22/02/2024
Caixa anuncia concurso e movimento sindical avalia insuficiência para suprir déficit de empregados
O governo anunciou na quarta-feira (21), durante encontro com o atual presidente da Caixa, Carlos Vieira, a realização de concurso público para contratação de novos empregados para a instituição. O edital foi publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (22).
Ao todo serão quatro mil vagas para nível médio, incluindo cadastro de reserva. Deste número, metade será destinada à área de tecnologia da informação. As vagas são para o cargo de Técnico Bancário Novo (TBN) e a remuneração inicial é de R$ 3.762,00. O banco informou que também está previsto concurso para nível superior, com 28 vagas para médicos do trabalho e 22 para engenheiros de segurança de trabalho.
A demanda por mais contratações é uma das principais bandeiras dos empregados e do movimento sindical na busca por melhores condições de trabalho, e havia sido prometida na gestão anterior, de Rita Serrano, ainda sem um número definido. Antes deste concurso, houve outro, em 2021, específico para a contratação de PcDs, para atender à decisão judicial de enquadramento da Caixa à legislação, após ação civil pública na qual Fenae e a Contraf-CUT, representando o Sindicato, foram assistentes.
“A realização de concurso é uma demanda antiga, já que a necessidade de mais empregados é enorme. Em 2014, contava-se 101,5 mil empregados. Hoje, há pouco mais de 87 mil. E ainda cogita-se que, em breve, o banco anunciará mais um programa de demissão voluntária, o que vai reduzir ainda mais a quantidade de empregados. O número anunciado, portanto, é insuficiente”, comentou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
"Para que o banco continue forte, 100% público e social, que é o que os brasileiros querem, é fundamental que mais contratações sejam efetuadas e que os empregados sejam devidamente valorizados. Afinal, são eles os grandes responsáveis pelo crescimento da instituição nos últimos anos e pelo protagonismo da Caixa na execução de políticas públicas importantes, principalmente para os mais necessitados”, reforçou também o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
A categoria está encolhendo na mesma proporção do aumento dos investimentos em tecnologia feito pelos bancos, assim como da alta dos lucros. "Com a redução do pessoal, aumenta a sobrecarga de trabalho, a pressão pelo cumprimento de metas e, consequentemente, o adoecimento. Uma medida de gestão do banco não pode prejudicar os trabalhadores que permanecem na empresa. Por isso, continuamos cobrando mais contratações, o fim do assédio e das metas abusivas”, acrescentou Tony.
O Sindicato, junto das demais entidades representativas, tem se mobilizado com ações para conscientizar a população sobre a importância em defender uma Caixa 100% pública e por mais contratações. E convida você também, cidadão atendido por quem se dedica diariamente a construir o "banco do povo brasileiro", a fortalecer esta luta.
Ao todo serão quatro mil vagas para nível médio, incluindo cadastro de reserva. Deste número, metade será destinada à área de tecnologia da informação. As vagas são para o cargo de Técnico Bancário Novo (TBN) e a remuneração inicial é de R$ 3.762,00. O banco informou que também está previsto concurso para nível superior, com 28 vagas para médicos do trabalho e 22 para engenheiros de segurança de trabalho.
A demanda por mais contratações é uma das principais bandeiras dos empregados e do movimento sindical na busca por melhores condições de trabalho, e havia sido prometida na gestão anterior, de Rita Serrano, ainda sem um número definido. Antes deste concurso, houve outro, em 2021, específico para a contratação de PcDs, para atender à decisão judicial de enquadramento da Caixa à legislação, após ação civil pública na qual Fenae e a Contraf-CUT, representando o Sindicato, foram assistentes.
“A realização de concurso é uma demanda antiga, já que a necessidade de mais empregados é enorme. Em 2014, contava-se 101,5 mil empregados. Hoje, há pouco mais de 87 mil. E ainda cogita-se que, em breve, o banco anunciará mais um programa de demissão voluntária, o que vai reduzir ainda mais a quantidade de empregados. O número anunciado, portanto, é insuficiente”, comentou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
"Para que o banco continue forte, 100% público e social, que é o que os brasileiros querem, é fundamental que mais contratações sejam efetuadas e que os empregados sejam devidamente valorizados. Afinal, são eles os grandes responsáveis pelo crescimento da instituição nos últimos anos e pelo protagonismo da Caixa na execução de políticas públicas importantes, principalmente para os mais necessitados”, reforçou também o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
A categoria está encolhendo na mesma proporção do aumento dos investimentos em tecnologia feito pelos bancos, assim como da alta dos lucros. "Com a redução do pessoal, aumenta a sobrecarga de trabalho, a pressão pelo cumprimento de metas e, consequentemente, o adoecimento. Uma medida de gestão do banco não pode prejudicar os trabalhadores que permanecem na empresa. Por isso, continuamos cobrando mais contratações, o fim do assédio e das metas abusivas”, acrescentou Tony.
O Sindicato, junto das demais entidades representativas, tem se mobilizado com ações para conscientizar a população sobre a importância em defender uma Caixa 100% pública e por mais contratações. E convida você também, cidadão atendido por quem se dedica diariamente a construir o "banco do povo brasileiro", a fortalecer esta luta.
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