava com 86.574 funcionários, um aumento de 354 postos de trabalho em 12 meses, mas com uma redução de 527 postos no trimestre.
Houve redução de uma agência tradicional em 12 meses, totalizando 3.171 agências em dezembro, enquanto o número de agências digitais e especializadas cresceu em seis unidades, totalizando 826.
O total de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 2,791 milhões em 12 meses, alcançando 85,775 milhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 4,9% em 12 meses, alcançando R$ 35,477 bilhões em 2024.
As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 32,424 bilhões, aumento de 5,1% na mesma comparação, o que, de acordo com o relatório do banco, reflete o reajuste salarial da categoria.
Dessa forma, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco ficou em 109,42% para o ano de 2024, uma queda de 0,21 ponto percentual em 12 meses.
Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 15,3% em 12 meses, totalizando R$ 1,278 trilhão em dezembro de 2024. A carteira classificada Pessoa Física aumentou 6,8%, somando R$ 331,765 bilhões, com destaque para o crédito renegociado (19,6%), cheque especial (+12,6%) e o crédito consignado (+9,8%).
A carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 12,8%, alcançando R$ 346,442 bilhões. No Agronegócio, a carteira cresceu 11,6%, totalizando R$ 357,513 bilhões, representando 50,1% da participação do país.
A carteira destinada ao exterior teve um aumento expressivo de 73,5%.
As despesas com PCLD aumentaram 28,2% em 12 meses, totalizando R$ 41,852 bilhões em 2024, em função do crescimento da inadimplência do setor agro.
A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 3,32%, uma elevação de 0,40 ponto percentual no ano, mas queda de 0,01 ponto percentual no trimestre.
No agro, a inadimplência ficou em 2,45% em dezembro de 24, com elevação de 1,49 ponto percentual em um ano.
“O lucro de R$ 37,9 é recorde na história do BB, que assume cada vez mais um perfil de mercado, distanciando-se do seu papel social enquanto banco público. O banco só não teve um lucro ainda mais expressivo por conta da inadimplência do agro. Fator que, aliado à reestruturação imposta aos funcionários de maneira unilateral, mostra que a instituição flerta claramente com esta política de banco privado”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
“Nos últimos anos, o BB vem fechando postos de trabalho e agências enquanto vê seu lucro dobrar. Esse lucro vem com metas abusivas e trabalho cada vez mais intenso; não tem como o funcionário entregar em dobro sem adoecer. Com mais funcionários e menos sobrecarga, o banco pode avançar em financiamentos agrícolas, de infraestrutura e de moradias, porque o que nós defendemos é um BB não só para o agronegócio e grandes empresas, mas também para a agricultura familiar, para cooperativas de produção, para pequeno negócio e microempreendedores. Seguimos firmes na luta por um Banco do Brasil verdadeiramente público, que respeite e valorize suas funcionárias e seus funcionários”, reforça Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) caiu 0,2 ponto percentual em 12 meses, e 0,3 ponto percentual em três meses, alcançando 21,4%.
O índice de capital principal (ICP) caiu 1,23 ponto percentual em 12 meses, chegando a 10,89% em dezembro de 2024 (8% é o nível regulatório).
Número de empregados e de agências
Ao final de dezembro de 2024, o BB contava com 86.574 funcionários, um aumento de 354 postos de trabalho em 12 meses, mas com uma redução de 527 postos no trimestre.
Houve redução de uma agência tradicional em 12 meses, totalizando 3.171 agências em dezembro, enquanto o número de agências digitais e especializadas cresceu em seis unidades, totalizando 826.
O total de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 2,791 milhões em 12 meses, alcançando 85,775 milhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 4,9% em 12 meses, alcançando R$ 35,477 bilhões em 2024.
As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 32,424 bilhões, aumento de 5,1% na mesma comparação, o que, de acordo com o relatório do banco, reflete o reajuste salarial da categoria.
Dessa forma, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco ficou em 109,42% para o ano de 2024, uma queda de 0,21 ponto percentual em 12 meses.
Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 15,3% em 12 meses, totalizando R$ 1,278 trilhão em dezembro de 2024. A carteira classificada Pessoa Física aumentou 6,8%, somando R$ 331,765 bilhões, com destaque para o crédito renegociado (19,6%), cheque especial (+12,6%) e o crédito consignado (+9,8%).
A carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 12,8%, alcançando R$ 346,442 bilhões. No Agronegócio, a carteira cresceu 11,6%, totalizando R$ 357,513 bilhões, representando 50,1% da participação do país.
A carteira destinada ao exterior teve um aumento expressivo de 73,5%.
As despesas com PCLD aumentaram 28,2% em 12 meses, totalizando R$ 41,852 bilhões em 2024, em função do crescimento da inadimplência do setor agro.
A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 3,32%, uma elevação de 0,40 ponto percentual no ano, mas queda de 0,01 ponto percentual no trimestre.
No agro, a inadimplência ficou em 2,45% em dezembro de 24, com elevação de 1,49 ponto percentual em um ano.
“O lucro de R$ 37,9 é recorde na história do BB, que assume cada vez mais um perfil de mercado, distanciando-se do seu papel social enquanto banco público. O banco só não teve um lucro ainda mais expressivo por conta da inadimplência do agro. Fator que, aliado à reestruturação imposta aos funcionários de maneira unilateral, mostra que a instituição flerta claramente com esta política de banco privado”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
“Nos últimos anos, o BB vem fechando postos de trabalho e agências enquanto vê seu lucro dobrar. Esse lucro vem com metas abusivas e trabalho cada vez mais intenso; não tem como o funcionário entregar em dobro sem adoecer. Com mais funcionários e menos sobrecarga, o banco pode avançar em financiamentos agrícolas, de infraestrutura e de moradias, porque o que nós defendemos é um BB não só para o agronegócio e grandes empresas, mas também para a agricultura familiar, para cooperativas de produção, para pequeno negócio e microempreendedores. Seguimos firmes na luta por um Banco do Brasil verdadeiramente público, que respeite e valorize suas funcionárias e seus funcionários”, reforça Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
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