12/05/2022
PSO volta a atormentar funcionários do Banco do Brasil
Os funcionários do Banco do Brasil voltam a reclamar da Plataforma de Suporte Operacional (PSO), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências. As PSOs funcionam nas cidades com cinco ou mais agências. “Os funcionários das PSOs representam uma parcela significativa dos funcionários do BB e têm demandado os sindicatos com suas sugestões, críticas e questionamentos quanto à condição de trabalho diária”, afirmou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
“Os caixas estão recebendo como meta acabarem com eles mesmos. Eles precisam reduzir cada vez mais o número de autenticações, para isso são orientados a ficarem nas salas de autoatendimento convencendo os clientes e usuários a não utilizarem seus serviços”, relatou Fukunaga.
Dirigentes revelam que a loucura não acaba por aí. O Conexão continua completamente desconexo da realidade: esteira digital, resgate de DJO, arquivo zero, suprimento de numerário, compensação até as 9h30, ambiência, abertura de chamados, e, obviamente, as vendas, são algumas das muitas atribuições dos GEMODs. No caso da esteira digital, que é a conferência de documentos de contas abertas pela internet, exige-se como meta 25 contas por funcionário, sim, meta de abertura de contas pela internet.
Para o movimento sindical, a irresponsabilidade com a saúde física e mental dos funcionários é tanta que não é raro esbarrar com Gerentes de Módulo correndo de uma agência para outra quando um deles está de férias. Ou seja, um dos delírios no PSO é a onipresença de seus funcionários, relatam dirigentes.
"Muito se viu durante a implantação dos projetos pilotos do PSO, que fez o Movimento Sindical ficar com pé atrás em relação ao sistema. Agora, ele volta a atormentar os funcionários. A alteração de jornada e local de trabalho a todo o momento, com número insuficiente de funcionários para atender às demandas das agências, traz insegurança. O BB está colocando uma agência dentro da outra, para obter mais competitividade junto à concorrência! Porém, é uma forma de segmentar e dividir ainda mais o quadro de funcionários, prejudicando também o relacionamento no local de trabalho", acrescenta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
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