01/03/2024
Movimento sindical cobra do Bradesco compromisso com o emprego
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reuniu-se, na tarde desta sexta-feira (1º), com a direção do banco para cobrar explicações sobre a reestruturação, anunciada pelo novo presidente do banco, Marcelo Noronha, no dia 7 de fevereiro, em entrevista coletiva, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.
"O fato de a divulgação do plano estratégico do segundo maior banco do país não incluir os trabalhadores e o movimento sindical nos preocupa. Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências, inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Na prática, sabemos como essa situação amplia a pressão sobre os trabalhadores e propicia um ambiente mais tóxico de trabalho, por isso, reivindicamos do Bradesco o compromisso com a minimização dos impactos aos funcionários e a manutenção dos empregos", ressaltou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
“Em 2023 nós tivemos 6 mil postos de trabalho no sistema bancário e sabemos a sobrecarga de trabalho que isso acarreta aos que permanecem empregados. Todas as vezes que ouvimos reestruturação já pensamos em fechamentos de agências e sabemos o que gera na cabeça dos trabalhadores, muito medo, ansiedade e stress. Cobramos do Bradesco que o plano estratégico seja implementado sem prejuízo do emprego, queremos acompanhar o processo, para que o emprego bancário seja respeitado”, reforçou uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro. “A gente entende que o banco precisa de um plano de ação para melhorar o posicionamento, mas exigimos que seja feito sem prejuízo aos trabalhadores e à população”, completou Neiva.
Em entrevista coletiva, em fevereiro, o presidente do banco também estipulou metas de digitalização, com a expectativa de levar 75% das transações feitas para a nuvem. Atualmente, cerca de 45% das transações da empresa são feitas na nuvem. Para atingir essa meta, Noronha prometeu uma expressiva contratação no setor de tecnologia de cerca de três mil pessoas. “
A contratação é positiva, inclusive cobramos mais mulheres nessas áreas. E, antes de abrir a contratação para externos, é importante reaproveitar nosso trabalhador, com qualificação. Dar a oportunidade de ele preencher as vagas que serão abertas para a área de TI (Tecnologia da Informação)”, disse a coordenadora da COE Bradesco, Magaly Fagundes.
O banco disse que essa é uma das ideias para o processo. Inclusive, deu exemplos que já aconteceram no ano passado, com um plano de estrutura e capacitação.
"Reforçamos a importância de os trabalhadores que tiverem problemas no processo de reestruturação procurarem pelo Sindicato, para que seja buscada solução junto ao banco e possam ser minimizados os impactos aos funcionários. A segurança e o sigilo das informações são garantidos!", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
"O fato de a divulgação do plano estratégico do segundo maior banco do país não incluir os trabalhadores e o movimento sindical nos preocupa. Toda e qualquer reestruturação de um banco afeta trabalhadores e também a sociedade. Mudanças, que trazem interferências, inclusive na relação de trabalho com o banco, não podem ser anunciadas e implementadas de maneira unilateral. Na prática, sabemos como essa situação amplia a pressão sobre os trabalhadores e propicia um ambiente mais tóxico de trabalho, por isso, reivindicamos do Bradesco o compromisso com a minimização dos impactos aos funcionários e a manutenção dos empregos", ressaltou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
“Em 2023 nós tivemos 6 mil postos de trabalho no sistema bancário e sabemos a sobrecarga de trabalho que isso acarreta aos que permanecem empregados. Todas as vezes que ouvimos reestruturação já pensamos em fechamentos de agências e sabemos o que gera na cabeça dos trabalhadores, muito medo, ansiedade e stress. Cobramos do Bradesco que o plano estratégico seja implementado sem prejuízo do emprego, queremos acompanhar o processo, para que o emprego bancário seja respeitado”, reforçou uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro. “A gente entende que o banco precisa de um plano de ação para melhorar o posicionamento, mas exigimos que seja feito sem prejuízo aos trabalhadores e à população”, completou Neiva.
Em entrevista coletiva, em fevereiro, o presidente do banco também estipulou metas de digitalização, com a expectativa de levar 75% das transações feitas para a nuvem. Atualmente, cerca de 45% das transações da empresa são feitas na nuvem. Para atingir essa meta, Noronha prometeu uma expressiva contratação no setor de tecnologia de cerca de três mil pessoas. “
A contratação é positiva, inclusive cobramos mais mulheres nessas áreas. E, antes de abrir a contratação para externos, é importante reaproveitar nosso trabalhador, com qualificação. Dar a oportunidade de ele preencher as vagas que serão abertas para a área de TI (Tecnologia da Informação)”, disse a coordenadora da COE Bradesco, Magaly Fagundes.
O banco disse que essa é uma das ideias para o processo. Inclusive, deu exemplos que já aconteceram no ano passado, com um plano de estrutura e capacitação.
"Reforçamos a importância de os trabalhadores que tiverem problemas no processo de reestruturação procurarem pelo Sindicato, para que seja buscada solução junto ao banco e possam ser minimizados os impactos aos funcionários. A segurança e o sigilo das informações são garantidos!", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
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