02/08/2022
De aumento de salário ao acúmulo de cargos: Pedro Guimarães usava sua posição de poder em benefício próprio

O marketing que Pedro Guimarães usava para enaltecer sua gestão como presidente da Caixa escondia a realidade: sua administração não era baseada na ética e na meritocracia como ele dizia. Desde que saiu do Banco Público - após inúmeras denúncias de assédio sexual -, várias irregularidades da sua gestão estão vindo à tona.
Dentre essas irregularidades, estão as que faziam o 'Tio Patinhas' da Caixa querer nadar em dinheiro público todos os meses. De acordo com a o site Metrópoles, Guimarães tentou aumentar em quase 44% o seu próprio salário quando era presidente do Banco Público. Afinal de contas, ganhar R$ 56,1 mil por mês era muito pouco. Ele tinha que ganhar R$ 80,8 mil mensais.
No entanto, para ele conseguir esse aumento de salário, o ministro da Economia Paulo Guedes precisaria autorizar. O Metrópoles conta que a proposta de reajuste salarial passou por diferentes instâncias internas, mas acabou não sendo aprovada.
Além de Guimarães, os vice-presidentes e diretores executivos da Caixa também ganhariam um gordo reajuste salarial. Segundo apurou o Metrópoles, o salário mensal dos vice-presidentes saltaria de R$ 50,2 para R$ 74,1 mil (mais 47,9%) e o dos diretores executivos passaria de R$ 41,8 mil para R$ 61,7 mil (mais 47,6%).
Acumulador de cargos
Além de correr atrás de um aumento de salário, Guimarães gostava de acumular cargos e ganhava muito dinheiro por isso. Durante o seu mandato como presidente da Caixa, ele chegou a fazer parte de mais de 18 conselhos de administração, de acordo com levantamento do site Metrópoles. Sua remuneração mensal - acrescida pelos R$ 56 mil como presidente do Banco Público - poderia ultrapassar R$ 200 mil.
Em áudios que já foram divulgados também pelo site Metrópoles, Guimarães se mostrava enfurecido com uma mudança no regimento interno da Caixa, que limitava a participação dele e de outros executivos nos conselhos. “Pu* que pariu, isso é tão ridículo, cara. Me mato de trabalhar que nem um filho da pu* do ca* elevado à décima quinta para nego só me fu*”, disse o ex-presidente da Caixa.
Para ele, a mudança no Estatuto Social da Caixa foi exclusivamente para prejudicá-lo. Com medo da situação vazar para a imprensa, o ex-presidente da Caixa até disse que ia devolver os salários recebidos desde a aprovação dessa mudança no Estatuto. Ou seja, desde novembro de 2021.
"Eu vou devolver, claro que vou devolver. Já que eu vou ficar um ou dois meses ganhando mais, eu vou devolver, R$ 100, R$ 200 mil reais. [...] Está me custando dinheiro", disse Guimarães, indignado.
Dentre essas irregularidades, estão as que faziam o 'Tio Patinhas' da Caixa querer nadar em dinheiro público todos os meses. De acordo com a o site Metrópoles, Guimarães tentou aumentar em quase 44% o seu próprio salário quando era presidente do Banco Público. Afinal de contas, ganhar R$ 56,1 mil por mês era muito pouco. Ele tinha que ganhar R$ 80,8 mil mensais.
No entanto, para ele conseguir esse aumento de salário, o ministro da Economia Paulo Guedes precisaria autorizar. O Metrópoles conta que a proposta de reajuste salarial passou por diferentes instâncias internas, mas acabou não sendo aprovada.
Além de Guimarães, os vice-presidentes e diretores executivos da Caixa também ganhariam um gordo reajuste salarial. Segundo apurou o Metrópoles, o salário mensal dos vice-presidentes saltaria de R$ 50,2 para R$ 74,1 mil (mais 47,9%) e o dos diretores executivos passaria de R$ 41,8 mil para R$ 61,7 mil (mais 47,6%).
Acumulador de cargos
Além de correr atrás de um aumento de salário, Guimarães gostava de acumular cargos e ganhava muito dinheiro por isso. Durante o seu mandato como presidente da Caixa, ele chegou a fazer parte de mais de 18 conselhos de administração, de acordo com levantamento do site Metrópoles. Sua remuneração mensal - acrescida pelos R$ 56 mil como presidente do Banco Público - poderia ultrapassar R$ 200 mil.
Em áudios que já foram divulgados também pelo site Metrópoles, Guimarães se mostrava enfurecido com uma mudança no regimento interno da Caixa, que limitava a participação dele e de outros executivos nos conselhos. “Pu* que pariu, isso é tão ridículo, cara. Me mato de trabalhar que nem um filho da pu* do ca* elevado à décima quinta para nego só me fu*”, disse o ex-presidente da Caixa.
Para ele, a mudança no Estatuto Social da Caixa foi exclusivamente para prejudicá-lo. Com medo da situação vazar para a imprensa, o ex-presidente da Caixa até disse que ia devolver os salários recebidos desde a aprovação dessa mudança no Estatuto. Ou seja, desde novembro de 2021.
"Eu vou devolver, claro que vou devolver. Já que eu vou ficar um ou dois meses ganhando mais, eu vou devolver, R$ 100, R$ 200 mil reais. [...] Está me custando dinheiro", disse Guimarães, indignado.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Campanha Nacional: conheça os eixos temáticos dos debates das conferências regionais e estaduais
- Inscrições abertas para o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Conferência Livre de Mulheres Trabalhadoras da CUT-SP destaca desafios da autonomia econômica feminina no Brasil
- Saúde dos bancários em foco: Sindicato participa de seminário sobre NR-1
- Coletivo Nacional de Segurança Bancária debate propostas para reforçar a proteção nas agências
- Contraf-CUT, Fenaban e Ceert avançam nos debates para o 4º Censo da Diversidade
- Contraf-CUT reforça luta da categoria na 113ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho da OIT
- Sindicalistas das Américas e da Espanha denunciam ataques do Santander aos direitos dos bancários e às representações sindicais
- Dia Nacional de Luta mobilizará empregados por reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa
- Folga assiduidade: bancários têm até 31 de agosto para usufruí-la
- Banco do Brasil abre canal para tratar casos excepcionais de compensação de horas negativas da Covid-19
- COE Itaú cobra banco sobre fechamento de agências, metas do GERA e segurança nos espaços de negócios
- Sindicato convoca para assembleia que elegerá delegação à 17ª Plenária Estadual da CUT/SP
- Funcef inicia o prazo da prova de vida para os nascidos em junho
- OIT reconhece importância de combater a precarização do trabalho em plataformas digitais