05/09/2024
Plenária do Sindicato debate proposta dos bancos e esclarece principais dúvidas da categoria

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região realizou uma plenária virtual, na tarde de quarta-feira (4), horas antes do início da assembleia que delibera sobre as propostas da Fenaban, Caixa e BB por videoconferência, para avaliação das negociações da Campanha Nacional, visando esclarecer as principais dúvidas da categoria em relação às minutas.
O presidente da entidade, Roberto Vicentim, deu início ao debate contextualizando os trabalhadores sobre o cenário em que a Campanha deste ano se deu e porque o Sindicato e o Comando Nacional indicam pela aprovação das propostas apresentadas, destacando o fim da ultratividade pela Reforma Trabalhista, que coloca os direitos dos bancários em risco até que um novo acordo seja firmado.
“Embora estejamos em uma conjuntura positiva na política e na economia, os bancos apostaram no retrocesso dos direitos dos trabalhadores. Mas, mais uma vez, com nossa força e organização, que são exemplos para diversas categorias no país, conseguimos vencer os desafios e garantir a preservação das cláusulas sociais, reajuste acima da inflação, além de avanços para 10 novas cláusulas. Esses avanços se somam às mais de 100 cláusulas da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), das quais 85% preveem direitos acima do que determinam as leis trabalhistas.”, destacou o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
O secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo, deu continuidade ao debate com uma análise minuciosa da proposta da Fenaban.
“De reajuste zero, passamos a proposta atual, que prevê para 1º de setembro de 2024 aumento de 4,64% para salários e todas as verbas (VA e VR, PLR, auxílio-creche e demais cláusulas econômicas) – o que representa 0,72% de aumento real, sobre uma inflação projetada de 3,89%. Para 2025, o acordo prevê aumento real de 0,6% sobre salários e demais verbas”, explicou Trigo.
Nos dois anos, o ganho real será de pelo menos 1,31%. O índice pode subir, a depender do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de agosto, que será divulgado no próximo dia 10. Considera-se ainda a antecipação reajustada da PLR para setembro e a 13ª do auxílio alimentação para outubro.
Também foram debatidos os ACTs específicos de bancos públicos e reforçados os avanços que já vêm sendo divulgados, nos últimos dias, pelo Sindicato. Os diretores Antônio Júlio Gonçalves Neto e Luiz Eduardo de M. Freire detalharam as propostas da Caixa e Banco do Brasil, respectivamente, destacando pontos que ainda estavam gerando muitas dúvidas nos trabalhadores, como as questões sobre a estabilidade para funcionários do BB, PLR Social e CCV incorporação para os empregados da Caixa.
Confira abaixo a plenária na íntegra:
O presidente da entidade, Roberto Vicentim, deu início ao debate contextualizando os trabalhadores sobre o cenário em que a Campanha deste ano se deu e porque o Sindicato e o Comando Nacional indicam pela aprovação das propostas apresentadas, destacando o fim da ultratividade pela Reforma Trabalhista, que coloca os direitos dos bancários em risco até que um novo acordo seja firmado.
“Embora estejamos em uma conjuntura positiva na política e na economia, os bancos apostaram no retrocesso dos direitos dos trabalhadores. Mas, mais uma vez, com nossa força e organização, que são exemplos para diversas categorias no país, conseguimos vencer os desafios e garantir a preservação das cláusulas sociais, reajuste acima da inflação, além de avanços para 10 novas cláusulas. Esses avanços se somam às mais de 100 cláusulas da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), das quais 85% preveem direitos acima do que determinam as leis trabalhistas.”, destacou o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
O secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo, deu continuidade ao debate com uma análise minuciosa da proposta da Fenaban.
“De reajuste zero, passamos a proposta atual, que prevê para 1º de setembro de 2024 aumento de 4,64% para salários e todas as verbas (VA e VR, PLR, auxílio-creche e demais cláusulas econômicas) – o que representa 0,72% de aumento real, sobre uma inflação projetada de 3,89%. Para 2025, o acordo prevê aumento real de 0,6% sobre salários e demais verbas”, explicou Trigo.
Nos dois anos, o ganho real será de pelo menos 1,31%. O índice pode subir, a depender do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de agosto, que será divulgado no próximo dia 10. Considera-se ainda a antecipação reajustada da PLR para setembro e a 13ª do auxílio alimentação para outubro.
Também foram debatidos os ACTs específicos de bancos públicos e reforçados os avanços que já vêm sendo divulgados, nos últimos dias, pelo Sindicato. Os diretores Antônio Júlio Gonçalves Neto e Luiz Eduardo de M. Freire detalharam as propostas da Caixa e Banco do Brasil, respectivamente, destacando pontos que ainda estavam gerando muitas dúvidas nos trabalhadores, como as questões sobre a estabilidade para funcionários do BB, PLR Social e CCV incorporação para os empregados da Caixa.
Confira abaixo a plenária na íntegra:
“As propostas finais apresentam uma conquista para todos os bancários e bancárias sobre um dos setores mais ricos do país, com forte poder político, e que tem um histórico de ações que comprovam que, em seu benefício, atua em detrimento dos direitos da classe trabalhadora. Somos uma referência em organização na luta por direitos e mais uma vez mostramos nossa força. Realizamos este debate com o compromisso de sermos o mais claro possível na missão de sempre informar a categoria sobre seus direitos e na expectativa de que os trabalhadores farão a correta leitura da complexidade das negociações com os bancos públicos e privados. Participe da assembleia para deliberação e aprovação das propostas, pois o futuro se faz juntos!”, concluiu Vicentim.
Assembleia
A votação teve início na noite de ontem (4) e segue até às 20h desta quinta-feira (5), de maneira eletrônica. Se ainda não votou, participe agora pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/
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