23/02/2023
Banco do Brasil anuncia novo Código de Ética, ‘com avanços nos conceitos de assédio moral e sexual’
A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, informou que a empresa terá um novo Código de Ética. A previsão é que o documento seja lançado em março, após passar pelas aprovações do Conselho Diretor (CD) e do Conselho de Administração.
“O que temos de informações, adiantadas pela assessoria do banco, é que o Código traz avanços para os conceitos de assédio moral e sexual, com exemplos de histórias reais. O documento também estaria com uma linguagem mais modernizada e humanizada, com foco na diversidade”, destaca a funcionária do BB e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.
A porta-voz dos funcionários do BB lembra também que entre as conquistas obtidas pela categoria, durante a última Campanha Nacional dos Bancários, está a criação de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o combate ao assédio sexual e moral. “O combate a essas violências foi um tema colocado pelos trabalhadores na mesa de negociação com os bancos, durante toda a campanha salarial”, completa Lopes.
Ao anunciar que está sendo desenhado um novo Código de Ética para o banco público, a presidenta do BB afirmou ainda que a sua gestão “não vai tolerar desrespeito, discriminação ou assédio de qualquer natureza” e que haverá a valorização de “diálogo e escuta ativa”.
"O assédio moral estava se tornando, infelizmente, instrumento de gestão do BB, parte da política do banco sob comandos do governo anterior, de negligência com o bem-estar, a saúde e as condições de trabalho da categoria. Nos últimos quatro anos, sofremos com o seu encolhimento. No período, foram fechadas mais de 1.500 agências e reduzido em mais de 10.500 o número de funcionários. As metas, por outro lado, continuaram subindo. Por isso, defendemos a volta do fortalecimento do BB como um banco público, alinhado com o desenvolvimento do país e com condições adequadas de trabalho a todos os funcionários. Isso significa mais respeito, igualdade de oportunidades, equidade de gênero e ferramentas efetivas de combate às práticas de assédio. É o que esperamos da nova gestão e o que seguiremos cobrando. Nesse sentido, a atualização do código de ética, além de um avanço, é sinal de que podemos contar com essa administração mais aberta ao diálogo e as demandas dos trabalhadores", destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (o Sadam).
“Vamos aguardar a publicação do documento e esperamos que, realmente, esteja alinhado às oautas que diversas vezes foram colocadas em discussão com a empresa. O assédio, moral ou sexual, é uma prática que precisa ser coibida de todas as maneiras. Temos que destacar também que a cobrança de metas abusivas, nos últimos anos, contribuiu em muito para a escalada do assédio moral sobre os empregados do BB. Portanto, uma das formas de atacar esse tipo de violência é discutir a forma como as metas e as cobranças sobre elas são decididas pela empresa”, pontua Fernanda Lopes.
“O que temos de informações, adiantadas pela assessoria do banco, é que o Código traz avanços para os conceitos de assédio moral e sexual, com exemplos de histórias reais. O documento também estaria com uma linguagem mais modernizada e humanizada, com foco na diversidade”, destaca a funcionária do BB e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.
A porta-voz dos funcionários do BB lembra também que entre as conquistas obtidas pela categoria, durante a última Campanha Nacional dos Bancários, está a criação de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o combate ao assédio sexual e moral. “O combate a essas violências foi um tema colocado pelos trabalhadores na mesa de negociação com os bancos, durante toda a campanha salarial”, completa Lopes.
Ao anunciar que está sendo desenhado um novo Código de Ética para o banco público, a presidenta do BB afirmou ainda que a sua gestão “não vai tolerar desrespeito, discriminação ou assédio de qualquer natureza” e que haverá a valorização de “diálogo e escuta ativa”.
"O assédio moral estava se tornando, infelizmente, instrumento de gestão do BB, parte da política do banco sob comandos do governo anterior, de negligência com o bem-estar, a saúde e as condições de trabalho da categoria. Nos últimos quatro anos, sofremos com o seu encolhimento. No período, foram fechadas mais de 1.500 agências e reduzido em mais de 10.500 o número de funcionários. As metas, por outro lado, continuaram subindo. Por isso, defendemos a volta do fortalecimento do BB como um banco público, alinhado com o desenvolvimento do país e com condições adequadas de trabalho a todos os funcionários. Isso significa mais respeito, igualdade de oportunidades, equidade de gênero e ferramentas efetivas de combate às práticas de assédio. É o que esperamos da nova gestão e o que seguiremos cobrando. Nesse sentido, a atualização do código de ética, além de um avanço, é sinal de que podemos contar com essa administração mais aberta ao diálogo e as demandas dos trabalhadores", destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (o Sadam).
“Vamos aguardar a publicação do documento e esperamos que, realmente, esteja alinhado às oautas que diversas vezes foram colocadas em discussão com a empresa. O assédio, moral ou sexual, é uma prática que precisa ser coibida de todas as maneiras. Temos que destacar também que a cobrança de metas abusivas, nos últimos anos, contribuiu em muito para a escalada do assédio moral sobre os empregados do BB. Portanto, uma das formas de atacar esse tipo de violência é discutir a forma como as metas e as cobranças sobre elas são decididas pela empresa”, pontua Fernanda Lopes.
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