08/08/2024

Entidades cobram efetividade e o retorno do atendimento ao Saúde Caixa na nova Gipes

Os representantes dos empregados enviaram, na quarta-feira (7), ofício à vice-presidência de Pessoas da Caixa sobre a descentralização da gestão de pessoas.

Na segunda-feira (5), os sindicatos realizaram atividades em diversos locais do país para informar aos empregados sobre a reabertura das Gipes e das Repes e explicar que a reativação das estruturas pode ajudar a solucionar problemas regionais, destacando que se trata de uma conquista da luta dos trabalhadores organizados por suas entidades de representação sindical.

No entanto, a novidade também apresenta problemas e é o que a representação dos trabalhadores apontou no ofício enviado à Caixa (clique aqui para ler o documento).

“O fato de manterem a mesma estrutura da Cerep demonstra que não será possível avançar tanto e melhorar o atendimento interno aos empregados, nem tampouco desafogar as agências do trabalho que antes era realizado pela estrutura de pessoas”, avaliou a diretora de Relações Sociais da Apcef/SP, Vivian Sá.

Outro ponto levantado pelos representantes dos empregados é a ausência de atendimento oficial do Saúde Caixa dentro das Gipes e Repes. Os representantes dos Sindicatos e da Apcef/SP foram informados que haverá um atendimento para informações gerais apenas. Mas, o atendimento oficial, com geração de protocolo, permanece centralizado e distante, feito via Gesad. “Este é o maior problema dessa reestruturação, pois não atende completamente ao que foi acordado”, explicou Vivian Sá.

“O ofício referente à Gipes/SP foi encaminhado diretamente à Vipes, pois há a necessidade da vice-presidência fortalecer a área e dar condições aos trabalhadores de atenderem ao esperado pelas entidades e pelos empregados da Caixa, que aguardam há tanto tempo esta reinauguração”, finalizou a diretora da Apcef/SP.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressaltou, ainda, que os sucessivos descredenciamentos de profissionais têm deixado diversas regiões do estado sem cobertura do plano. A situação tem causado diversos transtornos para os empregados e seus familiares, já que precisam entrar na fila do SUS ou se deslocar muitos quilômetros para conseguirem atendimento, mesmo estando inscritos no Saúde Caixa e estando em dia com suas obrigações em relação ao plano.

“A redução do número de credenciados é sentida por todos os usuários e em certas regiões a situação é ainda mais crítica, pois há menos opções. A Caixa precisa ser mais célere. A descentralização do atendimento é urgente e os comitês regionais para acompanhamento dos credenciamentos e descredenciamentos são fundamentais para os usuários acompanharem esta movimentação. Infelizmente a Caixa tem tratado o nosso plano de saúde como se fosse mais um negócio do banco, faltando bom senso e empatia com os usuários”, frisou Tony.

 
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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