29/11/2023
Resultado da Funcef apresenta rentabilidade de 7,38% no terceiro trimestre de 2023

A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) alcançou uma rentabilidade de 7,38% no terceiro trimestre de 2023, acima da meta atuarial de 6,37%. O desempenho foi impulsionado pela carteira de renda fixa e pela recuperação da Bolsa, que reverteu a oscilação negativa registrada em período recente.
Em valores, o resultado dos investimentos somou R$ 6,95 bilhões até o terceiro trimestre, o que permitiu que o patrimônio chegasse ao patamar de R$ 100,6 bilhões em recursos investidos, registrando alta de 8,6% em comparação a igual período de 2022. No trimestre, a Funcef também pagou R$ 4,2 bilhões em benefícios para 139,9 mil participantes, mas o desempenho considerado positivo foi puxado pelos investimentos em renda fixa, com rentabilidade de 8,49%.
O balanço do terceiro trimestre de 2023, apresentado nesta terça-feira (28), em Brasília, também aponta que a Funcef se mantém como terceiro maior fundo de pensão do Brasil, face a uma situação em que as entidades fechadas de previdência complementar operam em uma conjuntura de inflação em queda, resultado da melhora do cenário econômico, e oscilações cada vez mais menos frequentes na Bolsa de Valores.
Nos noves primeiros meses de 2023, a rentabilidade acumulada registrou crescimento de 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre do ano, concluindo o mês de setembro com um valor de 7,38%. Esse resultado foi superior à meta atuarial, de 6,37%, e ao IBrX – 100, de 5,50%. Foi inferior, entretanto, à taxa CDI, acumulada em 9,92%. Convém esclarecer que a função do IBrX-100 é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.
Os resultados do terceiro trimestre de 2023 foram impulsionados pelos rendimentos acumulados dos investimentos em renda fixa, os quais apresentaram ganhos de 8,49%. Destaques também foram registrados nas rentabilidades dos “outros investimentos” (11,03%) e de operações com participantes (9,72%). Ambas, verdade seja dita, registraram rentabilidades ainda superiores àquelas da carteira em renda fixa, mas que constituem investimentos de menor dimensão. Houve a presença, pela primeira vez na carteira da Funcef, dos investimentos no exterior, que renderam 2,41% entre julho (quando foram introduzidos) e setembro.
Rentabilidade por segmento
Superou a meta atuarial o desempenho da carteira registrada em “outros investimentos” (11,03%), operações com participantes (9,72%) e renda fixa (8,48%). Performaram em patamar abaixo os investimentos imobiliários (5,62%), investimentos estruturados (5,18%), renda variável (3,61%) e investimentos no exterior (2,41%). Foi registrado ainda um retorno consolidado de 7,38%.
Na apresentação de desempenho do trimestre, a Funcef divulgou a rentabilidade por plano de benefícios. É fato que todos conseguiram superar a meta atuarial e o IBrX. Entre os planos da Fundação, a rentabilidade mais alta foi a do Novo Plano.
Novo Plano
Consolidado, o Novo Plano superou a meta e alcançou rentabilidade de 8,76%. A modalidade CD (cota dos ativos) apresentou um resultado de 8,75%, enquanto a modalidade BD (cota dos assistidos) teve rentabilidade de 8,80%. A média dos planos abertos comparáveis foi de 7,79%. No geral, o Novo Plano registra R$ 31,91 bilhões de recursos garantidores.
O resultado dos planos foi puxado pelos investimentos em renda fixa, que alcançou 8,99% no Novo Plano CD e 8,73% no Novo Plano BD. Operações com participantes no CD (8,29%) e BD (20,96%) renderam também resultados promissores.
REG/Replan Saldado e Não Saldado
REG/Replan Saldado e Não Saldado fecharam o terceiro trimestre acima da meta atuarial, com 6,63% e 7,16%, respectivamente. O equilíbrio técnico ajustado é de resultado negativo na modalidade do REG/Replan Saldado: de R$ 3,3 bilhões no Saldado e positivo R$ 34,7 bilhões no Não Saldado.
REB
O REB CD (cota dos ativos) alcançou rentabilidade de 8,32% no acumulado do terceiro trimestre. O REB BD (cota dos assistidos) registrou 8,29%. Ambas as cotas superaram a meta de 6,37%. Investimentos em renda fixa e variável, combinada com operações com o participante, foram os responsáveis pela boa performance do plano nas duas modalidades.
Reflexões pertinentes
A estratégia de proteção adotada tem sido a de migrar uma parcela dos recursos da renda variável para ativos de renda fixa, que apresentam em geral taxas de retorno acima da meta, na esteira do ciclo de alta da taxa básica de juros. Há a avaliação de que esse movimento reduz riscos e traz mais estabilidade aos resultados, sobretudo em momentos de oscilações dos mercados.
Ainda que essa estratégia seja compreensível diante desse contexto, faz-se relevante atentar para o fato de que os fundos de pensão, sobretudo aqueles ligados a entidades públicas, como é o caso da Funcef, devem ter papel importante no desenvolvimento de longo prazo do país.
Na apresentação, a Funcef revelou que o trimestre foi muito desafiador, apesar dos números terem mostrados que houve uma certa captação de oportunidades com curto prazo. O foco seguido foi na perspectiva do longuíssimo prazo, como compete a um fundo de pensão.
Hoje, porém, existe uma redução dos investimentos na economia real. Além do mais, os investimentos estruturados, por exemplo, são responsáveis por apenas 0,64% dos praticados pela Funcef. Trata-se do segmento com menor valor investido. Observa-se, além disso, que os investimentos no exterior são incapazes de gerar desenvolvimento para o país, pois os recursos estão sendo transferidos para outras nações.
Em valores, o resultado dos investimentos somou R$ 6,95 bilhões até o terceiro trimestre, o que permitiu que o patrimônio chegasse ao patamar de R$ 100,6 bilhões em recursos investidos, registrando alta de 8,6% em comparação a igual período de 2022. No trimestre, a Funcef também pagou R$ 4,2 bilhões em benefícios para 139,9 mil participantes, mas o desempenho considerado positivo foi puxado pelos investimentos em renda fixa, com rentabilidade de 8,49%.
O balanço do terceiro trimestre de 2023, apresentado nesta terça-feira (28), em Brasília, também aponta que a Funcef se mantém como terceiro maior fundo de pensão do Brasil, face a uma situação em que as entidades fechadas de previdência complementar operam em uma conjuntura de inflação em queda, resultado da melhora do cenário econômico, e oscilações cada vez mais menos frequentes na Bolsa de Valores.
Nos noves primeiros meses de 2023, a rentabilidade acumulada registrou crescimento de 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre do ano, concluindo o mês de setembro com um valor de 7,38%. Esse resultado foi superior à meta atuarial, de 6,37%, e ao IBrX – 100, de 5,50%. Foi inferior, entretanto, à taxa CDI, acumulada em 9,92%. Convém esclarecer que a função do IBrX-100 é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.
Os resultados do terceiro trimestre de 2023 foram impulsionados pelos rendimentos acumulados dos investimentos em renda fixa, os quais apresentaram ganhos de 8,49%. Destaques também foram registrados nas rentabilidades dos “outros investimentos” (11,03%) e de operações com participantes (9,72%). Ambas, verdade seja dita, registraram rentabilidades ainda superiores àquelas da carteira em renda fixa, mas que constituem investimentos de menor dimensão. Houve a presença, pela primeira vez na carteira da Funcef, dos investimentos no exterior, que renderam 2,41% entre julho (quando foram introduzidos) e setembro.
Rentabilidade por segmento
Superou a meta atuarial o desempenho da carteira registrada em “outros investimentos” (11,03%), operações com participantes (9,72%) e renda fixa (8,48%). Performaram em patamar abaixo os investimentos imobiliários (5,62%), investimentos estruturados (5,18%), renda variável (3,61%) e investimentos no exterior (2,41%). Foi registrado ainda um retorno consolidado de 7,38%.
Na apresentação de desempenho do trimestre, a Funcef divulgou a rentabilidade por plano de benefícios. É fato que todos conseguiram superar a meta atuarial e o IBrX. Entre os planos da Fundação, a rentabilidade mais alta foi a do Novo Plano.
Novo Plano
Consolidado, o Novo Plano superou a meta e alcançou rentabilidade de 8,76%. A modalidade CD (cota dos ativos) apresentou um resultado de 8,75%, enquanto a modalidade BD (cota dos assistidos) teve rentabilidade de 8,80%. A média dos planos abertos comparáveis foi de 7,79%. No geral, o Novo Plano registra R$ 31,91 bilhões de recursos garantidores.
O resultado dos planos foi puxado pelos investimentos em renda fixa, que alcançou 8,99% no Novo Plano CD e 8,73% no Novo Plano BD. Operações com participantes no CD (8,29%) e BD (20,96%) renderam também resultados promissores.
REG/Replan Saldado e Não Saldado
REG/Replan Saldado e Não Saldado fecharam o terceiro trimestre acima da meta atuarial, com 6,63% e 7,16%, respectivamente. O equilíbrio técnico ajustado é de resultado negativo na modalidade do REG/Replan Saldado: de R$ 3,3 bilhões no Saldado e positivo R$ 34,7 bilhões no Não Saldado.
REB
O REB CD (cota dos ativos) alcançou rentabilidade de 8,32% no acumulado do terceiro trimestre. O REB BD (cota dos assistidos) registrou 8,29%. Ambas as cotas superaram a meta de 6,37%. Investimentos em renda fixa e variável, combinada com operações com o participante, foram os responsáveis pela boa performance do plano nas duas modalidades.
Reflexões pertinentes
A estratégia de proteção adotada tem sido a de migrar uma parcela dos recursos da renda variável para ativos de renda fixa, que apresentam em geral taxas de retorno acima da meta, na esteira do ciclo de alta da taxa básica de juros. Há a avaliação de que esse movimento reduz riscos e traz mais estabilidade aos resultados, sobretudo em momentos de oscilações dos mercados.
Ainda que essa estratégia seja compreensível diante desse contexto, faz-se relevante atentar para o fato de que os fundos de pensão, sobretudo aqueles ligados a entidades públicas, como é o caso da Funcef, devem ter papel importante no desenvolvimento de longo prazo do país.
Na apresentação, a Funcef revelou que o trimestre foi muito desafiador, apesar dos números terem mostrados que houve uma certa captação de oportunidades com curto prazo. O foco seguido foi na perspectiva do longuíssimo prazo, como compete a um fundo de pensão.
Hoje, porém, existe uma redução dos investimentos na economia real. Além do mais, os investimentos estruturados, por exemplo, são responsáveis por apenas 0,64% dos praticados pela Funcef. Trata-se do segmento com menor valor investido. Observa-se, além disso, que os investimentos no exterior são incapazes de gerar desenvolvimento para o país, pois os recursos estão sendo transferidos para outras nações.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Abril Verde: Dia Mundial da Saúde acende alerta para a saúde física e mental de bancários e bancárias
- Caixa atende reivindicações e volta a custear exames no PCMSO
- Bradesco divulga cronograma da campanha de vacinação contra a gripe
- Campanha de Vacinação contra a Gripe do Santander começa neste sábado (5)
- Trabalhadores vão debater sobre “Trabalho, Meio Ambiente e Transição Justa”
- GT de Junta Médica do Itaú discute melhorias no fluxo de funcionamento
- Trabalhadores vão a Brasília reivindicar redução da jornada e justiça tributária
- Conquista dos trabalhadores: Hospital São Domingos volta atender pela Cassi
- Coletivo Nacional de Segurança do Ramo Financeiro discute regulamentação do Estatuto da Segurança Privada
- Fórum Estadual dos dirigentes sindicais da Caixa debate Saúde, Previdência e Condições de Trabalho
- Critérios sobre Bônus Caixa preocupam empregados
- Itaú: Representação dos trabalhadores cobra mudanças no programa GERA e reajuste da PCR
- Entidades iniciam negociações com o Banco do Brasil para fortalecer a Cassi
- Emprego formal e salários batem recordes no primeiro trimestre de 2025
- Curso de Paternidade Responsável online começa dia 7 de abril, com desconto para sindicalizados!