12/01/2025
Nesta segunda-feira (13), Sindicatos e Itaú irão debater plano de saúde dos aposentados

Nesta segunda-feira, 13 de janeiro, os Sindicatos se reunirão com o Itaú para debater o plano de saúde dos aposentados do banco.
As entidades representativas cobram do Itaú uma solução para que garanta a viabilidade financeira do plano na aposentadoria, após o período resguardado pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Hoje, na aposentadoria, após o período resguardado pela Convenção Coletiva de Trabalho, o Itaú impõe que os bancários migrem de um plano de saúde familiar, que possuíam quando da ativa, para um plano individual, sem contar mais com a contribuição do banco na mensalidade.
Com isso, na modalidade mais básica, o valor do plano é de R$ 1.929 por vida. Ou seja, no caso de um casal, o gasto com o plano chega a quase R$ 4 mil.
Apesar da Lei 9.656/98, que regulamenta planos de saúde privados, prever que o trabalhador possa manter o plano empresarial após 10 anos de contribuição, desde que assuma integralmente a mensalidade, o Itaú não revela de quanto era sua contribuição quando o bancário estava na ativa, e passa a cobrar um valor de mercado.
“O valor é um absurdo. Os aposentados estão sendo obrigados a optar entre fazer downgrade no plano, excluir familiares, abrir mão do plano ou então comprometer uma enorme parcela da sua renda com a mensalidade”, diz Jair Alves, membro da COE/Itaú.
Diante da justa indignação dos aposentados do Itaú, foi criado um grande movimento nacional, envolvendo sindicatos de todo o país e a Contraf- -CUT, para que o banco negocie uma solução. O debate chegou ao Ministério Público do Trabalho (MPT), com a realização de uma primeira reunião, envolvendo representantes do banco e dos aposentados, no dia 3 de dezembro.
Após a reunião no MPT, foi realizado um encontro que envolveu Sindicatos e representantes dos aposentados do Itaú de todo o país. Deste encontro, foi retirada uma proposta, enviada ao banco em 19 de dezembro.
Mobilização
Durante esta semana, e também na segunda 13, dia da reunião com o banco, serão realizadas diversas mobilizações, nas ruas e redes, cobrando do Itaú uma solução para o plano de saúde dos aposentados.
Foi produzido um boletim que explica todos os detalhes da questão e apresenta a proposta das entidades representativas dos bancários.
No mesmo horário da reunião com o banco, a partir das 10h da segunda-feira (13), será realizada uma mobilização na rede social X, antigo Twitter, na qual serão feitas diversas postagens com a hashtag #AposentadosMerecemSaúde, cobrando do banco uma solução.
“Nosso objetivo é de que já nessa primeira reunião com o banco, no dia 13 de janeiro, cheguemos a uma solução acordada entre as partes, antes mesmo da audiência no MPT. Ninguém quer deixar de pagar. Porém, o que pretende este grande movimento nacional é que seja estabelecida uma contribuição que não inviabilize a permanência no plano”, conclui Jair Alves.
As entidades representativas cobram do Itaú uma solução para que garanta a viabilidade financeira do plano na aposentadoria, após o período resguardado pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Hoje, na aposentadoria, após o período resguardado pela Convenção Coletiva de Trabalho, o Itaú impõe que os bancários migrem de um plano de saúde familiar, que possuíam quando da ativa, para um plano individual, sem contar mais com a contribuição do banco na mensalidade.
Com isso, na modalidade mais básica, o valor do plano é de R$ 1.929 por vida. Ou seja, no caso de um casal, o gasto com o plano chega a quase R$ 4 mil.
Apesar da Lei 9.656/98, que regulamenta planos de saúde privados, prever que o trabalhador possa manter o plano empresarial após 10 anos de contribuição, desde que assuma integralmente a mensalidade, o Itaú não revela de quanto era sua contribuição quando o bancário estava na ativa, e passa a cobrar um valor de mercado.
“O valor é um absurdo. Os aposentados estão sendo obrigados a optar entre fazer downgrade no plano, excluir familiares, abrir mão do plano ou então comprometer uma enorme parcela da sua renda com a mensalidade”, diz Jair Alves, membro da COE/Itaú.
Diante da justa indignação dos aposentados do Itaú, foi criado um grande movimento nacional, envolvendo sindicatos de todo o país e a Contraf- -CUT, para que o banco negocie uma solução. O debate chegou ao Ministério Público do Trabalho (MPT), com a realização de uma primeira reunião, envolvendo representantes do banco e dos aposentados, no dia 3 de dezembro.
Após a reunião no MPT, foi realizado um encontro que envolveu Sindicatos e representantes dos aposentados do Itaú de todo o país. Deste encontro, foi retirada uma proposta, enviada ao banco em 19 de dezembro.
Mobilização
Durante esta semana, e também na segunda 13, dia da reunião com o banco, serão realizadas diversas mobilizações, nas ruas e redes, cobrando do Itaú uma solução para o plano de saúde dos aposentados.
Foi produzido um boletim que explica todos os detalhes da questão e apresenta a proposta das entidades representativas dos bancários.
No mesmo horário da reunião com o banco, a partir das 10h da segunda-feira (13), será realizada uma mobilização na rede social X, antigo Twitter, na qual serão feitas diversas postagens com a hashtag #AposentadosMerecemSaúde, cobrando do banco uma solução.
“Nosso objetivo é de que já nessa primeira reunião com o banco, no dia 13 de janeiro, cheguemos a uma solução acordada entre as partes, antes mesmo da audiência no MPT. Ninguém quer deixar de pagar. Porém, o que pretende este grande movimento nacional é que seja estabelecida uma contribuição que não inviabilize a permanência no plano”, conclui Jair Alves.
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