21/10/2024
Isenção de IR até R$ 5 mil precisa do apoio da sociedade
A fim de reduzir a desigualdade social e a concentração de renda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil, argumentando que a proposta “não é um compromisso de campanha, é um compromisso de justiça”.
A declaração foi feita em entrevista à Rádio O Povo/CBN, do Ceará, no último dia 11 deste mês.
O recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) atualmente é feito por faixas. Hoje, quem ganha até R$ 2.259,20 não é tributado. Desse valor até R$ 2.826,65, cobra-se 7,5%.
As faixas de tributação vão aumentando até ganhos acima de R$ 4.664,68, que recolhem alíquota de 27,5%. A partir daí, não há aumento da tributação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que uma tributação sobre milionários é uma das opções em avaliação no governo a fim de compensar eventuais perdas na arrecadação com correções adicionais da tabela do imposto de renda visando aumentar a faixa de isenção.
"É nosso papel, enquanto entidade cidadã, trazer esse debate para a classe trabalhadora. É fazer com que a população compreenda, aproprie-se desse tema e defenda a mudança, pois impacta diretamente na vida de quem vive de salário. As rendas do capital são muito menos taxadas do que a renda do trabalho e, para um país com menos pobreza e menos desigualdades, é preciso que se mude isso", destacou o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
A declaração foi feita em entrevista à Rádio O Povo/CBN, do Ceará, no último dia 11 deste mês.
O recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) atualmente é feito por faixas. Hoje, quem ganha até R$ 2.259,20 não é tributado. Desse valor até R$ 2.826,65, cobra-se 7,5%.
As faixas de tributação vão aumentando até ganhos acima de R$ 4.664,68, que recolhem alíquota de 27,5%. A partir daí, não há aumento da tributação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que uma tributação sobre milionários é uma das opções em avaliação no governo a fim de compensar eventuais perdas na arrecadação com correções adicionais da tabela do imposto de renda visando aumentar a faixa de isenção.
"É nosso papel, enquanto entidade cidadã, trazer esse debate para a classe trabalhadora. É fazer com que a população compreenda, aproprie-se desse tema e defenda a mudança, pois impacta diretamente na vida de quem vive de salário. As rendas do capital são muito menos taxadas do que a renda do trabalho e, para um país com menos pobreza e menos desigualdades, é preciso que se mude isso", destacou o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
Além da questão do imposto sobre a renda, o Brasil possui outras distorções que livram os mais ricos de pagar, proporcionalmente, mais impostos. Para citar só um exemplo, juros de capital próprio e lucros e dividendos pagos a acionistas e sócios de empresas são isentos de qualquer tipo de imposto.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Fenae solicita à Funcef estudos que embasaram adequação da meta atuarial
- Itaú: proposta sobre plano de saúde dos aposentados é enviada ao banco
- Projeção de crescimento da economia sobe de 3,2% para 3,5% em 2024
- Caixa: Se aposentou? Espere até janeiro para requerer o benefício da Funcef
- Saiba o que muda na aposentadoria em 2025
- Tutela antecipada é restabelecida: Vitória dos trabalhadores do Banco do Brasil
- PL 537/2019 terá que ser debatido na Comissão de Assuntos Econômicos
- Contraf-CUT e Sindicato continuam exigindo suspensão imediata de cobranças feitas pela Cassi aos funcionários do BB
- COE Santander critica retirada de ponto eletrônico de gerentes e especialistas E1
- Sindicato terá horário especial de funcionamento neste fim de ano. Confira!
- Câmara aprova reforma tributária e garante isenção do Saúde Caixa e Funcef
- Brasil fechou 2023 com 54,7 milhões de vínculos formais, diz Ministério do Trabalho
- Movimento sindical apresenta proposta para melhorar o Saúde Caixa
- Emoção e reencontro de gerações marcam festa dos 35 anos da FETEC-CUT/SP
- Senado aprova texto da Reforma Tributária e isenta planos de saúde de autogestão