31/08/2023
Direção da Caixa mente sobre término do GT Funções por Minuto

Recentemente, em live com os empregados e em perfis nas redes sociais, dirigentes da Caixa manifestaram-se sobre assuntos relativos às relações trabalhistas no banco e que vinham sendo discutidos em mesa permanente ou em grupos de trabalho. Um destes temas são as demandas relacionadas às funções por minuto, forma criada pela Caixa de pagar menos aos empregados que realizam as atividades de tesoureiro, caixa e de avaliador de penhor.
O grupo de trabalho (GT) teve poucas reuniões e a Caixa paralisou a agenda de encontros. Até o momento, o banco não trouxe propostas às principais demandas dos empregados, entre elas, o retorno efetivo das nomeações para caixa e tesoureiro. A resposta dada pela direção da empresa é a de que estariam “estudando os impactos financeiros” das nomeações.
"Os problemas se acumulam nas agências da Caixa desde que a direção do banco extinguiu as designações efetivas para caixas e tesoureiros, em 2016, e instaurou as funções por minuto. Desvios e acúmulos de função, insegurança, desvalorização e dificuldades para transferências são alguns dos exemplos observados diariamente em quase todas as unidades do banco. Está claro que para sanar esses problemas e para que os empregados voltem a ter condições dignas, é necessário que as designações efetivas sejam retomadas e que as demandas apresentadas pelos representantes dos empregados no GT sejam atendidas", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
Na live e no card publicado por dirigente do banco, foi divulgada uma informação inverídica, de que o GT foi finalizado e que o retorno das nomeações efetivas dependeria de acordos nas ações judiciais, algo que não foi tratado no âmbito do Grupo de Trabalho ou na mesa permanente.
“A postura dos dirigentes da empresa é lamentável. As ações judiciais ocorreram, pois, as decisões da diretoria do banco trouxeram prejuízo aos empregados que, após a intransigência para resolver a situação de forma negociada, não tiveram alternativa senão buscar de forma coletiva, plúrima ou individual, o reconhecimento de seus direitos pelo judiciário. O caminho que a direção precisa tomar é o oposto: se quiserem resolver as ações, precisam reparar as injustiças, atendendo as justas demandas que já foram apresentadas em mesa”, criticou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“Também é revoltante que a direção do banco publique informações que não correspondem a verdade, como ocorreu no caso do anúncio do fim do GT. Uma postura como esta, que causa confusão entre os empregados, merece toda a nossa indignação e, como resposta, precisamos nos mobilizar para que a direção do banco nos trate de forma digna. Nossos representantes na mesa precisam externar nossa indignação e cobrar, do diretor e do vice-presidente de Pessoas, seriedade no processo negocial”, acrescentou Leonardo.
Tony reforçou a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco".
O grupo de trabalho (GT) teve poucas reuniões e a Caixa paralisou a agenda de encontros. Até o momento, o banco não trouxe propostas às principais demandas dos empregados, entre elas, o retorno efetivo das nomeações para caixa e tesoureiro. A resposta dada pela direção da empresa é a de que estariam “estudando os impactos financeiros” das nomeações.
"Os problemas se acumulam nas agências da Caixa desde que a direção do banco extinguiu as designações efetivas para caixas e tesoureiros, em 2016, e instaurou as funções por minuto. Desvios e acúmulos de função, insegurança, desvalorização e dificuldades para transferências são alguns dos exemplos observados diariamente em quase todas as unidades do banco. Está claro que para sanar esses problemas e para que os empregados voltem a ter condições dignas, é necessário que as designações efetivas sejam retomadas e que as demandas apresentadas pelos representantes dos empregados no GT sejam atendidas", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
Na live e no card publicado por dirigente do banco, foi divulgada uma informação inverídica, de que o GT foi finalizado e que o retorno das nomeações efetivas dependeria de acordos nas ações judiciais, algo que não foi tratado no âmbito do Grupo de Trabalho ou na mesa permanente.
“A postura dos dirigentes da empresa é lamentável. As ações judiciais ocorreram, pois, as decisões da diretoria do banco trouxeram prejuízo aos empregados que, após a intransigência para resolver a situação de forma negociada, não tiveram alternativa senão buscar de forma coletiva, plúrima ou individual, o reconhecimento de seus direitos pelo judiciário. O caminho que a direção precisa tomar é o oposto: se quiserem resolver as ações, precisam reparar as injustiças, atendendo as justas demandas que já foram apresentadas em mesa”, criticou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“Também é revoltante que a direção do banco publique informações que não correspondem a verdade, como ocorreu no caso do anúncio do fim do GT. Uma postura como esta, que causa confusão entre os empregados, merece toda a nossa indignação e, como resposta, precisamos nos mobilizar para que a direção do banco nos trate de forma digna. Nossos representantes na mesa precisam externar nossa indignação e cobrar, do diretor e do vice-presidente de Pessoas, seriedade no processo negocial”, acrescentou Leonardo.
Tony reforçou a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco".
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