23/11/2023
COE Santander volta a criticar presidenta mundial do banco
![](https://bancariosdecatanduva.com.br/Store/Uploads/whatsapp-image-2023-11-22-at-154705.jpeg)
Os representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander ficaram muito preocupados com a apresentação realizada pela presidenta mundial do banco espanhol, Ana Botín, na manhã de quarta-feira (22), na Torre Santander, sede do banco espanhol no Brasil. Enquanto a presidenta destacou avanços nos resultados e nos investimentos em tecnologia, o movimento sindical observou a ausência de consideração com os trabalhadores e suas condições de trabalho.
Ana Botín compartilhou informações como o crescimento da carteira de clientes para 9 milhões, aumento da receita em 13% e o aprimoramento do índice de eficiência em 44% em relação ao mercado. Também revelou planos ambiciosos de atingir 40 milhões de clientes até 2025, impulsionando uma abordagem centrada em investimentos globais de R$ 3 bilhões em Tecnologia da Informação.
A ênfase no uso de ferramentas tecnológicas, inteligência artificial e atendimento remoto gerou preocupações entre os representantes sindicais. “Nós enxergamos a necessidade urgente de regulamentação em relação ao uso da inteligência artificial, buscando garantir um atendimento acessível à população e, simultaneamente, melhorar as condições de trabalho dos profissionais do setor financeiro”, afirmou a coordenadora da COE Santander, Wanessa Queiroz.
O investimento do Santander em atendimento digital foi criticado pelo movimento sindical. “A falta de escolha para os clientes, que são direcionados para plataformas digitais sem alternativas, é um desrespeito”, apontou a coordenadora da COE.
Outra preocupação é que o atendimento remoto é feito pela SX Negócios, empresa terceirizada. “É mais uma empresa coligada do grupo Santander que tem crescido, em especial no estado de São Paulo. Porém, se trata de uma fragmentação da categoria bancária. Em outubro, a Justiça condenou o banco Santander, pela terceira vez, por fraudar a contratação de um bancário”, lembrou Wanessa.
A coordenadora da COE ressaltou que, enquanto o Santander busca se posicionar como líder tecnológico global, o movimento sindical destaca a importância de equilibrar o avanço tecnológico com a proteção dos empregos e condições dignas de trabalho.
“No último seminário da Uni Finanças vimos que é praxe do Santander investir muito em tecnologia em todos os países, com tendência de redução de postos de trabalho. O Santander precisa ter responsabilidade social nos países nos quais obtém seu lucro”, lembrou. “O movimento sindical reforça a necessidade de diálogo entre o Santander e os trabalhadores para garantir um futuro equilibrado e sustentável para todos os envolvidos”, completou.
Ana Botín compartilhou informações como o crescimento da carteira de clientes para 9 milhões, aumento da receita em 13% e o aprimoramento do índice de eficiência em 44% em relação ao mercado. Também revelou planos ambiciosos de atingir 40 milhões de clientes até 2025, impulsionando uma abordagem centrada em investimentos globais de R$ 3 bilhões em Tecnologia da Informação.
A ênfase no uso de ferramentas tecnológicas, inteligência artificial e atendimento remoto gerou preocupações entre os representantes sindicais. “Nós enxergamos a necessidade urgente de regulamentação em relação ao uso da inteligência artificial, buscando garantir um atendimento acessível à população e, simultaneamente, melhorar as condições de trabalho dos profissionais do setor financeiro”, afirmou a coordenadora da COE Santander, Wanessa Queiroz.
O investimento do Santander em atendimento digital foi criticado pelo movimento sindical. “A falta de escolha para os clientes, que são direcionados para plataformas digitais sem alternativas, é um desrespeito”, apontou a coordenadora da COE.
Outra preocupação é que o atendimento remoto é feito pela SX Negócios, empresa terceirizada. “É mais uma empresa coligada do grupo Santander que tem crescido, em especial no estado de São Paulo. Porém, se trata de uma fragmentação da categoria bancária. Em outubro, a Justiça condenou o banco Santander, pela terceira vez, por fraudar a contratação de um bancário”, lembrou Wanessa.
A coordenadora da COE ressaltou que, enquanto o Santander busca se posicionar como líder tecnológico global, o movimento sindical destaca a importância de equilibrar o avanço tecnológico com a proteção dos empregos e condições dignas de trabalho.
“No último seminário da Uni Finanças vimos que é praxe do Santander investir muito em tecnologia em todos os países, com tendência de redução de postos de trabalho. O Santander precisa ter responsabilidade social nos países nos quais obtém seu lucro”, lembrou. “O movimento sindical reforça a necessidade de diálogo entre o Santander e os trabalhadores para garantir um futuro equilibrado e sustentável para todos os envolvidos”, completou.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- PREVI: o que você precisa saber sobre a auditoria do TCU
- Eleições Caref no Banco do Brasil: Selma Siqueira vai para o 2º turno
- Coletivo de Mulheres da Contraf-CUT discute planos para mês de março
- Entenda por que as NRs são essenciais para evitar doenças e acidentes no trabalho
- STF volta a julgar revisão da vida toda do INSS
- Saúde Caixa: Relatório atuarial da Caixa aponta aumento de 22,86% nas mensalidades
- Mercantil pagará PLR no dia 25 de fevereiro
- Sindicato lamenta falecimento de Rogério Marques, diretor do Seeb Taubaté e da Fetec-CUT/SP
- Santander: período de adesão para campanha de vacinação contra gripe vai até dia 28
- Entidades orientam votos para as assembleias da Cabesp; confira!
- Economistas rebatem alarmes negativos sobre dívida e déficit nas contas públicas
- Isenção do IR para quem ganha até 5 mil: vamos pressionar o Congresso para aprovação!
- Justiça nega pedido do BB para derrubar tutela antecipada
- Bancos demitem e encerram 2024 na contramão do mercado de trabalho
- Nota de esclarecimento sobre os fatos envolvendo o TCU na auditoria à Previ