19/08/2024
Mercantil se mostra irredutível nas negociações da PLR e segue adoecendo funcionários

Nos últimos meses, o movimento sindical tem se reunido com o Mercantil para tratar do Programa Próprio de PLR 2024. Entretanto, o banco tem se mostrado inflexível em relação aos questionamentos da entidade e negou a contraproposta feita pelos representantes dos funcionários acerca da meta de lucro anual, consideradas pelos Sindicatos muito alta.
Além disso, funcionárias e funcionários do Mercantil têm enviado diversas denúncias acerca do ambiente de trabalho estressante do banco, com cobrança excessiva de metas e campanhas como "Mar Aberto" e "CP Resolve", que obrigam os trabalhadores a realizarem panfletagem externa em ruas e avenidas em algumas localidades do país. A representação dos trabalhadores enviou ofício questionando o banco sobre tal situação, mas o Mercantil negou que tenha ocorrido.
Há, ainda, denúncias de ranqueamento de funcionários, prática expressamente proibida pela cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, e de gerente que dá folga para quem bate as metas, porém, tendo que ser abatida no banco de horas.
“A exposição do ranking individual dos funcionários é proibida pela CCT que rege a categoria e, mesmo com nossas constantes cobranças, o banco insiste em procurar subterfúgios para driblar as cláusulas. Conquistamos essa proibição na Campanha Nacional de 2011 para reduzir o assédio moral e cobranças excessivas aos funcionários, que acabam levando ao adoecimento. E vamos continuar defendendo saúde e melhores condições de trabalho para os funcionários. O Mercantil não pode se esquivar de sua responsabilidade de garantir um ambiente de trabalho saudável para os empregados”, destacou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Trabalhadores afirmam em seus relatos ao movimento sindical que estão se sentindo constantemente cansados e esgotados com a atual gestão do Mercantil. "A cada mês, as metas só aumentam. Estamos sendo sugados pelo banco, que cresce cada vez mais. O lucro está nas alturas, mas as condições de trabalho só pioram", denuncia uma funcionária em matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de BH e região.
"Nas negociações com o banco, temos reivindicado o fim das metas abusivas praticadas contra os trabalhadores, principalmente, em relação às modalidades de prospecção, como o 'Mar Aberto', que penaliza os funcionários que não conseguirem cumprir a meta de, ao menos, três novos clientes por mês", afirmou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) BMB.
"Valorizamos a via negocial e estamos abertos ao diálogo. Os resultados mostram que a instituição está num bom momento financeiro e tem plenas condições de atender os anseios dos trabalhadores e dos clientes, principalmente com relação a melhora na segurança; o fim da alta rotatividade e das demissões imotivadas; fim das metas abusivas e do assédio moral, por melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários!", reforçou Trigo.
Além disso, funcionárias e funcionários do Mercantil têm enviado diversas denúncias acerca do ambiente de trabalho estressante do banco, com cobrança excessiva de metas e campanhas como "Mar Aberto" e "CP Resolve", que obrigam os trabalhadores a realizarem panfletagem externa em ruas e avenidas em algumas localidades do país. A representação dos trabalhadores enviou ofício questionando o banco sobre tal situação, mas o Mercantil negou que tenha ocorrido.
Há, ainda, denúncias de ranqueamento de funcionários, prática expressamente proibida pela cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, e de gerente que dá folga para quem bate as metas, porém, tendo que ser abatida no banco de horas.
“A exposição do ranking individual dos funcionários é proibida pela CCT que rege a categoria e, mesmo com nossas constantes cobranças, o banco insiste em procurar subterfúgios para driblar as cláusulas. Conquistamos essa proibição na Campanha Nacional de 2011 para reduzir o assédio moral e cobranças excessivas aos funcionários, que acabam levando ao adoecimento. E vamos continuar defendendo saúde e melhores condições de trabalho para os funcionários. O Mercantil não pode se esquivar de sua responsabilidade de garantir um ambiente de trabalho saudável para os empregados”, destacou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Trabalhadores afirmam em seus relatos ao movimento sindical que estão se sentindo constantemente cansados e esgotados com a atual gestão do Mercantil. "A cada mês, as metas só aumentam. Estamos sendo sugados pelo banco, que cresce cada vez mais. O lucro está nas alturas, mas as condições de trabalho só pioram", denuncia uma funcionária em matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de BH e região.
"Nas negociações com o banco, temos reivindicado o fim das metas abusivas praticadas contra os trabalhadores, principalmente, em relação às modalidades de prospecção, como o 'Mar Aberto', que penaliza os funcionários que não conseguirem cumprir a meta de, ao menos, três novos clientes por mês", afirmou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) BMB.
"Valorizamos a via negocial e estamos abertos ao diálogo. Os resultados mostram que a instituição está num bom momento financeiro e tem plenas condições de atender os anseios dos trabalhadores e dos clientes, principalmente com relação a melhora na segurança; o fim da alta rotatividade e das demissões imotivadas; fim das metas abusivas e do assédio moral, por melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários!", reforçou Trigo.
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