05/06/2023
Funções por minuto acumulam problemas para empregados da Caixa
Os problemas se acumulam nas agências da Caixa desde que a direção do banco extinguiu as designações efetivas para caixas e tesoureiros, em 2016, e instaurou as funções por minuto. A mudança resultou em muitos reflexos negativos na vida e nos direitos dos empregados que exercem essas funções, de forma efetiva ou não.
Desvios e acúmulos de função, insegurança, desvalorização, dificuldades para transferências, são alguns dos exemplos observados diariamente em quase todas as unidades do banco.
As entidades sindicais bancárias representativas receberam relatos de vários colegas que exercem a função de tesoureiro por prazo e que não recebem o valor da substituição no período de férias, mesmo exercendo essa função, em alguns casos há anos de forma não efetiva.
De acordo com o RH184, para receber o vencimento com a função que exerce por prazo é preciso que seja feita uma solicitação de asseguramento via serviços.caixa. Também é exigida a substituição sem nenhuma interrupção por pelo menos 180 dias no período imediatamente anterior às férias.
Entretanto, a própria CLT prevê que o valor das férias deve ser calculado a partir da média recebida pelo trabalhador nos 12 meses que precederam a concessão.
Se a função minuto foi criada, é porque a Caixa não podia e não pode abrir mão do trabalho realizado por esses trabalhadores, uma vez que as funções de caixa e de tesoureiro continuam imprescindíveis para a empresa. É bastante claro que a única justificativa para a existência das funções por minuto é precarizar o trabalho economizando à custa dos direitos dos trabalhadores, e um exemplo disso é o cálculo da remuneração de férias, que sequer atende o previsto na CLT.
"Na última reunião com a Caixa, o banco se mostrou mais aberto ao debate e já atendeu algumas das demandas apresentadas. Entretanto, ao analisar o fim da função por minuto, disse que depende de uma reorganização da gestão, pois a medida gera impactos financeiros. Vale lembrar que a tradução literal de 'impactos financeiros'' para o banco é pura e simplesmente o pagamento dos direitos históricos conquistados por nossa categoria. Está claro que para sanar esses problemas é necessário o fim das funções temporárias. No dia 23 deste mês teremos novas negociações sobre o tema e é preciso avançar nesses debates, que são de grande interesse dos trabalhadores", destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O diretor reforça a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco", ressalta Tony.
Desvios e acúmulos de função, insegurança, desvalorização, dificuldades para transferências, são alguns dos exemplos observados diariamente em quase todas as unidades do banco.
As entidades sindicais bancárias representativas receberam relatos de vários colegas que exercem a função de tesoureiro por prazo e que não recebem o valor da substituição no período de férias, mesmo exercendo essa função, em alguns casos há anos de forma não efetiva.
De acordo com o RH184, para receber o vencimento com a função que exerce por prazo é preciso que seja feita uma solicitação de asseguramento via serviços.caixa. Também é exigida a substituição sem nenhuma interrupção por pelo menos 180 dias no período imediatamente anterior às férias.
Entretanto, a própria CLT prevê que o valor das férias deve ser calculado a partir da média recebida pelo trabalhador nos 12 meses que precederam a concessão.
Se a função minuto foi criada, é porque a Caixa não podia e não pode abrir mão do trabalho realizado por esses trabalhadores, uma vez que as funções de caixa e de tesoureiro continuam imprescindíveis para a empresa. É bastante claro que a única justificativa para a existência das funções por minuto é precarizar o trabalho economizando à custa dos direitos dos trabalhadores, e um exemplo disso é o cálculo da remuneração de férias, que sequer atende o previsto na CLT.
"Na última reunião com a Caixa, o banco se mostrou mais aberto ao debate e já atendeu algumas das demandas apresentadas. Entretanto, ao analisar o fim da função por minuto, disse que depende de uma reorganização da gestão, pois a medida gera impactos financeiros. Vale lembrar que a tradução literal de 'impactos financeiros'' para o banco é pura e simplesmente o pagamento dos direitos históricos conquistados por nossa categoria. Está claro que para sanar esses problemas é necessário o fim das funções temporárias. No dia 23 deste mês teremos novas negociações sobre o tema e é preciso avançar nesses debates, que são de grande interesse dos trabalhadores", destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O diretor reforça a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco", ressalta Tony.
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