25/11/2024
CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta

Na última sexta-feira (22), a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou a demissão por justa causa de Antônio Carlos Ferreira de Sousa, ex-vice-presidente da Caixa durante a gestão de Pedro Guimarães. A decisão foi motivada por atos de assédio sexual e moral cometidos durante o governo de Jair Bolsonaro.
Desde a revelação das primeiras denúncias de assédio moral e sexual contra gestores da Caixa, O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, à exemplo das demais entidades de representação dos empregados como a Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a Apcef/SP (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo), tem se posicionado de forma contundente no combate a esses crimes. As entidades defendem medidas que garantam um ambiente de trabalho digno e seguro, além de punições exemplares para assediadores.
“Não vamos deixar passar sem que sejam punidos todos os evolvidos neste escândalo que, infelizmente, manchou a história da Caixa. Existe uma necessidade e preocupação não só com as denúncias de assédio sexual e moral que saíram na mídia, mas também com a falta de punição aos responsáveis e, ainda, toda a institucionalização do assédio objetivadas em ferramentas de gestão. A naturalização de estruturas machistas deve ser confrontada e rompida para evitar violências em razão do gênero, independente de quem as tenha praticado. Esse tipo de prática é inaceitável em quaisquer espaços de nossa sociedade. Assédio é crime e não deve ser silenciado nunca”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Em junho deste ano, no marco de dois anos das denúncias contra Pedro Guimarães, a Fenae, representando o Sindicato, entregou uma carta-compromisso à Caixa, com propostas para fortalecer a cultura de respeito e erradicar o assédio na instituição.
“Infelizmente, não obtivemos retorno sobre o cumprimento das nossas propostas. Apesar disso, a decisão da CGU representa um grande passo para a construção de um ambiente saudável e respeitoso para os empregados do maior banco público da América Latina”, declarou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
"A Caixa é uma instituição centenária, pública, fundamental para o Brasil, e conta com regras de governança e integridade que devem ser cumpridas. Seus trabalhadores devem ser respeitados e o combate a todo tipo de assédio deve ser firme, garantindo segurança para todas e todos e sendo exemplo para que nenhum outro caso volte a ocorrer", destaca o diretor do Sindicato.
Além da carta-compromisso, a Fenae lançou em 2024 uma cartilha orientando os trabalhadores e as trabalhadoras sobre como identificar e denunciar casos de assédio e discriminação. A iniciativa busca não apenas preservar a memória dos episódios de abuso, mas também impedir que práticas semelhantes voltem a ocorrer.
“Como entidade que defende os trabalhadores da Caixa e os direitos humanos, apoiamos integralmente essa decisão. A punição rigorosa dos assediadores é essencial para prevenir novos casos”, reforça Takemoto.
"Enquanto entidade representativa, não aceitaremos que nenhum trabalhador seja desrespeitado no desempenho de suas funções. Mas, para que nossa ação seja bem-sucedida, é essencial a participação de todos. Se você for vítima de assédio ou presenciar esse tipo de situação em sua agência, entre em contato imediatamente com o Sindicato", acrescenta Tony.
> Acesse a carta-compromisso da Fenae e a cartilha de combate ao assédio, e saiba mais sobre como contribuir para um ambiente corporativo ético e seguro.
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Desde a revelação das primeiras denúncias de assédio moral e sexual contra gestores da Caixa, O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, à exemplo das demais entidades de representação dos empregados como a Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a Apcef/SP (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo), tem se posicionado de forma contundente no combate a esses crimes. As entidades defendem medidas que garantam um ambiente de trabalho digno e seguro, além de punições exemplares para assediadores.
“Não vamos deixar passar sem que sejam punidos todos os evolvidos neste escândalo que, infelizmente, manchou a história da Caixa. Existe uma necessidade e preocupação não só com as denúncias de assédio sexual e moral que saíram na mídia, mas também com a falta de punição aos responsáveis e, ainda, toda a institucionalização do assédio objetivadas em ferramentas de gestão. A naturalização de estruturas machistas deve ser confrontada e rompida para evitar violências em razão do gênero, independente de quem as tenha praticado. Esse tipo de prática é inaceitável em quaisquer espaços de nossa sociedade. Assédio é crime e não deve ser silenciado nunca”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Em junho deste ano, no marco de dois anos das denúncias contra Pedro Guimarães, a Fenae, representando o Sindicato, entregou uma carta-compromisso à Caixa, com propostas para fortalecer a cultura de respeito e erradicar o assédio na instituição.
“Infelizmente, não obtivemos retorno sobre o cumprimento das nossas propostas. Apesar disso, a decisão da CGU representa um grande passo para a construção de um ambiente saudável e respeitoso para os empregados do maior banco público da América Latina”, declarou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
"A Caixa é uma instituição centenária, pública, fundamental para o Brasil, e conta com regras de governança e integridade que devem ser cumpridas. Seus trabalhadores devem ser respeitados e o combate a todo tipo de assédio deve ser firme, garantindo segurança para todas e todos e sendo exemplo para que nenhum outro caso volte a ocorrer", destaca o diretor do Sindicato.
Além da carta-compromisso, a Fenae lançou em 2024 uma cartilha orientando os trabalhadores e as trabalhadoras sobre como identificar e denunciar casos de assédio e discriminação. A iniciativa busca não apenas preservar a memória dos episódios de abuso, mas também impedir que práticas semelhantes voltem a ocorrer.
“Como entidade que defende os trabalhadores da Caixa e os direitos humanos, apoiamos integralmente essa decisão. A punição rigorosa dos assediadores é essencial para prevenir novos casos”, reforça Takemoto.
"Enquanto entidade representativa, não aceitaremos que nenhum trabalhador seja desrespeitado no desempenho de suas funções. Mas, para que nossa ação seja bem-sucedida, é essencial a participação de todos. Se você for vítima de assédio ou presenciar esse tipo de situação em sua agência, entre em contato imediatamente com o Sindicato", acrescenta Tony.
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