15/07/2024
Fabiana Uehara, CA da Caixa, questiona banco sobre leilão que pode favorecer o Flamengo

A representante eleita pelos empregados para representa-los no Conselho de Administração (CA) da Caixa para o biênio 2024-2026, Fabiana Uehara Proscholdt, enviou na quinta-feira (11) um ofício para o presidente do banco, Carlos Vieira, solicitando informações sobre a desapropriação do terreno do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, no Rio de Janeiro (RJ), que é gerido pela Caixa.
Na última semana, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial do município o edital de convocação para o leilão do terreno do Gasômetro, que ocorrerá no dia 31 de julho. Ao apresentar um histórico sobre a gestão da propriedade por parte da Caixa, a conselheira Fabiana também fez considerações e questionamentos sobre a desapropriação e as negociações entre o banco e a prefeitura.
Além disso, há informações de que o Clube de Regatas do Flamengo que, segundo a imprensa, tem interesse em construir um estádio no local, procurou a Caixa para negociar o imóvel desapropriado e objeto de leilão. Segundo noticiado, a desapropriação ocorreu porque o clube e o banco, como gestor do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, não chegaram a um acordo nas negociações.
Um ponto que chama a atenção da conselheira é o fato de que o edital publicado no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro estabelece como lance mínimo no leilão R$ 138.195.000,00. Esse valor seria R$ 102 milhões a menos que a avaliação do valor do imóvel feita em 2023.
Para Fabi Uehara, outro alerta é que, “embora não conste da síntese do edital publicado, a imprensa informa que o documento prevê uma finalidade específica de transformação do terreno em um ‘equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70 mil pessoas’, o que implicaria em direcionamento do leilão de forma a beneficiar o Clube de Regatas do Flamengo”.
No ofício enviado ao presidente da Caixa, Fabi pediu informações sobre as medidas adotadas pelo banco no curso das negociações com o Flamengo; os motivos pelos quais não houve a conclusão das negociações entre a Caixa e o clube esportivo; possíveis entendimentos entre a prefeitura do Rio de Janeiro e a Caixa antes da desapropriação do imóvel; estudos prévios, e cujo conhecimento tenha sido dado a Caixa, demonstrando as razões para a desapropriação e leilão do imóvel; participação da Caixa na elaboração do decreto de desapropriação e edital de leilão do imóvel; medidas adotadas pelo banco no sentido de buscar a preservação do patrimônio do Fundo; possíveis medidas judiciais ou administrativas que a Caixa pode tomar, visando sustar os efeitos do decreto de desapropriação ou o edital de leilão.
“Dada a proximidade da data prevista para a realização do referido leilão, enfatizo a necessidade de que tais informações sejam prestadas com a maior brevidade possível e submetidas ao Conselho de Administração da Caixa”, pontuou Fabi ao final do documento.
Na última semana, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial do município o edital de convocação para o leilão do terreno do Gasômetro, que ocorrerá no dia 31 de julho. Ao apresentar um histórico sobre a gestão da propriedade por parte da Caixa, a conselheira Fabiana também fez considerações e questionamentos sobre a desapropriação e as negociações entre o banco e a prefeitura.
Além disso, há informações de que o Clube de Regatas do Flamengo que, segundo a imprensa, tem interesse em construir um estádio no local, procurou a Caixa para negociar o imóvel desapropriado e objeto de leilão. Segundo noticiado, a desapropriação ocorreu porque o clube e o banco, como gestor do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, não chegaram a um acordo nas negociações.
Um ponto que chama a atenção da conselheira é o fato de que o edital publicado no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro estabelece como lance mínimo no leilão R$ 138.195.000,00. Esse valor seria R$ 102 milhões a menos que a avaliação do valor do imóvel feita em 2023.
Para Fabi Uehara, outro alerta é que, “embora não conste da síntese do edital publicado, a imprensa informa que o documento prevê uma finalidade específica de transformação do terreno em um ‘equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70 mil pessoas’, o que implicaria em direcionamento do leilão de forma a beneficiar o Clube de Regatas do Flamengo”.
No ofício enviado ao presidente da Caixa, Fabi pediu informações sobre as medidas adotadas pelo banco no curso das negociações com o Flamengo; os motivos pelos quais não houve a conclusão das negociações entre a Caixa e o clube esportivo; possíveis entendimentos entre a prefeitura do Rio de Janeiro e a Caixa antes da desapropriação do imóvel; estudos prévios, e cujo conhecimento tenha sido dado a Caixa, demonstrando as razões para a desapropriação e leilão do imóvel; participação da Caixa na elaboração do decreto de desapropriação e edital de leilão do imóvel; medidas adotadas pelo banco no sentido de buscar a preservação do patrimônio do Fundo; possíveis medidas judiciais ou administrativas que a Caixa pode tomar, visando sustar os efeitos do decreto de desapropriação ou o edital de leilão.
“Dada a proximidade da data prevista para a realização do referido leilão, enfatizo a necessidade de que tais informações sejam prestadas com a maior brevidade possível e submetidas ao Conselho de Administração da Caixa”, pontuou Fabi ao final do documento.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Saúde Caixa: caminho possível é reajuste zero e fim do teto
- Sindicato participa de seminário da FETEC-CUT/SP e debate desafios da comunicação na categoria bancária
- Encontro Estadual do BB debate conjuntura e define propostas para a Conferência Nacional
- Banespianos e familiares denunciam angústia e risco à saúde diante da ameaça de retirada de patrocínio pelo Santander
- Feliz Dia dos Pais!
- Bancários do Santander aprovam propostas e estratégias de luta para o Encontro Nacional
- "Basta! Não irão nos calar!" alcança marca de 524 atendimentos, com contribuições à Lei Maria da Penha
- Saiu o resultado do 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Bancários do Itaú definem propostas para o Encontro Nacional, que ocorre em 22 de agosto
- Encontro Estadual do Bradesco em São Paulo debate principais problemas no banco
- ContrafCast: Entenda porque o PIX se tornou patrimônio nacional e ameaça à hegemonia econômica dos EUA
- Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil acontece nos dias 21 e 22 de agosto em São Paulo
- Lucro do Itaú atinge R$ 22,6 bilhões no semestre às custas de demissões e fechamento de agências
- Live sobre incorporados do Banco do Brasil nesta quinta-feira (7); envie suas dúvidas!
- 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa será realizado em agosto