31/03/2023
Sindicato protesta contra fechamento de agência do Bradesco, em Catanduva

De olho apenas no lucro, o Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou recentemente o fechamento de 115 agências. Para denunciar a política gananciosa da empresa à sociedade, os diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região realizaram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (31), em frente a agência Urbana, unidade localizada em Catanduva e que terá suas portas fechadas.
Em comunicado, o banco informou que os fechamentos serão feitos por estratégia da empresa, que os funcionários serão realocados e haverá oportunidade para todos. Parte dessas agências se transformará em Unidades de Negócios, acompanhando o que o banco denomina de “modernização dos serviços”.
“Nossa principal preocupação é com a manutenção dos empregos, pois em muitos momentos essa movimentação que o banco cita acaba resultando em demissões. Dialogamos com a população, explicando os prejuízos para o município, clientes e usuários, e deixamos claro aos trabalhadores da unidade - que estão apreensivos com o anúncio - que estaremos atentos e vigilantes neste processo, tanto no que compete a transferência dos bancários, quanto a adaptação em outro local de trabalho”, explicou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.
“Com toda a lucratividade que tem, o Bradesco não precisava encerrar essas unidades. Pelo contrário, deveria abrir mais agências e contratar mais bancários. Os investimentos deveriam ocorrer não somente no atendimento digital, mas também no presencial, beneficiando a população com atendimento de qualidade e seus trabalhadores, que já sofrem com a sobrecarga de trabalho e as metas abusivas e terão sua segurança ainda mais comprometida no modelo Unidade de Negócios. Funcionárias e funcionários devem denunciar ao Sindicato, por meio de nossos canais de comunicação, qualquer situação anormal”, reforçou o dirigente.
Em comunicado, o banco informou que os fechamentos serão feitos por estratégia da empresa, que os funcionários serão realocados e haverá oportunidade para todos. Parte dessas agências se transformará em Unidades de Negócios, acompanhando o que o banco denomina de “modernização dos serviços”.
“Nossa principal preocupação é com a manutenção dos empregos, pois em muitos momentos essa movimentação que o banco cita acaba resultando em demissões. Dialogamos com a população, explicando os prejuízos para o município, clientes e usuários, e deixamos claro aos trabalhadores da unidade - que estão apreensivos com o anúncio - que estaremos atentos e vigilantes neste processo, tanto no que compete a transferência dos bancários, quanto a adaptação em outro local de trabalho”, explicou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.
“Com toda a lucratividade que tem, o Bradesco não precisava encerrar essas unidades. Pelo contrário, deveria abrir mais agências e contratar mais bancários. Os investimentos deveriam ocorrer não somente no atendimento digital, mas também no presencial, beneficiando a população com atendimento de qualidade e seus trabalhadores, que já sofrem com a sobrecarga de trabalho e as metas abusivas e terão sua segurança ainda mais comprometida no modelo Unidade de Negócios. Funcionárias e funcionários devem denunciar ao Sindicato, por meio de nossos canais de comunicação, qualquer situação anormal”, reforçou o dirigente.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, representando o Sindicato, reúne-se com o banco também nesta sexta-feira (31), em São Paulo, para cobrar o fim do fechamento das agências e das demissões por conta deste processo, além de um programa para requalificação e realocação dos funcionários, como forma de garantia de seus empregos.
O encontro será marcado, ainda, pelo cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022, que prevê o debate sobre as formas de acompanhamento na primeira reunião de 2023, entre as comissões de trabalhadores e os bancos.
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