04/10/2024
Movimento sindical denuncia ao MPT práticas antissindicais do Santander

Em audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT), ocorrida na quinta-feira (3), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando os Sindicatos, denunciou ações antissindicais praticadas pelo banco Santander.
“O banco está cometendo prática antissindical ao abrir empresas com CNPJs distintos para retirar bancários da categoria e enquadrá-los como trabalhadores de outros setores”, disse a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “De 2020 pra cá, 17.964 bancários foram enquadrados como sendo de outras categorias. Com isso, eles deixam de ter diversos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, e enfraquece a organização dos trabalhadores”, completou.
A categoria bancária é a única do país a possuir uma CCT válida em todo território nacional. Graças às negociações coletivas, as bancárias e bancários possuem 85% mais direitos trabalhistas do que os previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“Com o desenquadramento da categoria, os bancários que foram recontratados pelo banco por outras empresas do mesmo conglomerado econômico, perderam em torno de 50% a 60% da remuneração variável”, denunciou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiros Paixão.
“O banco Santander tem se utilizado de práticas de terceirização que podem ser enquadradas como irregulares, mesmo após a aprovação da lei de terceirização irrestrita, pois são consideradas fraudulentas”, disse a diretora de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionária do Santander, Rita Berlofa.
A coordenadora da COE disse que o movimento sindical já reivindicou diversas vezes a representação sindical destes empregados, mas que o banco se recusa a reenquadrá-los, mesmo eles exercendo as mesmas atividades que já exerciam anteriormente, trabalhando no mesmo local de bancários que exercem as mesmas funções, no mesmo sistema de gestão e sofrendo as mesas cobranças. “Existem diversos elementos que demonstram as fraudes nas contratações e as práticas antissindicais do Santander”, disse Wanessa.
O Santander alegou que não teria condições de dar continuidade às tratativas na quinta-feira, por haver a necessidade da presença de profissionais responsáveis por outras áreas envolvidas e representantes das demais empresas e solicitou o reagendamento da audiência para seguir com o debate. O MPT se comprometeu em agendar uma nova audiência e comunicar a nova data à Contraf-CUT e ao Santander.
“Sustentado pela reforma trabalhista, o Santander tem praticado a terceirização irrestrita com o claro objetivo de debilitar a representação sindical bancária por meio da sua fragmentação, retirar direitos e diminuir salários. Tudo isto para lucrar ainda mais! Não abriremos mão de lutar pelos direitos dos trabalhadores e pelo direito de representar os trabalhadores do sistema financeiro. Esse processo prejudica o bancário não apenas individualmente, mas também coletivamente, uma vez que interfere na representação sindical e reduz a capacidade de luta e organização da categoria. Seguiremos construindo uma resistência cada vez maior e mais forte", reforçou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Procure pelo Sindicato
O Departamento Jurídico do Sindicato está à disposição dos trabalhadores para análise e encaminhamento de ação jurídica contra qualquer abuso por parte do banco.
A entidade permanece à disposição para denúncias sobre as condições de trabalho, assédio e outras irregularidades em todas as empresas do grupo econômico do Santander.
As consultorias presenciais ocorrem na sede do Sindicato, localizada à Rua Pernambuco - 156, todas as quartas-feiras, das 9h às 17h30. Os atendimentos também podem ser realizados de maneira online pelo site da entidade.
Mais informações pelo telefone (17) 3522-2409 ou via WhatsApp (17) 99259-1987.
“O banco está cometendo prática antissindical ao abrir empresas com CNPJs distintos para retirar bancários da categoria e enquadrá-los como trabalhadores de outros setores”, disse a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “De 2020 pra cá, 17.964 bancários foram enquadrados como sendo de outras categorias. Com isso, eles deixam de ter diversos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, e enfraquece a organização dos trabalhadores”, completou.
A categoria bancária é a única do país a possuir uma CCT válida em todo território nacional. Graças às negociações coletivas, as bancárias e bancários possuem 85% mais direitos trabalhistas do que os previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“Com o desenquadramento da categoria, os bancários que foram recontratados pelo banco por outras empresas do mesmo conglomerado econômico, perderam em torno de 50% a 60% da remuneração variável”, denunciou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiros Paixão.
“O banco Santander tem se utilizado de práticas de terceirização que podem ser enquadradas como irregulares, mesmo após a aprovação da lei de terceirização irrestrita, pois são consideradas fraudulentas”, disse a diretora de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionária do Santander, Rita Berlofa.
A coordenadora da COE disse que o movimento sindical já reivindicou diversas vezes a representação sindical destes empregados, mas que o banco se recusa a reenquadrá-los, mesmo eles exercendo as mesmas atividades que já exerciam anteriormente, trabalhando no mesmo local de bancários que exercem as mesmas funções, no mesmo sistema de gestão e sofrendo as mesas cobranças. “Existem diversos elementos que demonstram as fraudes nas contratações e as práticas antissindicais do Santander”, disse Wanessa.
O Santander alegou que não teria condições de dar continuidade às tratativas na quinta-feira, por haver a necessidade da presença de profissionais responsáveis por outras áreas envolvidas e representantes das demais empresas e solicitou o reagendamento da audiência para seguir com o debate. O MPT se comprometeu em agendar uma nova audiência e comunicar a nova data à Contraf-CUT e ao Santander.
“Sustentado pela reforma trabalhista, o Santander tem praticado a terceirização irrestrita com o claro objetivo de debilitar a representação sindical bancária por meio da sua fragmentação, retirar direitos e diminuir salários. Tudo isto para lucrar ainda mais! Não abriremos mão de lutar pelos direitos dos trabalhadores e pelo direito de representar os trabalhadores do sistema financeiro. Esse processo prejudica o bancário não apenas individualmente, mas também coletivamente, uma vez que interfere na representação sindical e reduz a capacidade de luta e organização da categoria. Seguiremos construindo uma resistência cada vez maior e mais forte", reforçou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Procure pelo Sindicato
O Departamento Jurídico do Sindicato está à disposição dos trabalhadores para análise e encaminhamento de ação jurídica contra qualquer abuso por parte do banco.
A entidade permanece à disposição para denúncias sobre as condições de trabalho, assédio e outras irregularidades em todas as empresas do grupo econômico do Santander.
As consultorias presenciais ocorrem na sede do Sindicato, localizada à Rua Pernambuco - 156, todas as quartas-feiras, das 9h às 17h30. Os atendimentos também podem ser realizados de maneira online pelo site da entidade.
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