17/10/2022
Procura pelo consignado do Auxílio Brasil lota agências e sobrecarrega empregados, que sequer têm dotação para HE. Caixa precisa reduzir metas dos demais itens do Conquiste

Nos últimos dias, os empregados da Caixa passaram a lidar com uma nova demanda, criada à toque de caixa pelo governo federal e pela direção do banco, que é o crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. A procura por informações e pela contratação explodiu, especialmente nas regiões que concentram mais atendimento social que, normalmente, já sofrem com falta de estrutura.
A demanda, que em parte das unidades é comparável àquela do período do pagamento do Auxílio Emergencial, está mobilizando parcela significativa da força de trabalho das agências. Até mesmo gerentes PJ estão realizando os atendimentos.
A direção da empresa, porém, parece ignorar o fato, já que não ofereceu qualquer suporte para os empregados. A Vired não reduziu as metas dos itens que compõem o Conquiste para refletir à atual condição das agências, as unidades não receberam mais empregados ou, sequer, tiveram dotação para realização de horas extras. Nem ao menos foi definido um calendário escalonando os atendimentos, para buscar minimamente organizar a demanda.
“Mesmo no pagamento do Auxílio Emergencial, quando a população necessitava urgentemente dos recursos para garantir sua subsistência, havia um calendário para tentar organizar o fluxo de clientes na unidade. O que justifica a direção da empresa não ter feito o mesmo agora, já que o acesso a este produto não é tão urgente como foi o pagamento do Auxílio Emergencial? Vamos cobrar a direção do banco a redução das metas, aumento na dotação das horas extras e que faça, de fato, gestão, para implementar ferramentas que organizem o fluxo de clientes nas unidades”, relatou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
"O único banco 100% público com atuação nacional, e que ficou responsável pelo atendimento social durante a pandemia, perdeu mais de 16 mil postos de trabalho desde 2014, o que está aumentando a sobrecarga para os empregados e a insatisfação da população, enquanto a cobrança por metas só aumenta. Os empregados da Caixa nunca se furtaram ao compromisso com o povo brasileiro, mas merecem segurança, respeito às condições de trabalho e reconhecimento. Assédio moral e metas abusivas devem ser denunciadas ao Sindicato por meio do nosso canal de denúncias, sob sigilo absoluto, para que a gente possa atuar para interrompê-las", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e também da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
A demanda, que em parte das unidades é comparável àquela do período do pagamento do Auxílio Emergencial, está mobilizando parcela significativa da força de trabalho das agências. Até mesmo gerentes PJ estão realizando os atendimentos.
A direção da empresa, porém, parece ignorar o fato, já que não ofereceu qualquer suporte para os empregados. A Vired não reduziu as metas dos itens que compõem o Conquiste para refletir à atual condição das agências, as unidades não receberam mais empregados ou, sequer, tiveram dotação para realização de horas extras. Nem ao menos foi definido um calendário escalonando os atendimentos, para buscar minimamente organizar a demanda.
“Mesmo no pagamento do Auxílio Emergencial, quando a população necessitava urgentemente dos recursos para garantir sua subsistência, havia um calendário para tentar organizar o fluxo de clientes na unidade. O que justifica a direção da empresa não ter feito o mesmo agora, já que o acesso a este produto não é tão urgente como foi o pagamento do Auxílio Emergencial? Vamos cobrar a direção do banco a redução das metas, aumento na dotação das horas extras e que faça, de fato, gestão, para implementar ferramentas que organizem o fluxo de clientes nas unidades”, relatou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
"O único banco 100% público com atuação nacional, e que ficou responsável pelo atendimento social durante a pandemia, perdeu mais de 16 mil postos de trabalho desde 2014, o que está aumentando a sobrecarga para os empregados e a insatisfação da população, enquanto a cobrança por metas só aumenta. Os empregados da Caixa nunca se furtaram ao compromisso com o povo brasileiro, mas merecem segurança, respeito às condições de trabalho e reconhecimento. Assédio moral e metas abusivas devem ser denunciadas ao Sindicato por meio do nosso canal de denúncias, sob sigilo absoluto, para que a gente possa atuar para interrompê-las", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e também da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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