22/09/2023
Funcef tem retorno de 75% com venda de participação na empresa Statkraft

A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) anunciou, na última semana, um ganho de 75% com a venda de 100% da sua participação na empresa Statkraft Energias Renováveis S.A (Sker).
Na época do investimento, entre 2009 e 2010, a Funcef aportou R$ 260 milhões no então Fundo de Investimento em Participações CEVIX (Fip Cevix). Com a venda, a Fundação recebeu RS 920 milhões. O lote das ações da venda representa 18,69% do capital da empresa e foi adquirido pelo acionista majoritário, a Statkraft Investimentos Ltda (Skin).
De acordo com Funcef, a decisão de negociar as ações foi motivada pela maturidade da empresa e pela concentração deste ativo nos planos de benefício da Fundação, bem como a oportunidade de realizar ganhos com o resultado no investimento.
Outro fator relevante foi o plano de crescimento da empresa, que demandaria novos aportes dos acionistas. A venda realizada terá um impacto positivo nos planos, especialmente no Reg/Replan Saldado e Novo Plano, nos quais a concentração do ativo é de 63,35% e 24,99%, respectivamente.
Histórico
O Fip Cevix foi um dos primeiros ativos a se enquadrar nos critérios estabelecidos pela Funcef em 2009. Na época, após análise dos cenários macroeconômicos e setoriais da economia, a Fundação estabeleceu premissas para investimentos de longo prazo em segmentos de infraestrutura, setores beneficiados pela expansão do consumo e em áreas nas quais o Brasil detinha vantagem competitiva.
Em 2015, com a saída de um dos sócios, a companhia passou por um processo de reestruturação societária, alterando a sua denominação para Starcraft Energias Renováveis S.A.
A Funcef permaneceu na nova companhia com a mesma participação que detinha, mantendo a governança original. Como parte do acordo, os sócios remanescentes decidiram rever o plano de investimentos de longo prazo, com objetivo de elevar a capacidade de geração da Companhia a 1 Gigawatt (GW) até 2023. Segundo informações da companhia, “a capacidade instalada da SKER no Brasil, entre projetos em construção, em operação e em aquisição, ultrapassará a marca de 1.3 GW”.
Este investimento foi alvo da Comissão Técnica de Apuração (CTA) da Funcef, que subsidiou a Previc, o Ministério Público Federal e o TCU para impor condenações, pesadas multas e outras sanções aos ex-dirigentes, que causam até hoje danos materiais e morais irreversíveis, uma vez que tanto a penalização de suspensão quanto a de inabilitação os afastam por completo do mercado de trabalho.
Na época do investimento, entre 2009 e 2010, a Funcef aportou R$ 260 milhões no então Fundo de Investimento em Participações CEVIX (Fip Cevix). Com a venda, a Fundação recebeu RS 920 milhões. O lote das ações da venda representa 18,69% do capital da empresa e foi adquirido pelo acionista majoritário, a Statkraft Investimentos Ltda (Skin).
De acordo com Funcef, a decisão de negociar as ações foi motivada pela maturidade da empresa e pela concentração deste ativo nos planos de benefício da Fundação, bem como a oportunidade de realizar ganhos com o resultado no investimento.
Outro fator relevante foi o plano de crescimento da empresa, que demandaria novos aportes dos acionistas. A venda realizada terá um impacto positivo nos planos, especialmente no Reg/Replan Saldado e Novo Plano, nos quais a concentração do ativo é de 63,35% e 24,99%, respectivamente.
Histórico
O Fip Cevix foi um dos primeiros ativos a se enquadrar nos critérios estabelecidos pela Funcef em 2009. Na época, após análise dos cenários macroeconômicos e setoriais da economia, a Fundação estabeleceu premissas para investimentos de longo prazo em segmentos de infraestrutura, setores beneficiados pela expansão do consumo e em áreas nas quais o Brasil detinha vantagem competitiva.
Em 2015, com a saída de um dos sócios, a companhia passou por um processo de reestruturação societária, alterando a sua denominação para Starcraft Energias Renováveis S.A.
A Funcef permaneceu na nova companhia com a mesma participação que detinha, mantendo a governança original. Como parte do acordo, os sócios remanescentes decidiram rever o plano de investimentos de longo prazo, com objetivo de elevar a capacidade de geração da Companhia a 1 Gigawatt (GW) até 2023. Segundo informações da companhia, “a capacidade instalada da SKER no Brasil, entre projetos em construção, em operação e em aquisição, ultrapassará a marca de 1.3 GW”.
Este investimento foi alvo da Comissão Técnica de Apuração (CTA) da Funcef, que subsidiou a Previc, o Ministério Público Federal e o TCU para impor condenações, pesadas multas e outras sanções aos ex-dirigentes, que causam até hoje danos materiais e morais irreversíveis, uma vez que tanto a penalização de suspensão quanto a de inabilitação os afastam por completo do mercado de trabalho.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Aposentados do Itaú intensificam mobilização por plano de saúde acessível
- Dia Mundial do Meio Ambiente: um chamado urgente à ação coletiva pelo planeta
- Clube dos Bancários estará fechado para atividades neste domingo (8)
- Mês do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade, respeito e dignidade para todas as idades
- Trabalhadores e bancos se reúnem para discutir critérios do 4º Censo da Diversidade
- Pacto intergeracional de Carlos Vieira: redução de benefícios do REG/Replan aumenta lucro da Caixa em R$ 900 milhões
- Caixa lucra R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025 enquanto reduz agências e postos de trabalho
- Alô, associado! Não perca o tira-dúvidas sobre CPA-10 da Rede do Conhecimento nesta quarta-feira (4)
- Funcef lança pesquisa sobre criação do Plano Família
- PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido
- Bradesco reajusta valor do quilômetro rodado após cobrança das entidades sindicais
- Clube dos Bancários aberto no feriado de Corpus Christi: aproveite o descanso em meio à natureza!
- Fortaleza sediará VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro em novembro
- Consulta pública sobre regulação de redes sociais vai até o dia 17
- Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade