14/07/2021

Gestão de Guimarães não encaminha soluções para fornecimento de tíquete alimentação



Desde a mudança da empresa responsável por prestar serviço de fornecer o cartão de benefício dos auxílios alimentação e refeição, os empregados da Caixa estão enfrentando diversos problemas para usufruir de fato dos auxílios. A cobertura insuficiente da rede credenciada, a ausência do emissor nos aplicativos de delivery, e a impossibilidade de uso do cartão nos pagamentos online são alguns dos problemas mais frequentes, mas não os únicos. Até mesmo o uso em locais já credenciados não tem sido tarefa fácil.

Após diversas reuniões com as áreas da Caixa relacionadas com o processo, e até mesmo com representantes da empresa, no intuito de apontar os problemas relatados e reivindicar melhorias na prestação de serviços, as entidades representativas realizaram uma consulta junto aos empregados e buscou “benchmarks” com outras entidades públicas que tinham a mesma empresa como prestadora de serviço, identificando que um dos problemas (talvez o principal) foram os requisitos do edital, inferiores à necessidade dos empregados. Desta forma, as entidades realizaram nova reunião com a Geber para apresentar o resultado deste trabalho e as propostas para que a empresa encaminhe a solução.

Na reunião, os representantes da Caixa informaram que, por conta de prazos, talvez não fosse possível realizar um novo edital neste ano, mas se comprometeram a avaliar a possibilidade e responder às entidades. Em seguida, os representantes das entidades encaminharam à Geber itens da norma da empresa que fala sobre licitações, que indicariam a possibilidade de realizar novo edital. Até agora, os representantes da empresa não se manifestaram a respeito.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta que as entidades sindicais demonstraram ao representantes da matriz da empresa que os critérios estabelecidos no edital são insuficientes para as necessidades dos empregados, e que foram indicados caminhos para que eles refaçam o processo licitatório. "O banco precisa se lembrar que os vales são direitos conquistados pelos empregados e, ao fazer uma licitação com um padrão que não garanta que todos eles possam utilizá-los no dia a dia, está cerceando esse direito, que é obrigação da Caixa assegurar. Estamos cobrando que tomem providências e e encontrem uma solução efetiva para essa situação que seja benéfica aos trabalhadores".
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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